Programas e ações de capacitação para Startups e Spin-Offs: um estudo comparativo entre universidades brasileira e portuguesa

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Amanda dos Santos da Paixão
• Orientador(a): Allan Claudius Queiroz Barbosa
• Banca de defesa: Reginaldo de Jesus Carvalho Lima
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
• Departamento: FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Ecossistema Empreendedor; Ecossistema Empreendedor Universitário; Startups; Spin-offs
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/33341

O objetivo desta dissertação foi o de analisar como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade do Porto (UP) se organizam, a partir de suas estruturas, na capacitação de startups e spin-offs universitários, visando compreender os elementos presentes em tal capacitação e a relação entre eles. Adotou-se como método o estudo de caso múltiplo com a finalidade de realizar uma análise descritiva comparativa entre as Universidades. As principais fontes da coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas. Inicialmente, foram realizadas visitas ao Parque Tecnológico da Universidade de Porto (UPTEC), estrutura responsável pelos processos de capacitação das empresas nascentes, junto a um grupo de pesquisadores com o intuito de conhecer a sua estrutura física e funcionamento para então definir melhor os entrevistados. Posteriormente, realizaram-se três entrevistas com as gestoras do Parque. No âmbito da UFMG, as entrevistas iniciaram-se na Coordenadoria de Transferência e Inovação (CTIT) para, assim como no UPTEC, compreender o funcionamento e as competências do órgão na prática e, em seguida, definir o restante dos entrevistados. Nas demais estruturas de apoio ao empreendedorismo e à inovação da instituição, realizaram-se entrevistas com dirigentes e agentes de inovação e empreendedorismo. Por fim, para análise dos resultados, partiu-se de uma pré-análise, em que as entrevistas foram transcritas integralmente e organizadas em um texto livre. Em um segundo momento, foram separadas pelas categorias de grupos estratégicos definidos de acordo com as respostas obtidas para, em seguida, agrupar-se os resultados. No que tange a resultados, a partir deles foi possível inferir que a UP apresenta maior robustez e mecanismos de capacitação e geração de empreendimentos voltados a startups. Apesar de não haver uma relação sólida entre as estruturas internas de apoio ao empreendedorismo e inovação da Universidade, o UPTEC é um importante arranjo institucional de conexão e partilha de conhecimento entre a UP e o mercado que contribui no desenvolvimento econômico e social da região, terceira missão da universidade. A UFMG passa por um período de reestruturação. A instituição desenvolvia ações de apoio e incentivo à capacitação de startups e spin-offs a partir de suas estruturas centrais. No entanto, essas ações foram descontinuadas e, atualmente, a Universidade conta com a parceria de atores externos na capacitação das empresas nascentes que não atendem, exclusivamente, aos interesses da instituição.