Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nayana Flamini Arantes Gomes lattes
Orientador(a): Maria do Carmo Pereira Nunes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/45807
Resumo: INTRODUÇÃO: A regurgitação mitral (RM) é a anormalidade valvar mais comum na cardiopatia reumática (CR) frequentemente associada à estenose. Embora o mecanismo da RM na CR seja primário, a sobrecarga crônica de volume com remodelamento do átrio esquerdo (AE) pode contribuir para o desenvolvimento de RM secundária sobreposta, influenciando a progressão da RM. Este estudo avaliou a incidência e os preditores de progressão da RM em pacientes com CR. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com CR e acometimento valvar mitral com RM leve ou moderada associada à estenose mitral de gravidade variável. O desfecho primário foi progressão da RM, definido como um aumento de um grau na gravidade da RM do momento da inclusão até o último ecocardiograma de acompanhamento. O risco de progressão da RM foi estimado considerando a presença de riscos competitivos. RESULTADOS: O estudo incluiu 539 pacientes, idade de 46,2 ± 12 anos e 83% do sexo feminino. Em um tempo médio de acompanhamento de 4,2 anos (intervalo interquartílico: 1,2 a 6,9 anos), 54 pacientes (10%) apresentaram progressão da RM com incidência de 2,4 eventos de progressão por 100 pacientes-ano. Os preditores de progressão da RM pelo modelo de Cox foram idade (razão de risco ajustada [HR] 1,541, IC 95% 1,222 - 1,944) e volume do AE (HR 1,137, IC 95% 1,054 - 1,226). Ao considerar a análise de risco competitivo, a direção da associação foi semelhante para a taxa (modelo Cox) e incidência (modelo Fine-Gray) de progressão da RM. No modelo com volume do AE, a fibrilação atrial (FA) deixou de ser um preditor de progressão da RM. No subgrupo de pacientes em ritmo sinusal, 59 tiveram início de FA durante o seguimento, o que foi associado à progressão da RM (HR 2,682; IC 95% 1,133 - 6,350). CONCLUSÕES: Em pacientes com CR e amplo espectro de gravidade da RM, a progressão da RM ocorre ao longo do tempo, predita pela idade e volume do AE. O átrio esquerdo aumentado pode desempenhar um papel na ligação entre a RM primária e secundária em pacientes com CR.
id UFMG_5d16089563b94f74ddd955b92e6cc407
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/45807
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Maria do Carmo Pereira Nuneshttp://lattes.cnpq.br/7052421532116243http://lattes.cnpq.br/2884018207394271Nayana Flamini Arantes Gomes2022-09-30T15:40:58Z2022-09-30T15:40:58Z2022-02-18http://hdl.handle.net/1843/45807INTRODUÇÃO: A regurgitação mitral (RM) é a anormalidade valvar mais comum na cardiopatia reumática (CR) frequentemente associada à estenose. Embora o mecanismo da RM na CR seja primário, a sobrecarga crônica de volume com remodelamento do átrio esquerdo (AE) pode contribuir para o desenvolvimento de RM secundária sobreposta, influenciando a progressão da RM. Este estudo avaliou a incidência e os preditores de progressão da RM em pacientes com CR. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com CR e acometimento valvar mitral com RM leve ou moderada associada à estenose mitral de gravidade variável. O desfecho primário foi progressão da RM, definido como um aumento de um grau na gravidade da RM do momento da inclusão até o último ecocardiograma de acompanhamento. O risco de progressão da RM foi estimado considerando a presença de riscos competitivos. RESULTADOS: O estudo incluiu 539 pacientes, idade de 46,2 ± 12 anos e 83% do sexo feminino. Em um tempo médio de acompanhamento de 4,2 anos (intervalo interquartílico: 1,2 a 6,9 anos), 54 pacientes (10%) apresentaram progressão da RM com incidência de 2,4 eventos de progressão por 100 pacientes-ano. Os preditores de progressão da RM pelo modelo de Cox foram idade (razão de risco ajustada [HR] 1,541, IC 95% 1,222 - 1,944) e volume do AE (HR 1,137, IC 95% 1,054 - 1,226). Ao considerar a análise de risco competitivo, a direção da associação foi semelhante para a taxa (modelo Cox) e incidência (modelo Fine-Gray) de progressão da RM. No modelo com volume do AE, a fibrilação atrial (FA) deixou de ser um preditor de progressão da RM. No subgrupo de pacientes em ritmo sinusal, 59 tiveram início de FA durante o seguimento, o que foi associado à progressão da RM (HR 2,682; IC 95% 1,133 - 6,350). CONCLUSÕES: Em pacientes com CR e amplo espectro de gravidade da RM, a progressão da RM ocorre ao longo do tempo, predita pela idade e volume do AE. O átrio esquerdo aumentado pode desempenhar um papel na ligação entre a RM primária e secundária em pacientes com CR.INTRODUCTION: Mitral regurgitation (MR) is the most common valve abnormality in rheumatic heart disease (RHD) often associated with stenosis. Although the mechanism by which MR develops in RHD is primary, longstanding volume overload with left atrial (LA) remodeling may trigger the development of secondary MR, which can impact on overall progression of MR. This study aims to assess the incidence and predictors of MR progression in patients with RHD. METHODS: Consecutive RHD patients with non-severe MR associated with any degree of mitral stenosis were selected. The primary endpoint was progression of MR, which was defined as an increase of one grade in MR severity from baseline to the last follow-up echocardiogram. Risk of MR progression was estimated accounting for competing risks. RESULTS: The study included 539 patients, age of 46.2 ± 12 years and 83% were women. At a mean follow-up time of 4.2 years (IQR: 1.2 to 6.9 years), 54 patients (10%) displayed MR progression with an overall incidence of 2.4 per 100 patient-years. Predictors of MR progression by the Cox model were age (adjusted hazard ratio [HR] 1.541, 95% CI 1.222 - 1.944), and LA volume (HR 1.137, 95% CI 1.054 - 1.226). By considering competing risk analysis, the direction of the association was similar for the rate (Cox model) and incidence (Fine-Gray model) of MR progression. In the model with LA volume, atrial fibrillation (AF) was no longer a predictor of MR progression. In the subgroup of patients in sinus rhythm, 59 had onset of AF during follow-up, which was associated with progression of MR (HR 2.682; 95% CI 1.133 - 6.350). CONCLUSIONS: In RHD patients with a full spectrum of MR severity, progression of MR occurs over time predicted by age and LA volume. Left atrial enlargement may play a role in the link between primary and secondary MR in RHD patients.