Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: José Carlos da Costa Júnior lattes
Orientador(a): Heliana Ribeiro de Mello lattes
Banca de defesa: Tommaso Raso, João Vinicius Salgado, Waldemar Ferreira Netto, Natália Bezerra Mota
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: FALE - FACULDADE DE LETRAS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/44004
Resumo: Objetivos: Fazer uma comparação entre o padrão informacional e disfluências da fala de pacientes com esquizofrenia e participantes sem essa condição. Esses padrões representam os possíveis arranjos de unidades informacionais encontrados em enunciados (CRESTI, 2000; RASO, 2012; MONEGLIA, RASO, 2014). Além disso, é proposta uma descrição preliminar das medidas da fala, léxico e classes de palavras desses pacientes. Hipóteses: I) indivíduos com esquizofrenia possuiriam padrão informacional menos variado e complexo – medido pela quantidade de unidades textuais do enunciado - do que indivíduos sem esquizofrenia, tal como foi sugerido em Cresti et al (2015) II) esses pacientes realizariam mais disfluências, como pausas preenchidas e silenciosas com maior duração, maior quantidade de reformulações e enunciados interrompidos do que os participantes sem esquizofrenia. Metodologia: Foram utilizados dois corpora orais representativos de suas populações, C-ORAL-ESQ (FERRARI; ROCHA; RASO, em construção), e minicorpus de monólogos do C-ORAL-BRASIL (RASO; MELLO, 2012), a partir dos quais foram selecionados seis textos etiquetados informacionalmente em cada corpus. O parâmetro de comparação entre os grupos é a quantidade de Comentários Ligados – COBs – unidade informacional textual cuja presença categoriza uma unidade terminada da fala como stanza. Dessa forma, são comparadas stanzas com igual quantidade de COBs e contabilizadas as outras unidades textuais, uma vez que a presença dessas indicaria a complexidade maior ou menor de elaboração da fala. Para isso, foram desenvolvidos programas em linguagem Python (VAN ROSSUM, DRAKE, 1995), disponibilizados para outros usuários e pesquisas, que extraem o texto das transcrições, contam todas as etiquetas e disfluências, transformam português semiortográfico em padrão, etiquetam com classes gramaticais detalhando sua morfologia e frequência; fazem análise estatística, criam corpus de pesquisa balanceado e geram visualizações de todas as variáveis comparadas entre os grupos automaticamente, entre outras implementações. Isso foi realizado principalmente com o auxílio de bibliotecas como o Pandas (MCKINNEY, 2010), para análise estatística e automação, Natural Language Toolkit (BIRD et al, 2011) e re (VAN ROSSUM, 2020) para processamento de linguagem natural e mineração de texto. Resultados: Pacientes com esquizofrenia realizaram menos: padrões únicos, unidades textuais totais (p = 0,001); Tópicos (p = 0,01); Parentéticos (p =0,03), Introdutores Locutivos (p =0,01), Comentários Múltiplos (p = 0,04) entre outros resultados estatisticamente significativos no teste U de Mann Whitney, em diferentes amostras. Enunciados interrompidos foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, mas foi constatado que os pacientes realizaram menos unidades textuais antes de sua interrupção. Retractings, por sua vez, tiveram registro variado nas amostras, mas foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, com similar distribuição de sua dimensão silábica e segmento inicial. Quanto às pausas, foi verificado que os participantes do C-ORAL-ESQ as realiza com maior duração tanto para as silenciosas (p < 0,01) quanto para as preenchidas, embora esta última não tenha significância estatística. Portanto, é defendido que pacientes com esquizofrenia possuem fala menos elaborada do ponto de vista informacional – e consequentemente menos variada melodicamente -, além de terem mais disfluências nas variáveis medidas de uma forma geral.
