Imaginator: um sistema de realidade virtual para o auxílio no tratamento de transtornos de processamento sensorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Henrique Souza Rossi
Orientador(a): Renato Antonio Celso Ferreira
Banca de defesa: Raquel Oliveira Prates, Adriano César Machado Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/JCES-AVKNUY
Resumo: O problema da Desordem de Integração Sensorial (DIS), que impede indivíduos processem, de maneira organizada e integrem os diversos estímulos provindos dos nossos sentidos, causa consequências graves na maneira como esse indivíduos percebe o ambiente ao seu redor e a forma em que interage com ele e seus integrantes. O tratamento dessa desordem é realizado mediante o uso de equipamentos especializados em estimular os sentidos, de maneira individual ou em conjunto, para que o cérebro aprenda a organizá-los e integrá-los . Uma revisão da literatura, indicou que a realidade virtual (RV) vem sendo utilizada amplamente no âmbito terapêutico para tratamento de diversos distúrbios e doenças por meio dos vários equipamentos existentes no mercado vídeo games, óculos de realidade virtual, captadores de movimento, dentre outros. Até onde sabemos, não existem trabalhos publicados que utilizem a realidade virtual no tratamento da DIS, embora existam trabalhos que utilizem a RV para distúrbios que possuem sintomas da DIS, como o autismo e dispraxia, distúrbios de ansiedade, reabilitação motora, ou para auxílio no tratamento de doenças específicas de um único sentido, como a doença de Ménire no vestibular.No contexto da DIS, este presente trabalho apresenta uma solução de realidade virtual um simulador de montanha russa, que utiliza os movimentos da cabeça captados através do Oculus Rift a ser aplicada no tratamento DIS. Nosso objetivo é verificar se o uso de jogos digitais baseados em realidade virtual possui relevância neste tratamento por meio de seu uso na estimulação e integração dos diversos sistemas sensoriais. Para validar o potencial de uso no tratamento, convidamos 5 terapeutas ocupacionais que utilizaram o sistema durante 15 dias em seus tratamentos. Os resultados da pesquisa indicam que uso do nosso sistema foi útil no tratamento da DIS, pois, além dos terapeutas terem relatado indícios de estímulo aos 5 sentidos (visual, vestibular, olfativo, tato e proprioceptivo), eles também relataram indícios de relaxamento, maior concentração e mudanças de comportamento em pacientes que o utilizaram. Vale ressaltar que o sistema causou algumas reações adversas durante a utilização e não houve qualquer acidente relacionado ao uso.
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