A presença feminina na Escolinha do Parque: trajetória de vida de ex- alunas de Guignard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alessandra Amaral Andrade
Orientador(a): Ana Maria de Oliveira Galvao
Banca de defesa: Ines Assuncao de Castro Teixeira, Eliane Marta Santos Teixeira Lopes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Feminino
Educação
Escola Guignard
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-858RVE
Resumo: Esta pesquisa investigou as trajetórias de vida de três mulheres que, nas décadas de 1940 e 1950, freqüentaram, em Belo Horizonte, o Curso Livre de Desenho e Pintura, também conhecido como Escolinha do Parque, ministrado pelo artista e professor fluminense Alberto da Veiga Guignard (1896-1962). Fazendo uso da metodologia da história oral, mais especificamente do relato oral de vida, buscou-se, a partir das narrativas construídas nos momentos de entrevista, analisar algumas passagens de suas socializações familiares, escolares e em outros espaços, bem como suas formações e atuações artísticas iniciais, acompanhando seus percursos até meados dos anos 1960. Com trajetórias próximas em alguns pontos e distantes em outros, a maneira de contá- las, entretanto, indicou uma elaboração narrativa comum: a busca de elementos que ajudassem a explicar por que se tornaram artistas plásticas e professoras de arte, lugares que escolheram para se produzir, atribuindo um sentido às suas histórias individuais. O modo como essas mulheres contam suas histórias, tendo em vista o reconhecimento que possuem (ou não) no meio artístico belo-horizontino e nacional, atualmente, indicou, ainda, os usos que fazem do passado, sendo possível falar tanto de uma reafirmação quanto de uma reconstrução dessas trajetórias.
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