id UFMG_9c30bd3d45a8b7c9c19afb294105ab0a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/44004
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Heliana Ribeiro de Mellohttp://lattes.cnpq.br/5724573734505786Bruno Neves Rati de Melo RochaTommaso RasoJoão Vinicius SalgadoWaldemar Ferreira NettoNatália Bezerra Motahttp://lattes.cnpq.br/3336031546876937José Carlos da Costa Júnior2022-08-05T17:28:35Z2022-08-05T17:28:35Z2022-02-25http://hdl.handle.net/1843/440040000-0001-8265-4195Objetivos: Fazer uma comparação entre o padrão informacional e disfluências da fala de pacientes com esquizofrenia e participantes sem essa condição. Esses padrões representam os possíveis arranjos de unidades informacionais encontrados em enunciados (CRESTI, 2000; RASO, 2012; MONEGLIA, RASO, 2014). Além disso, é proposta uma descrição preliminar das medidas da fala, léxico e classes de palavras desses pacientes. Hipóteses: I) indivíduos com esquizofrenia possuiriam padrão informacional menos variado e complexo – medido pela quantidade de unidades textuais do enunciado - do que indivíduos sem esquizofrenia, tal como foi sugerido em Cresti et al (2015) II) esses pacientes realizariam mais disfluências, como pausas preenchidas e silenciosas com maior duração, maior quantidade de reformulações e enunciados interrompidos do que os participantes sem esquizofrenia. Metodologia: Foram utilizados dois corpora orais representativos de suas populações, C-ORAL-ESQ (FERRARI; ROCHA; RASO, em construção), e minicorpus de monólogos do C-ORAL-BRASIL (RASO; MELLO, 2012), a partir dos quais foram selecionados seis textos etiquetados informacionalmente em cada corpus. O parâmetro de comparação entre os grupos é a quantidade de Comentários Ligados – COBs – unidade informacional textual cuja presença categoriza uma unidade terminada da fala como stanza. Dessa forma, são comparadas stanzas com igual quantidade de COBs e contabilizadas as outras unidades textuais, uma vez que a presença dessas indicaria a complexidade maior ou menor de elaboração da fala. Para isso, foram desenvolvidos programas em linguagem Python (VAN ROSSUM, DRAKE, 1995), disponibilizados para outros usuários e pesquisas, que extraem o texto das transcrições, contam todas as etiquetas e disfluências, transformam português semiortográfico em padrão, etiquetam com classes gramaticais detalhando sua morfologia e frequência; fazem análise estatística, criam corpus de pesquisa balanceado e geram visualizações de todas as variáveis comparadas entre os grupos automaticamente, entre outras implementações. Isso foi realizado principalmente com o auxílio de bibliotecas como o Pandas (MCKINNEY, 2010), para análise estatística e automação, Natural Language Toolkit (BIRD et al, 2011) e re (VAN ROSSUM, 2020) para processamento de linguagem natural e mineração de texto. Resultados: Pacientes com esquizofrenia realizaram menos: padrões únicos, unidades textuais totais (p = 0,001); Tópicos (p = 0,01); Parentéticos (p =0,03), Introdutores Locutivos (p =0,01), Comentários Múltiplos (p = 0,04) entre outros resultados estatisticamente significativos no teste U de Mann Whitney, em diferentes amostras. Enunciados interrompidos foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, mas foi constatado que os pacientes realizaram menos unidades textuais antes de sua interrupção. Retractings, por sua vez, tiveram registro variado nas amostras, mas foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, com similar distribuição de sua dimensão silábica e segmento inicial. Quanto às pausas, foi verificado que os participantes do C-ORAL-ESQ as realiza com maior duração tanto para as silenciosas (p < 0,01) quanto para as preenchidas, embora esta última não tenha significância estatística. Portanto, é defendido que pacientes com esquizofrenia possuem fala menos elaborada do ponto de vista informacional – e consequentemente menos variada melodicamente -, além de terem mais disfluências nas variáveis medidas de uma forma geral.Goals: We make a comparison between the informational pattern and speech disfluencies of patients with schizophrenia and participants without this mental illness. The informational pattern represents the different arrays of information units that are found in utterances (CRESTI, 2000; RASO, 2012; MONEGLIA, RASO, 2014). We also offer a preliminary description for speech disfluencies, lexicon and part of speech of a representative sample of patients. Hypotheses: I) patients with schizophrenia could have a less varied and less complex informational pattern - given for the textual units frequency- as it was already suggested in Cresti et al (2015); II) these patients could make more speech disfluencies, as larger filled and silent pauses or more speech reformulations or interrupted utterances than people without schizophrenia. Methodology: We use 12 informational tagged transcriptions from two oral corpora - 6 of each -, namely C-ORAL-ESQ (FERRARI, ROCHA, RASO, forthcoming), which is representative of patients with schizophrenia, and C-ORAL-BRASIL minicorpus (RASO, MELLO, 2012), which is representative of spoken Brazilian Portuguese. Comparison between the two groups was based on the number of Bound Comments - COBs - a textual unit whose presence defines a terminated unit of speech as a stanza. We compare stanzas with the same number of COBs and we count other textual units around, as these last ones could suggest more complexity in speech elaboration. For this purpose, it was developed Python (VAN ROSSUM, DRAKE, 1995) applications, which are free available for users, that extract text transcriptions and normalize their spelling conventions, tag part of speech, detail word frequency and morphology, make statistical analysis, build a balanced research sample and generate charts of all variables compared automatically, among other implementations. This was built mainly with Pandas (MCKINNEY, 2010), for statistical analysis and automation; Natural Language Toolkit (BIRD et al, 2011) and buil-in libraries like re (VAN ROSSUM, 2020) for natural language processing and text mining. Results: Patients with schizophrenia made less: unique patterns, total textual units (p =0,001); Topics (p=0,01); Parenthetics (p=0,03); Locutive Introducers (p=0,01); Multiple Comments (p=0,04) among other significant results in Mann Whitney U test. Interrupted utterances were more frequent in C-ORAL-BRASIL, although patients with schizophrenia made less textual units before their interruption. Retractings, for their turn, presented different frequency patterns in both groups, though they were less frequent in patient’s speech in the most relevant samples, with similar number of syllables and distribution of the first phonetic segment. Regarding pauses, it was observed that patients made them longer than no patients, both for silent (p<0,01) as for filled pauses, though these last ones had no statistical significance. Therefore, we claim that patients with schizophrenia have less elaborated speech from the point of view of the information pattern – hence less varied melodically - as well as they have more speech disfluencies in the considered variables overall.