Efeito de protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares na resposta eletromiográfica
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
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Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9JFHFG |
Resumo: | A manipulação da duração da repetição em treinamentos de força pode interferir nas respostas eletromiográficas. Se diferentes configurações da duração das ações musculares em protocolos de treinamento com mesma duração da repetição também podem alterar essas respostas ainda necessita ser investigado. O objetivo do presente estudo foi comparar a amplitude do sinal eletromiográfico entre as séries e entre os protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares e mesma duração da repetição. Participaram desse estudo dezessete voluntários do sexo masculino que praticavam musculação continuamente há pelo menos seis meses. Nas sessões de coleta 1 e 2 os indivíduos realizaram testes de uma repetição máxima (1RM) no exercício supino guiado. Nas sessões 3, 4 e 5 foram executados protocolos de treinamento no supino guiado constituídos de três séries de seis repetições a 60% de 1RM e pausa de três minutos entre as séries. Os protocolos de treinamento possuíram diferentes durações das ações musculares (Protocolo 2-4: 2s de concêntrica e 4s de excêntrica; protocolo 3-3: 3s de concêntrica e 3s de excêntrica e protocolo 4-2: 4s de concêntrica e 2s de excêntrica). A ordem de realização dos protocolos foi determinada de forma aleatória e balanceada. A amplitude do sinal eletromiográfico de cada repetição para os músculos peitoral maior e tríceps braquial foi quantificada pela integral do sinal eletromiográfico normalizada (iEMG) obtida pela média das repetições realizadas em cada série dos protocolos de treinamento. Para o peitoral maior, o protocolo 4-2 apresentou maior iEMG normalizada do que os protocolos 3-3 e 2-4. Para o tríceps braquial, os protocolos 4-2 e 3-3 apresentaram maior iEMG normalizada que o protocolo 2-4. Em ambos os protocolos houve um aumento na iEMG normalizada no decorrer das séries. Os resultados desse estudo mostraram que um protocolo de treinamento com maior tempo sob tensão na ação muscular concêntrica induz à um aumento na iEMG normalizada dos músculos peitoral maior e tríceps braquial, quando os protocolos com maiores diferenças na duração dessa ação foram comparados. Quando protocolos com menor diferença na duração da ação muscular concêntrica foram comparados, a resposta na iEMG normalizada foi diferente para os músculos peitoral maior e tríceps braquial. |
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Mauro Heleno ChagasSergio Teixeira da FonsecaBruno Pena CoutoCinara Gonçalves Costa2019-08-11T20:29:43Z2019-08-11T20:29:43Z2012-03-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9JFHFGA manipulação da duração da repetição em treinamentos de força pode interferir nas respostas eletromiográficas. Se diferentes configurações da duração das ações musculares em protocolos de treinamento com mesma duração da repetição também podem alterar essas respostas ainda necessita ser investigado. O objetivo do presente estudo foi comparar a amplitude do sinal eletromiográfico entre as séries e entre os protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares e mesma duração da repetição. Participaram desse estudo dezessete voluntários do sexo masculino que praticavam musculação continuamente há pelo menos seis meses. Nas sessões de coleta 1 e 2 os indivíduos realizaram testes de uma repetição máxima (1RM) no exercício supino guiado. Nas sessões 3, 4 e 5 foram executados protocolos de treinamento no supino guiado constituídos de três séries de seis repetições a 60% de 1RM e pausa de três minutos entre as séries. Os protocolos de treinamento possuíram diferentes durações das ações musculares (Protocolo 2-4: 2s de concêntrica e 4s de excêntrica; protocolo 3-3: 3s de concêntrica e 3s de excêntrica e protocolo 4-2: 4s de concêntrica e 2s de excêntrica). A ordem de realização dos protocolos foi determinada de forma aleatória e balanceada. A amplitude do sinal eletromiográfico de cada repetição para os músculos peitoral maior e tríceps braquial foi quantificada pela integral do sinal eletromiográfico normalizada (iEMG) obtida pela média das repetições realizadas em cada série dos protocolos de treinamento. Para o peitoral maior, o protocolo 4-2 apresentou maior iEMG normalizada do que os protocolos 3-3 e 2-4. Para o tríceps braquial, os protocolos 4-2 e 3-3 apresentaram maior iEMG normalizada que o protocolo 2-4. Em ambos os protocolos houve um aumento na iEMG normalizada no decorrer das séries. Os resultados desse estudo mostraram que um protocolo de treinamento com maior tempo sob tensão na ação muscular concêntrica induz à um aumento na iEMG normalizada dos músculos peitoral maior e tríceps braquial, quando os protocolos com maiores diferenças na duração dessa ação foram comparados. Quando protocolos com menor diferença na duração da ação muscular concêntrica foram comparados, a resposta na iEMG normalizada foi diferente para os músculos peitoral maior e tríceps braquial.The manipulation of the duration of the repetition in strength training may influence the electromyographic responses. It still remains to be investigated whether different settings of the duration of muscle actions in training protocols with the same duration of the repetition could also change these responses. The aim of this study was to compare the electromyographic signal amplitude among sets and among training protocols with different durations of muscle actions and same duration of the repetition. Nineteen male volunteers with at least six months in strength training took part in this study. In the experimental sessions 1 and 2 subjects performed tests of one repetition maximum (1RM) in Smith machine bench press. In the experimental sessions 3, 4 and 5, three training protocols were performed in the Smith machine bench press, characterized by three sets of six repetitions at 60% of one repetition maximum (1RM) and three minutes of rest interval among sets. The training protocols presented different durations of muscle actions (Protocol 2-4: 2s for concentric and 4s for eccentric; Protocol 3-3: 3s for concentric and 3s for eccentric; Protocol 4-2: 4s for concentric and 2s for eccentric). The protocols were randomly and balanced assigned over the experimental sessions. The electromyographic signal amplitude of each repetition to the muscles pectoralis major and triceps brachii was quantified by the integral of the normalized electromyographic signal obtained by the average of repetitions performed in each set of the training protocols. For the pectoralis major, the protocol 4-2 showed higher normalized iEMG than the protocols 3-3 and 2-4. For the triceps brachii, protocols 4-2 and 3-3 showed higher normalized iEMG than the protocol 2-4. In both protocols, there was an increase in iEMG during the sets. The results of this study showed that a training protocol with greater time under tension in concentric muscle action induces an increased normalized iEMG of the pectoralis major and triceps when the protocols with the biggest differences in the duration of this action were compared. When protocols with smallest differences in the duration of the concentric muscle action were compared, the response of the normalized iEMG was different for the pectoralis major and triceps brachii.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTreinamento com pesoEletromiografiaMusculaçãoEfeito agudoEletromiografiaAção muscular concêntricaDuração da repetiçãoAção muscular excêntricaEfeito de protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares na resposta eletromiográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_cinara.pdfapplication/pdf692471https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9JFHFG/1/disserta__o_cinara.pdf36a54f5bcc84450e1d8a446a6a768483MD51TEXTdisserta__o_cinara.pdf.txtdisserta__o_cinara.pdf.txtExtracted texttext/plain78000https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9JFHFG/2/disserta__o_cinara.pdf.txt17953a84826b60c49c41ae0457afd09bMD521843/BUOS-9JFHFG2019-11-14 04:57:32.256oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9JFHFGRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:57:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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