Processamento de um aço ARBL no laminador de tiras a quente da CST visando atender a norma API 5L, Grau X70

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Everaldo Antonio Caldeira
Orientador(a): Paulo Roberto Cetlin
Banca de defesa: Dagoberto Brandao Santos, Paulo Jose Modenesi, Paulo de Tarso Lourenço
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8DGK9X
Resumo: Com o comissionamento do seu laminador de tiras a quente, a CST iniciou o desenvolvimento de bobinas a quente para aplicação em tubos para gasodutos e oleodutos. Em atendimento à demanda por aços de alta resistência, que possibilitam a redução da espessura da parede dos tubos sem a redução da pressão de operação dos dutos, foi dado início ao desenvolvimento de bobinas a quente do aço API 5L - X70 naCST. Visando o desenvolvimento do aço API 5L - X70, tomou-se como base um aço ARBL, microligado com Nb-V-Ti, e produzidas 900 toneladas de placas deste aço na aciaria da CST. Na etapa de laminação das placas no laminador de tiras a quente da CST, foidefinida uma estratégia de processamento termomecânico controlado, visando maximizar os mecanismos de refino de grão, endurecimento por precipitação e transformações de fase e obter uma microestrutura adequada aos requisitos da aplicação. Também estudaram-se, os efeitos da temperatura de acabamento e da temperatura de bobinamento na microestrutura e nas propriedades mecânicas do aço.A utilização das técnicas acima descritas permitiu desenvolver o aço API 5L - X70 com espessura de 9,47mm. Os resultados dos experimentos mostraram um aumento da resistência mecânica do material com o abaixamento da temperatura de acabamento. Apesar do aumento da fração de ferrita acicular no material, provocado pelo abaixamento da temperatura de bobinamento, observado nas amostras selecionadas para as análises metalográficas, não se mediu um aumento na resistência mecânica do aço com o abaixamento da temperatura de bobinamento.
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