Quimiocinas e citocinas urinárias no transplante renal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Andre Barreto Pereira
Orientador(a): Nilton Alves de Rezende
Banca de defesa: Roberto Pecoits Filho, Katia de Paula Farah
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7N8GQW
Resumo: Introducao: O transplante renal e hoje a melhor forma de tratamento ao paciente com doenca renal cronica dependente de dialise. O aumento da sobrevida do enxerto e um desafio continuo, necessitando muitas vezes de biopsias renais para o diagnostico de lesoes ocultas. Metodos menos agressivos de monitoramento da funcao do enxerto renal saonecessarios. Objetivos: Avaliar a funcao renal e os niveis urinarios de quimiocinas e citocinas em pacientes transplantados renais aos 30, 90 e 300 dias apos o transplante. Casuistica e Metodos: Foram avaliados 22 pacientes transplantados renais e 9 individuos higidos. Avaliada a funcao renal e a concentracao em urina de 24 horas de RANTES/CCL5, MIP-1¿/CCL3, MCP-1/CCL2, IL1-RA, sTNFR1, sTNFR2, IP-10/CXCL10e IL-8/CXCL8 em pacientes transplantados renais aos 30, 90 e 300 dias apos o transplante, e nos controles em unico momento. Realizadas avaliacoes de acordo com o tipo de doador, e presenca ou nao de rejeicao ou infeccao por citomegalovirus (CMV). Consideracoes eticas: Este trabalho foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais ETIC numero 490/05 Resultados: No grupo total de transplantados (GT), houve menores niveis de MIP-1¿/CCL3 entre 30 e 300 dias (p: 0,0248). No grupo com doadores vivos (Gdv) detectaram-se menores niveis de sTNFR1 (p: 0,0445) e MCP-1/CCL2 (p: 0,0452) entre 30 e 300 dias. Aqueles pacientes com rejeicao aguda ou infeccao pelo CMV (G1) apresentaram menoresniveis de MIP-1¿/CCL3 entre 90 e 300 dias (p:0,048). No GT, aos 30 dias de transplante, houve uma correlacao da funcao renal com o MIP-1¿/CCL3 (r:-0,46 p:0,0284) e IL-8/CXCL8 (r:-0,66 p:0,0008). A funcao renal aos 90 dias correlacionou-se com o MIP-1¿/CCL3 aos 300dias (r:-0,72 p:0,026). No grupo sem rejeicao aguda ou infeccao por CMV, MIP-1¿/CCL3 apresentou boa correlacao com a funcao renal aos 90 dias (r:-0,6 p:0,0302). Aqueles com doadores vivos (Gdv) apresentaram correlacao significativa do sTNFR2 aos 30 dias com afuncao renal aos 300 dias (r:-0,57 p:0,039). No Gdf, IL-1Ra correlacionou-se aos 30 dias (r:0,84 p:0,0043) e aos 90 dias (r:0,77 e p:0,0133) com a funcao renal aos 300 dias. Gdv apresentou maiores niveis de MCP-1/CCL2 aos 30 dias em relacao a Gdf (p:0,0390). G1apresentou menores niveis de MIP-1¿/CCL3 aos 90 dias em relacao a G2. Conclusao: MIP-1¿/CCL3, IL-8/CXCL8, sTNFR2 e IL-1Ra apresentaram boa correlacao com a funcao renal em algum dos periodos pos transplante. MIP-1¿/CCL3, MCP- 1/CCL2 e sTNFR1 alteraram durante o seguimento dos pacientes transplantados de diferentes formas de acordo com a presenca de RA, infeccao pelo CMV e tipo de doador. RANTES e IP-10/CXCL10 urinarios foram constantes nestes pacientes estudados. Quimiocinas e citocinas urinarias podem ser biomarcadores urinarios para transplantados renais no futuro.
