Regulação do consumo de dietas com diferentes relações de energia: proteína pelo bagre neotropical Lophiosilurus alexandri

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fabio Aremil Costa dos Santos lattes
Orientador(a): Paula Adriane Perez Ribeiro lattes
Banca de defesa: Felipe Guedes de Araujo, Galileu Cravatto Veras, Rodrigo Fortes da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: VET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/31062
Resumo: Investigou-se o efeito de diferentes relações energia:proteína no consumo voluntário de ração pelo bagre Lophiosilurus alexandri, com o objetivo de avaliar seu comportamento alimentar. Dois ensaios foram realizados. No primeiro experimento foram utilizados 16peixes, distribuídos em 16 tanques, aos quais foi permitido selecionar uma entre duas dietas encapsuladas oferecidas (24% vs 42% de proteína bruta ou relação energia:proteína de 0,068 vs 0,041 MJ g-1 ). Para o segundo experimento, seis grupos experimentais foram delineados, com aumentos sucessivos de proteína, para avaliar a seleção da dieta pelo método de autoalimentação: Grupo 1 - 24% de proteína bruta x 30% de proteína bruta; G2 - 24% x 36%; G3 - 24% x 42%; G4 - 30% x 36%; G5 - 30% x 42%; e G6 - 36% x 42%. Estes grupos tiveram as seguintes relações energia:proteína (E:P, em MJ g−1 proteína): G1 - 0,068 x 0,057; G2 - 0,068 x 0,048; G3 - 0,068 x 0,041; G4 - 0,057 x 0,048; G5 - 0,057 x 0,041; e G6 - 0,048 x 0,041. Os dados de seleção de dieta foram transformados em arcsen (√) e então submetidos ao teste t de Student. As médias de proteína (g/kg de peso vivo), energia:proteína (energia MJ/g proteínabruta/kg peso vivo) e energia (energia MJ/kg peso vivo) foram submetidas à ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Os resultados do primeiro experimento revelaram uma clara preferência pela dieta contendo 42% de proteína bruta e relação energia:proteína de 0,041 MJ g−1 de proteína (p<0,05). Mesmo com ausência de percepção de sabor, o peixe retornou ao padrão inicial de seleção depois que o conteúdo das cápsulas foi alterado. O experimento 2 revelou que com dietas contendo menos de 30% de proteína bruta (G1), os peixes selecionaram dietas com maior energia (p<0,05). Nos grupos G4 e G6 os animais exibiram um padrão pouco claro de seleção da dieta, provavelmente, em função da estreita faixa de opção de nutrientes ou pelos requerimentos de proteína e energia terem sido atendidos pelas dietas. Animais dos grupos G2, G3 e G5 escolheram dietas com maior teor de proteína (p<0,05), mesmo após 13 serem trocadas entre os alimentadores. Os animais mantiveram o padrão de ingestão de proteína no G4 (de 36 a 38% ou 20 g/ peso corporal) e consumo de energia (8,42 MJ kg- 1 ), para todos os tratamentos. Com base no comportamento alimentar de L. alexandri, no presente estudo, conclui-se que a relação energia:proteína escolhida pelos animais é de aproximadamente 0,028 MJ g-1 de proteína.
