Magnésio oral em escolares e adolescentes com fibrose cística: estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e cruzado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Clesio Gontijo do Amaral
Orientador(a): Paulo Augusto Moreira Camargos
Banca de defesa: Ricardo de Amorim Correa, Antonio Fernando Ribeiro, Luciano Amedee Peret Filho, Mônica Lisboa Chang Wayhs
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8YAP8F
Resumo: Introdução: O magnésio (Mg) é um dos íons mais importantes do corpo humano. Apesar de alguns estudos mostrarem que os pacientes com fibrose cística (FC) podem ter deficiência de Mg nenhum estudo avaliou o impacto da suplementação oral de Mg em crianças e adolescentes com FC. Objetivos: Avaliar prospectivamente a eficácia da suplementação oral de Mg na função pulmonar, força muscular respiratória e escore de Shwachman-Kulczycki (SK) em crianças e adolescentes com FC. Metodologia: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo e cruzado. Foram incluídos 44 escolares e adolescentes com FC (idade, 7 a 19 anos, 20 masculinos) randomizados para receber Mg (n = 22, 300mg/dia) ou placebo (n = 22) durante 8 semanas com um período de intervalo de 4 semanas entre os dois períodos de suplementação. Todos os escolares e adolescentes foram submetidos ao tratamento convencional para a FC. O protocolo experimental incluiu a avaliação clínica pelo escore SK, a dosagem urinária de Mg, a manuvacuometria e a espirometria. O desfecho primário foi o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1) medido pela espirometria. O teste de normalidade foi realizado para todas as variáveis avaliadas. Como foi utilizado o desenho cruzado e os resultados não tiveram distribuição normal, o teste Wilcoxon foi utilizado. Em todos os testes estatísticos que foram utilizados, a diferença entre os grupos foi considerada significativa quando o p-valor do teste aplicado foi < 0,05. Resultados: Na avaliação espirométrica houve aumento estatisticamente significativo no VEF1, na capacidade vital forçada (CVF) e na relação VEF1/CVF somente no grupo que recebeu Mg (variação no VEF1: 4,17% previsto após Mg comparado com 0,72%, previsto após placebo, p = 0,002; variação na CVF 3,9% previsto após Mg comparado com 0,27% previsto após placebo, p = 0,02; variação na VEF1/CVF: 1,73% previsto após Mg comparado com -0,99% previsto após placebo, p = 0,002). Houve melhora estatisticamente significativa das pressões respiratórias máximas (PImax e PEmax) somente após a suplementação com Mg oral (variação no Pimax: 11,02% previsto comparado com 0,45% previsto após placebo; variação no PEmax: 11,93% previsto após Mg comparado com 0,79% previsto após placebo, p <0,001 para ambos). Além disso, os pacientes suplementados com magnésio apresentaram melhora significativa na avaliação clínica pelo escore SK (variação: 4,48 pontos após Mg comparado com -1,30 pontos após placebo, p <0,001). Conclusões: A suplementação oral de Mg melhorou os parâmetros espirométricos, manuvacuométricos e clínicos, avaliados pelo escore SK, nos escolares e adolescentes com FC avaliados.
