O sapateado em Belém do Pará: das escolas à universidade

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Erika Gomes Teixeira
• Orientador(a): Arnaldo Leite de Alvarenga.
• Banca de defesa: Maria Ana Azevedo de Oliveira, Giselle da Cruz Moreira, Mariana de Lima e Muniz, Ana Cristina Carvalho Pereira
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
• Departamento: EBA - ESCOLA DE BELAS ARTES
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Sapateado; História; Belém; Escola; Universidade
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/47004

Esta tese tem como objeto de estudo a Técnica do Sapateado, com o objetivo principal de investigar o fenômeno da instalação e disseminação da prática do estilo de sapateado americano na cidade de Belém do Pará, em uma perspectiva historiográfica, considerando sua inserção em diversos espaços de formação da cidade, desde escolas chegando à UFPA - Universidade Federal do Pará e dinamizando sua cena artística de dança em espetáculos cênicos. Identifico os precursores e fomentadores do sapateado nessa cidade e seus locais de atuação e ensino desta prática. Também apresento a Noite do Sapateado, um evento criado por mim no Colégio Marista de Belém, no qual era possível mapear os colégios, escolas e companhias de dança que trabalhavam com o sapateado. E, por último, apresento o ensino do sapateado nas dependências da universidade, o qual é oferecido por meio de um projeto de extensão. A metodologia utilizada baseou-se numa abordagem qualitativa descritiva, tendo como suporte teórico os conhecimentos da História Oral, da Antropologia, da Arte, da Educação e do Sapateado. Nesse sentido, elegi alguns autores principais, entre outros, que dialogam com as teorias acima descritas. Na história, utilizo Arnaldo Alvarenga (2007), Giselle Moreira (2014), Verena Alberti (2003-2004), Holanda e Meihy (2018); na antropologia Roberto DaMatta (2010), Néstor Canclini (2010) e Viveiro de Castro (2009); na arte, no que se refere a processos de criação, Fayga Ostrower (2009); no campo educacional da dança, Isabel Marques (2007-2010-2014); no sapateado Machado e Nobre (2003), Lisa Lewis (2016), Cíntia Martin (2004) e Oliveira e Teixeira (2016). A investigação se deu a partir dos dados coletados, principalmente, por meio de entrevistas semiestruturadas e livres e a partir de questionários e entrevistas presenciais com os professores e fomentadores desta prática, alunos e ex-alunos do projeto de extensão Oficina de Sapateado da UFPA e demais artistas envolvidos. A análise dos vídeos, das fotos e de todo material gráfico como jornais, livros, folders, banners e portfólios, bem como materiais virtuais, produzidos sobre os pesquisados, corroboraram com a construção desta historiografia. Por fim, apresento a história do sapateado em Belém do Pará no período compreendido entre 1977 a 2019, de acordo com os critérios estabelecidos nesta pesquisa.