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Para o segundo experimento, seis grupos experimentais foram delineados, com aumentos sucessivos de proteína, para avaliar a seleção da dieta pelo método de autoalimentação: Grupo 1 - 24% de proteína bruta x 30% de proteína bruta; G2 - 24% x 36%; G3 - 24% x 42%; G4 - 30% x 36%; G5 - 30% x 42%; e G6 - 36% x 42%. Estes grupos tiveram as seguintes relações energia:proteína (E:P, em MJ g−1 proteína): G1 - 0,068 x 0,057; G2 - 0,068 x 0,048; G3 - 0,068 x 0,041; G4 - 0,057 x 0,048; G5 - 0,057 x 0,041; e G6 - 0,048 x 0,041. Os dados de seleção de dieta foram transformados em arcsen (√) e então submetidos ao teste t de Student. As médias de proteína (g/kg de peso vivo), energia:proteína (energia MJ/g proteínabruta/kg peso vivo) e energia (energia MJ/kg peso vivo) foram submetidas à ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Os resultados do primeiro experimento revelaram uma clara preferência pela dieta contendo 42% de proteína bruta e relação energia:proteína de 0,041 MJ g−1 de proteína (p<0,05). Mesmo com ausência de percepção de sabor, o peixe retornou ao padrão inicial de seleção depois que o conteúdo das cápsulas foi alterado. O experimento 2 revelou que com dietas contendo menos de 30% de proteína bruta (G1), os peixes selecionaram dietas com maior energia (p<0,05). Nos grupos G4 e G6 os animais exibiram um padrão pouco claro de seleção da dieta, provavelmente, em função da estreita faixa de opção de nutrientes ou pelos requerimentos de proteína e energia terem sido atendidos pelas dietas. Animais dos grupos G2, G3 e G5 escolheram dietas com maior teor de proteína (p<0,05), mesmo após 13 serem trocadas entre os alimentadores. Os animais mantiveram o padrão de ingestão de proteína no G4 (de 36 a 38% ou 20 g/ peso corporal) e consumo de energia (8,42 MJ kg- 1 ), para todos os tratamentos. Com base no comportamento alimentar de L. alexandri, no presente estudo, conclui-se que a relação energia:proteína escolhida pelos animais é de aproximadamente 0,028 MJ g-1 de proteína.The effect of different energy to protein ratios on voluntary feed intake was investigated in the carnivorous catfish Lophiosilurus alexandri, a species recently introduced into Brazilian aquaculture. Two experimental trials were performed. The first trial involved 16 fish distributed among 16 tanks, which were allowed to select one of two experimental encapsulated diets (24% vs 42% of crude protein or E:P of 0.068 x 0.041 MJ g - ¹ protein). The objective was to isolate sensorial influence on the choice of diet. For the second trial,six experimental groups were designed with successive increases in protein to evaluate diet selection by the self-feeding method: Group 1 - 24% of crude protein x 30% of crude protein; G2 - 24% x 36%; G3 - 24% x 42%; G4 - 30% x 36%; G5 - 30% x 42%; and G6 - 36% x 42%. These groups had the following energy to protein ratios (E:P MJ g-¹ protein): G1 – 0.068 x 0.057; G2 – 0.068 x 0.048; G3 – 0.068 x 0.041; G4 – 0.057 x 0.048; G5 – 0.057 x 0.041; and G6 – 0.048 x 0.041. Data were subjected to Levene's test for homoscedasticity and the Shapiro-Wilk test for normality. Diet selection data were arcsin (√) transformed and then subjected to the Student T test. Mean protein (g / kg of BW), energy: protein (MJ energy / g crude protein / kg BW) and energy (MJ energy / kg BW) consumption were submitted to ANOVA and Tukey test. Statistical significance was considered at P<0.05. The results of Trial 1 revealed a clear preference for diet with 42% crude protein and an energy to protein ratio of 0.041 MJ g-¹ protein (P<0.05); even with the absence of taste the fish returned to the initial pattern of selection after the contents of the capsules were changed. Trial 2 revealed that with diets containing less than 30% crude protein (G1), the fish selected diets with higher energy (P<0.05). In G2 and G6 the fish exhibited an unclear pattern of diet selection probably due to the narrow range of nutrient options or because the requirements for protein and energy were met by the diets, respectively. For the G2, G3 and G5, fish choose diets with higherprotein content (P<0.05), even after the diets were switched between feeders. The animals kept the protein intake pattern from G4 (~36-38% or 20g/BW) and energy consumption (8.42 MJ kg-1 ) for all treatments. In conclusion, levels of voluntary protein and energy intake depend on the availability or range of dietary nutrients. Based on the feeding behavior of L. alexandri in the present study, we infer that the target E:P is around 0.028 MJ g-¹ protein.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIAAuto seleçãoNutriçãoComportamento alimentarProteínaProduçãoRegulação do consumo de dietas com diferentes relações de energia: proteína pelo bagre neotropical Lophiosilurus alexandriinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Fabio Aremil Costa dos Santos .pdfDissertação Fabio Aremil Costa dos Santos .pdfapplication/pdf2779566https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31062/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Fabio%20Aremil%20Costa%20dos%20Santos%20.pdf22c7ac9f8afa179553a7b0dc5d70dd91MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31062/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação Fabio Aremil Costa dos Santos .pdf.txtDissertação Fabio Aremil Costa dos Santos .pdf.txtExtracted texttext/plain90370https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31062/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Fabio%20Aremil%20Costa%20dos%20Santos%20.pdf.txtd2d53ae0f022d9b10c18c36ae1e2f50bMD531843/310622019-11-20 03:22:31.517oai:repositorio.ufmg.br:1843/31062TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-20T06:22:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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