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Foram incluídos 44 escolares e adolescentes com FC (idade, 7 a 19 anos, 20 masculinos) randomizados para receber Mg (n = 22, 300mg/dia) ou placebo (n = 22) durante 8 semanas com um período de intervalo de 4 semanas entre os dois períodos de suplementação. Todos os escolares e adolescentes foram submetidos ao tratamento convencional para a FC. O protocolo experimental incluiu a avaliação clínica pelo escore SK, a dosagem urinária de Mg, a manuvacuometria e a espirometria. O desfecho primário foi o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1) medido pela espirometria. O teste de normalidade foi realizado para todas as variáveis avaliadas. Como foi utilizado o desenho cruzado e os resultados não tiveram distribuição normal, o teste Wilcoxon foi utilizado. Em todos os testes estatísticos que foram utilizados, a diferença entre os grupos foi considerada significativa quando o p-valor do teste aplicado foi < 0,05. Resultados: Na avaliação espirométrica houve aumento estatisticamente significativo no VEF1, na capacidade vital forçada (CVF) e na relação VEF1/CVF somente no grupo que recebeu Mg (variação no VEF1: 4,17% previsto após Mg comparado com 0,72%, previsto após placebo, p = 0,002; variação na CVF 3,9% previsto após Mg comparado com 0,27% previsto após placebo, p = 0,02; variação na VEF1/CVF: 1,73% previsto após Mg comparado com -0,99% previsto após placebo, p = 0,002). Houve melhora estatisticamente significativa das pressões respiratórias máximas (PImax e PEmax) somente após a suplementação com Mg oral (variação no Pimax: 11,02% previsto comparado com 0,45% previsto após placebo; variação no PEmax: 11,93% previsto após Mg comparado com 0,79% previsto após placebo, p <0,001 para ambos). Além disso, os pacientes suplementados com magnésio apresentaram melhora significativa na avaliação clínica pelo escore SK (variação: 4,48 pontos após Mg comparado com -1,30 pontos após placebo, p <0,001). Conclusões: A suplementação oral de Mg melhorou os parâmetros espirométricos, manuvacuométricos e clínicos, avaliados pelo escore SK, nos escolares e adolescentes com FC avaliados.Background: Magnesium (Mg) is one of the most important ions in the body. Although some studies report that patients with cystic fibrosis (CF) lack Mg, no international study has assessed the impact of oral Mg supplementation in CF patients. Objective: We prospectively investigated the long-term effect of oral Mg supplementation on lung function, respiratory muscle strength and Shwachman-Kulczyckis (SK) score of children and adolescents with CF. Design: This double-blind randomized placebo-controlled crossover study included 44 patients with CF (age, 7-19 years; 20 males) who were randomized to receive Mg (n=20, 300mg/day) or placebo (n=20) for 8 weeks with a 4-week washout period between trials. All were undergoing conventional treatment for CF. The experimental protocol included clinical evaluation with SK score, urinary dosage of Mg, manuvacuometry and spirometry. The primary outcome was the forced expiratory volume at first second (FEV1) measured with spirometry. The normality test was performed for all variables. As a crossover design was used and the results were not normally distributed, the Wilcoxon Signed Ranks test was used. In all statistical tests that were used, the difference between groups was significant when the p-value of the test was < 0.05. Results: In spirometry measurements FEV1, the forced vital capacity (FVC) and the FEV1/FVC ratio has augmented significantly in the Mg period only (change in FEV1: 4.17 % predicted after Mg versus 0.72 % predicted after placebo, p=0.002; change in FVC: 3.9 % predicted after Mg versus 0.27 % predicted after placebo, p=0.02; change in FEV1/FVC: 1.73 % predicted after Mg versus -0.99 % predicted after placebo, p=0.002). In respiratory muscle strength measurements, the maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP) significantly improved only after Mg (change in MIP: 11.02% predicted after Mg versus 0.45% predicted after placebo; change in MEP: 11.93% predicted after Mg versus 0.79% predicted after placebo; p < 0.001 for both). Moreover, Mg administration had a beneficial effect on SK score (change: 4.48 points after Mg versus -1.30 points after placebo, p < 0.001). Conclusions: Oral Mg supplementation helped improve lung function, respiratory muscle strength and SK score parameters in children and adolescents with CF evaluated.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMagnésio/uso terapêuticoEspirometriaResultado de tratamentoDeficiência de magnésioSuplementos dietéticosMétodo duplo-cegoFibrose císticaMúsculos respiratóriosForça muscularCriançaAdolescenteFunção pulmonarForça muscular respiratóriaMagnésioFibrose císticaCriançaNutriçãoMagnésio oral em escolares e adolescentes com fibrose cística: estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e cruzadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_defesa_final_clesio_maio_2012.pdfapplication/pdf1853531https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8YAP8F/1/tese_defesa_final_clesio_maio_2012.pdf2ee2b1e7b3c2855d9a46de8bc0c5f5d1MD51TEXTtese_defesa_final_clesio_maio_2012.pdf.txttese_defesa_final_clesio_maio_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain219310https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8YAP8F/2/tese_defesa_final_clesio_maio_2012.pdf.txt7ac2c70c854baae681ada58986425589MD521843/BUOS-8YAP8F2019-11-14 16:09:49.199oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8YAP8FRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:09:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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