Efeito da fixação do polo inferior do baço e da secção da membrana peritoneal gastroesplênica na vitalidade do remanescente da esplenectomia subtotal em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fernanda Alves Mendonça
Orientador(a): Tarcizo Afonso Nunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9UJFF5
Resumo: A esplenectomia total está sendo cada vez mais evitada, devido aos riscos advindos da ressecção completa do baço. A esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior (ESTPI) é a técnica mais recentemente descrita com a intenção de preservar o parênquima esplênico. Objetivo: verificar a vitalidade do polo inferior do baço, após ESTPI com ou sem fixação do polo inferior ao estômago e com secção total da membrana peritoneal gastroesplênica. Método: foram utilizados 60 ratos wistar, machos, com peso entre 280 e 320 g, distribuídos randomicamente em três grupos: grupo 1 - ESTPI (n=20), grupo 2 - ESTPI com fixação do polo inferior do baço na região do corpo gástrico (n=20), grupo 3 - ESTPI com secção da membrana peritoneal gastroesplênica (n=20). No 45º dia pós-operatório extirpou-se o polo inferior do baço e avaliou-se macroscopicamente a viabilidade por meio da coloração, forma, tamanho, aspecto da superfície, tecido necrótico, fibrótico e aderências; e microscopicamente pela presença de necrose, infiltrado inflamatório, proliferação vascular e fibrose. Os cálculos estatísticos foram realizados pelo programa Biostat 5.0 e utilizados: o teste t de student, a análise de variância (ANOVA), o teste de Kruskal Wallis e o teste exato de Fisher. O valor de p0,05 foi considerado significante. Resultados: na avaliação das alterações macroscópicas do polo inferior do baço entre os três grupos, verificou-se que não houve diferença significante entre eles. Na avaliação microscópica, constatou-se que não houve diferença quanto à necrose e à inflamação, porém a fibrose foi mais frequente no grupo 3 que no grupo 1 (85% no grupo 1, 95% no grupo 2 e 80% no grupo 3) (p0,05). Conclusão: a vitalidade do polo inferior do baço após a ESTPI não é alterada pela fixação do mesmo no estômago ou quando se secciona a membrana peritoneal gastroesplênica.
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