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Avaliada a funcao renal e a concentracao em urina de 24 horas de RANTES/CCL5, MIP-1¿/CCL3, MCP-1/CCL2, IL1-RA, sTNFR1, sTNFR2, IP-10/CXCL10e IL-8/CXCL8 em pacientes transplantados renais aos 30, 90 e 300 dias apos o transplante, e nos controles em unico momento. Realizadas avaliacoes de acordo com o tipo de doador, e presenca ou nao de rejeicao ou infeccao por citomegalovirus (CMV). Consideracoes eticas: Este trabalho foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais ETIC numero 490/05 Resultados: No grupo total de transplantados (GT), houve menores niveis de MIP-1¿/CCL3 entre 30 e 300 dias (p: 0,0248). No grupo com doadores vivos (Gdv) detectaram-se menores niveis de sTNFR1 (p: 0,0445) e MCP-1/CCL2 (p: 0,0452) entre 30 e 300 dias. Aqueles pacientes com rejeicao aguda ou infeccao pelo CMV (G1) apresentaram menoresniveis de MIP-1¿/CCL3 entre 90 e 300 dias (p:0,048). 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MIP-1¿/CCL3, MCP- 1/CCL2 e sTNFR1 alteraram durante o seguimento dos pacientes transplantados de diferentes formas de acordo com a presenca de RA, infeccao pelo CMV e tipo de doador. RANTES e IP-10/CXCL10 urinarios foram constantes nestes pacientes estudados. Quimiocinas e citocinas urinarias podem ser biomarcadores urinarios para transplantados renais no futuro.Background: Nowadays, renal transplantion is considered the best treatment for patients with end stage renal disease. To extend the renal allograft survival remains to be a challenge. Sometimes the diagnosis of an injured graft is made only with the biopsy. Harmless diagnosis tools to monitor the renal allograft are necessary. Aims: To study the renal function and urinary cytokines and chemokines of renal transplanted patients at 30, 90 and 300 days after the transplant Methods: We evaluate 22 renal transplanted patients and 9 gender and agematchedhealthy controls. We measured renal function and urinary levels RANTES/CCL5, MIP-1á/CCL3, MCP-1/CCL2, IL1-Ra, sTNFR1, sTNFR2, IP-10/CXCL10 and IL-8/CXCL8 in the transplanted patients at 30, 90 and 300 days after the transplant, and in the controls at one time. Evaluations were based on the type of donor, and the presence of rejection orcytomegalovirus (CMV) infection. Ethics issues: The study was approved by the ethic committee of our institution. Informed consent was obtained from all participants. Results: In the total group of transplanted patients (GT), MIP-1á/CCL3 levels reduced from 30 to 300 days (p: 0,0248). In the living donors group (Gdv), sTNFR1 (p: 0,0445) and MCP-1/CCL2 (p: 0,0452) levels were smaller in 300 days than in 30 days. Those patients with acute rejection or CMV infection (G1) showed lower levels of MIP-1á/CCL3 at 300 days than at 90 days (p:0,048). MIP-1á/CCL3 (r:-0,46 p:0,0284) and IL-8/CXCL8 (r:-0,66 p:0,0008) levels showed a significant correlation with renal function at 30 days after transplant, in the GT. The renal function at 90 days correlated with MIP-1á/CCL3 levels at 300 days (r:-0,72 p:0,026) in G1. In the group without acute rejection and CMV infection (G2), MIP-1á/CCL3 levels showed significant correlation with renal function at 90 days (r:-0,6 p:0,0302). The Gdv showed significant correlation of sTNFR2 levels with renal function at 30 and at 300 days (r:-0,57 p:0,039). In the Gdf, IL-1Ra levels at 30 days (r:0,84 p:0,0043) and at 90 days (r:0,77 e p:0,0133) correlated with renal function at 300 days. MCP- 1/CCL2 levels at 30 days were higher in the Gdv than in the Gdf (p:0,0390). MIP-1á/CCL3 levels at 90 days were higher in the G2 than in the G1. Conclusion: MIP-1á/CCL3, IL-8/CXCL8, sTNFR2 and IL-1Ra correlated with renal function after transplant. MIP-1á/CCL3, MCP-1/CCL2 and sTNFR1 reduced during the follow up of the transplanted patients in different way according to presence of RA, CMV infections and type of donor. RANTES and IP-10/CXCL10 levels remained stable in thesepatients. Urinary chemokines and cytokines could be a good urinary biomarker for renal transplantation in the future.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTransplante de rimQuimiocinasRejeição de enxertoCitocinasTestes de funçãorenalRejeição agudaTransplante renalCitocinas urináriasFunção renalQuimiocinas e citocinas urinárias no transplante renalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALandre_barreto_pereira.pdfapplication/pdf570745https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7N8GQW/1/andre_barreto_pereira.pdfebf181b2b3dae85dba25859a872870e7MD51TEXTandre_barreto_pereira.pdf.txtandre_barreto_pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain139994https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7N8GQW/2/andre_barreto_pereira.pdf.txt8479c4f6e4313d6022c81db3cce4492bMD521843/ECJS-7N8GQW2019-11-14 06:24:15.918oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7N8GQWRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:24:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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