Avaliação de protocolos de varreduras por tomografia computadorizada de cabeça de recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Giovanni Antonio Paiva Oliveira
Orientador(a): Arno Heeren de Oliveira
Banca de defesa: Arnaldo Prata Mourao Filho, Danilo Chagas Vasconcelos, Priscila do Carmo Santana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AHNLSY
Resumo: A tomografia computadorizada é o exame de radiodiagnóstico que mais contribui com a deposição de dose na população. Por isso, a redução das doses utilizadas nesses exames tornou-se muito importante, principalmente para pacientes pediátricos que têm uma expectativa de vida maior do que o restante da população. O objetivo desse trabalho é comparar as doses geradas em varreduras de tomografia de cabeça de Recém-Nascidos em relação ao paciente adulto em três tomógrafos computadorizados. Foram utilizados dois objetos simuladores de cabeça em formato cilíndrico e fabricados em polimetilmetacrilato (PMMA), sendo um com características de paciente adulto e outro de Recém-Nascido. As varreduras foram realizadas em tomógrafos multicorte, sendo dois da marca GE, e um terceiro da marca Philips. O objeto simulador de recém-nascido foi desenvolvido para o percentil cefálico de 34,54 cm, dimensão esta equivalente à cabeça de um recém-nascido masculino de 14 dias e feminino de 28 dias, e para dimensão do objeto simulador de cabeça adulto padrão. Foram comparadas as doses recebidas pelo objeto simulador Recém-Nascido com o objeto simulador adulto e entre os tomógrafos. Nas varreduras realizadas nos três tomógrafos o objeto simulador Recém-Nascido recebeu maiores doses que o objeto simulador adulto. O maior valor de dose registrado foi de 40,06 mGy para o objeto simulador de Recém-Nascido e de 30,83 mGy para o objeto simulador adulto, portanto um aumento de 29,93% de dose para o paciente recém-nascido. Os resultados encontrados permitem avaliar que para a geração de imagens com o mesmo objetivo diagnóstico o índice de dose volumétrico, apresentou maior dose no objeto simulador de recém-nascido comparado com o valor medido no objeto simulador adulto nos três tomógrafos.
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