Utilização da fluorescência de raios x por dispersão de energia noestudo da pureza de implantes odontológicos de titânio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gabriel Guimaraes Severo
Orientador(a): Maria Isabel Guimarães Severo
Banca de defesa: Claubia Pereira Bezerra Lima, Vinícius Verna Magalhães Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/RAOA-BEKQ9V
Resumo: As substituições de ossos, articulações e dentes por biomateriais são usualmente feitas em cirurgias para aliviar a dor e recuperar a função do tecido afetado. Boa resistência ao desgaste e à corrosão no meio corpóreo, não apresentar toxicidade e longa permanência no local são algumas das características que um biomaterial deve possuir para ter sucesso nas aplicações como implantes e próteses. Porém, no corpo humano a degeneração óssea, inflamações nas articulações, bem como o desgaste ou corrosão das próteses e implantes, freqüentemente trazem complicações clínicas. No presente trabalho, foi utilizado um sistema de fluorescência de raios X por energia dispersiva, amplamente utilizado em análises quantitativas e qualitativas de diversos materiais, para avaliar os implantes que não sofreram osseointegração, uma vez que é uma técnica de análise não destrutiva. Este sistema consiste de um tubo de raios X da Moxtek e um detector semicondutor SR-100CR da Amptek. Os espectros gerados no processamento de dados das análises dos implantes dentários, de diversos fabricantes, coletados em diferentes cursos e/ou clínicas odontológicas, e que não sofreram osseointegração, mostraram que os pinos possuem grande pureza em Ti (99%) e os poucos elementos encontrados e que poderiam ser considerados contaminantes (Ca, Cr, Fe, Ni e W) foram evidenciados a nível de traços (<1%). Estes resultados das análises levam a crer, que a não osseointegração destes implantes, não pode ser atribuída à impureza dos pinos de titânio, principalmente devido à grande evolução tecnológica das empresasnacionais.
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