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINACardiopatia ReumáticaInsuficiência da Valva MitralÁtrios do CoraçãoEstenose da Valva MitralFibrilação AtrialProgressão da DoençaCardiopatia reumáticaRegurgitação mitralProgressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Progressão_RM_CR.pdfTese_Progressão_RM_CR.pdfapplication/pdf1808579https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45807/1/Tese_Progress%c3%a3o_RM_CR.pdf82b5410f47ea3c89fb1e73a1d500e35dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45807/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/458072022-09-30 12:40:58.393oai:repositorio.ufmg.br:1843/45807TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-30T15:40:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
title Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
spellingShingle Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
Nayana Flamini Arantes Gomes
Cardiopatia reumática
Regurgitação mitral
Cardiopatia Reumática
Insuficiência da Valva Mitral
Átrios do Coração
Estenose da Valva Mitral
Fibrilação Atrial
Progressão da Doença
title_short Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
title_full Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
title_fullStr Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
title_full_unstemmed Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
title_sort Progressão da regurgitação mitral na cardiopatia reumática: incidência, fatores associados e impacto nos desfechos clínicos
author Nayana Flamini Arantes Gomes
author_facet Nayana Flamini Arantes Gomes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria do Carmo Pereira Nunes
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7052421532116243
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2884018207394271
dc.contributor.author.fl_str_mv Nayana Flamini Arantes Gomes
contributor_str_mv Maria do Carmo Pereira Nunes
dc.subject.por.fl_str_mv Cardiopatia reumática
Regurgitação mitral
topic Cardiopatia reumática
Regurgitação mitral
Cardiopatia Reumática
Insuficiência da Valva Mitral
Átrios do Coração
Estenose da Valva Mitral
Fibrilação Atrial
Progressão da Doença
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Cardiopatia Reumática
Insuficiência da Valva Mitral
Átrios do Coração
Estenose da Valva Mitral
Fibrilação Atrial
Progressão da Doença
description INTRODUÇÃO: A regurgitação mitral (RM) é a anormalidade valvar mais comum na cardiopatia reumática (CR) frequentemente associada à estenose. Embora o mecanismo da RM na CR seja primário, a sobrecarga crônica de volume com remodelamento do átrio esquerdo (AE) pode contribuir para o desenvolvimento de RM secundária sobreposta, influenciando a progressão da RM. Este estudo avaliou a incidência e os preditores de progressão da RM em pacientes com CR. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com CR e acometimento valvar mitral com RM leve ou moderada associada à estenose mitral de gravidade variável. O desfecho primário foi progressão da RM, definido como um aumento de um grau na gravidade da RM do momento da inclusão até o último ecocardiograma de acompanhamento. O risco de progressão da RM foi estimado considerando a presença de riscos competitivos. RESULTADOS: O estudo incluiu 539 pacientes, idade de 46,2 ± 12 anos e 83% do sexo feminino. Em um tempo médio de acompanhamento de 4,2 anos (intervalo interquartílico: 1,2 a 6,9 anos), 54 pacientes (10%) apresentaram progressão da RM com incidência de 2,4 eventos de progressão por 100 pacientes-ano. Os preditores de progressão da RM pelo modelo de Cox foram idade (razão de risco ajustada [HR] 1,541, IC 95% 1,222 - 1,944) e volume do AE (HR 1,137, IC 95% 1,054 - 1,226). Ao considerar a análise de risco competitivo, a direção da associação foi semelhante para a taxa (modelo Cox) e incidência (modelo Fine-Gray) de progressão da RM. No modelo com volume do AE, a fibrilação atrial (FA) deixou de ser um preditor de progressão da RM. No subgrupo de pacientes em ritmo sinusal, 59 tiveram início de FA durante o seguimento, o que foi associado à progressão da RM (HR 2,682; IC 95% 1,133 - 6,350). CONCLUSÕES: Em pacientes com CR e amplo espectro de gravidade da RM, a progressão da RM ocorre ao longo do tempo, predita pela idade e volume do AE. O átrio esquerdo aumentado pode desempenhar um papel na ligação entre a RM primária e secundária em pacientes com CR.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-30T15:40:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-30T15:40:58Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-02-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/45807
url http://hdl.handle.net/1843/45807
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45807/1/Tese_Progress%c3%a3o_RM_CR.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45807/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 82b5410f47ea3c89fb1e73a1d500e35d
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801677364566949888