Uso de sedativos em idosos: preditor de queda e fratura de fêmur entre idosos atendidos em um ambulatório de geriatria.
Ano de defesa: | 2022 |
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Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
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Departamento: |
FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49477 |
Resumo: | O uso de sedativos benzodiazepínicos e sedativos relacionados aos benzodiazepínicos (z-drogas) em geriatria é discutido na literatura por envolver mais riscos que benefícios nessa população, incluindo a ocorrência de quedas e fraturas. O presente estudo tem como objetivo investigar a utilização de sedativos entre idosos atendidos em ambulatório privado de geriatria em Belo Horizonte (MG), bem como sua associação com quedas e fraturas de fêmur. Trata-se de estudo longitudinal, no qual foi descrita a prevalência de uso de benzodiazepínicos e z-drogas entre idosos (60 anos ou mais) e avaliada sua associação com a incidência de queda e fratura por meio de regressão logística. Foram incluídos no estudo 7.821 idosos, com maioria feminina (72,5%), idade média de 77,5 anos e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20) médio de 16,5 pontos. A prevalência de uso de sedativos em geral foi de 6,19%, sendo 4,48% de benzodiazepínicos e 1,98% de z-drogas. Os medicamentos sedativos mais utilizados foram clonazepam (29,0%), zolpidem (28,6%) e alprazolam (23,4%). Relatou-se queda para 182 idosos (2,33%), com incidência maior entre usuários de sedativos (4,34; p=0,002; OR=1,94 ajustada por sexo, idade e IVCF-20) e de benzodiazepínicos (5,14%; p<0,001; OR=2,28) do que entre não usuários (2,19%). Identificou-se fratura de fêmur em 33 idosos (0,42%), sendo mais frequente entre usuários de sedativos (1,03%; p=0,032; OR=2,57) e de benzodiazepínicos (1,43%; p=0,003; OR=3,45) do que entre não usuários (0,38%). Conclui-se que a incidência de quedas e fraturas de fêmur em idosos possui associação com o uso de medicamentos sedativos, em especial os benzodiazepínicos. |
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Mariana Martins Gonzaga do Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/4157162836464120Antônio Ignácio de Loyola FilhoEstevão Alves Vallehttp://lattes.cnpq.br/3341697322697510Nelson Machado do Carmo Júnior2023-02-02T17:18:02Z2023-02-02T17:18:02Z2022-11-24http://hdl.handle.net/1843/49477O uso de sedativos benzodiazepínicos e sedativos relacionados aos benzodiazepínicos (z-drogas) em geriatria é discutido na literatura por envolver mais riscos que benefícios nessa população, incluindo a ocorrência de quedas e fraturas. O presente estudo tem como objetivo investigar a utilização de sedativos entre idosos atendidos em ambulatório privado de geriatria em Belo Horizonte (MG), bem como sua associação com quedas e fraturas de fêmur. Trata-se de estudo longitudinal, no qual foi descrita a prevalência de uso de benzodiazepínicos e z-drogas entre idosos (60 anos ou mais) e avaliada sua associação com a incidência de queda e fratura por meio de regressão logística. 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Conclui-se que a incidência de quedas e fraturas de fêmur em idosos possui associação com o uso de medicamentos sedativos, em especial os benzodiazepínicos.The use of benzodiazepine sedatives and benzodiazepine-related sedatives (zdrugs) in geriatrics is discussed in the literature because it involves more risks than benefits in this population, including the occurrence of falls and fractures. The present study aims to investigate the use of sedatives among older people attended at a private geriatrics outpatient clinic in Belo Horizonte (MG), as well as its association with falls and femoral fractures. This is a longitudinal study, in which the prevalence of benzodiazepines and z-drugs use among older people was described and their association with the incidence of falls and fractures was evaluated using logistic regression. A total of 7,821 elderly people were included in the study, most of them female (72.5%), mean age of 77.5 years and an average Clinical Functional Vulnerability Index (IVCF-20) of 16.5 points. The prevalence of use of sedatives in general was 6.19%, with 4.48% of benzodiazepines and 1.98% of z-drugs. The most used sedative drugs were clonazepam (29.0%), zolpidem (28.6%) and alprazolam (23.4%). Fall was reported for 182 patients (2.33%), with a higher incidence among sedative users (4.34; p=0.002; OR=1.94 adjusted for gender, age and IVCF-20) and benzodiazepines (5.14%; p<0.001; OR=2.28) than among non-users (2.19%). Femoral fractures were identified in 33 patients (0.42%), being more frequent among users of sedatives (1.03%; p=0.032; OR=2.57) and benzodiazepines (1.43%; p= 0.003; OR=3.45) than among non-users (0.38%). It is concluded that the incidence of falls and femoral fractures in the elderly is associated with the use of sedative drugs, especially benzodiazepines.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia FarmaceuticaUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAIdososHipnóticos e sedativosBenzodiazepinasAcidentes por quedasFraturas do fêmurEstudos longitudinaisUso de sedativos em idosos: preditor de queda e fratura de fêmur entre idosos atendidos em um ambulatório de geriatria.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALUso de sedativos em idosos_versão final.pdfUso de sedativos em idosos_versão final.pdfapplication/pdf514954https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49477/1/Uso%20de%20sedativos%20em%20idosos_vers%c3%a3o%20final.pdf7f1d86fe5b5911111c59bcfe1742f2feMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49477/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/494772023-02-02 14:18:03.032oai:repositorio.ufmg.br:1843/49477TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-02T17:18:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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