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAtos de fala (Linguística)EsquizofreniaLinguísticaEsquizofreniaPadrão informacionalTeoria da Língua em AtoComparação entre corpora oraisProcessamento de linguagem natural - PLNPadrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofreniaInformational pattern of stanzas of patients with schizophreniainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpadrao_informacional_de_stanzas_de_pessoas_com_esquizofrenia.pdfpadrao_informacional_de_stanzas_de_pessoas_com_esquizofrenia.pdfapplication/pdf4937513https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/4/padrao_informacional_de_stanzas_de_pessoas_com_esquizofrenia.pdf48ca4f452dd1da41ecae368cd28acb88MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/440042022-08-05 14:28:35.828oai:repositorio.ufmg.br:1843/44004TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-05T17:28:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Informational pattern of stanzas of patients with schizophrenia
title Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
spellingShingle Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
José Carlos da Costa Júnior
Esquizofrenia
Padrão informacional
Teoria da Língua em Ato
Comparação entre corpora orais
Processamento de linguagem natural - PLN
Atos de fala (Linguística)
Esquizofrenia
Linguística
title_short Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
title_full Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
title_fullStr Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
title_full_unstemmed Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
title_sort Padrão informacional de stanzas de pacientes com esquizofrenia
author José Carlos da Costa Júnior
author_facet José Carlos da Costa Júnior
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Heliana Ribeiro de Mello
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5724573734505786
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Bruno Neves Rati de Melo Rocha
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Tommaso Raso
dc.contributor.referee2.fl_str_mv João Vinicius Salgado
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Waldemar Ferreira Netto
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Natália Bezerra Mota
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3336031546876937
dc.contributor.author.fl_str_mv José Carlos da Costa Júnior
contributor_str_mv Heliana Ribeiro de Mello
Bruno Neves Rati de Melo Rocha
Tommaso Raso
João Vinicius Salgado
Waldemar Ferreira Netto
Natália Bezerra Mota
dc.subject.por.fl_str_mv Esquizofrenia
Padrão informacional
Teoria da Língua em Ato
Comparação entre corpora orais
Processamento de linguagem natural - PLN
topic Esquizofrenia
Padrão informacional
Teoria da Língua em Ato
Comparação entre corpora orais
Processamento de linguagem natural - PLN
Atos de fala (Linguística)
Esquizofrenia
Linguística
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Atos de fala (Linguística)
Esquizofrenia
Linguística
description Objetivos: Fazer uma comparação entre o padrão informacional e disfluências da fala de pacientes com esquizofrenia e participantes sem essa condição. Esses padrões representam os possíveis arranjos de unidades informacionais encontrados em enunciados (CRESTI, 2000; RASO, 2012; MONEGLIA, RASO, 2014). Além disso, é proposta uma descrição preliminar das medidas da fala, léxico e classes de palavras desses pacientes. Hipóteses: I) indivíduos com esquizofrenia possuiriam padrão informacional menos variado e complexo – medido pela quantidade de unidades textuais do enunciado - do que indivíduos sem esquizofrenia, tal como foi sugerido em Cresti et al (2015) II) esses pacientes realizariam mais disfluências, como pausas preenchidas e silenciosas com maior duração, maior quantidade de reformulações e enunciados interrompidos do que os participantes sem esquizofrenia. Metodologia: Foram utilizados dois corpora orais representativos de suas populações, C-ORAL-ESQ (FERRARI; ROCHA; RASO, em construção), e minicorpus de monólogos do C-ORAL-BRASIL (RASO; MELLO, 2012), a partir dos quais foram selecionados seis textos etiquetados informacionalmente em cada corpus. O parâmetro de comparação entre os grupos é a quantidade de Comentários Ligados – COBs – unidade informacional textual cuja presença categoriza uma unidade terminada da fala como stanza. Dessa forma, são comparadas stanzas com igual quantidade de COBs e contabilizadas as outras unidades textuais, uma vez que a presença dessas indicaria a complexidade maior ou menor de elaboração da fala. Para isso, foram desenvolvidos programas em linguagem Python (VAN ROSSUM, DRAKE, 1995), disponibilizados para outros usuários e pesquisas, que extraem o texto das transcrições, contam todas as etiquetas e disfluências, transformam português semiortográfico em padrão, etiquetam com classes gramaticais detalhando sua morfologia e frequência; fazem análise estatística, criam corpus de pesquisa balanceado e geram visualizações de todas as variáveis comparadas entre os grupos automaticamente, entre outras implementações. Isso foi realizado principalmente com o auxílio de bibliotecas como o Pandas (MCKINNEY, 2010), para análise estatística e automação, Natural Language Toolkit (BIRD et al, 2011) e re (VAN ROSSUM, 2020) para processamento de linguagem natural e mineração de texto. Resultados: Pacientes com esquizofrenia realizaram menos: padrões únicos, unidades textuais totais (p = 0,001); Tópicos (p = 0,01); Parentéticos (p =0,03), Introdutores Locutivos (p =0,01), Comentários Múltiplos (p = 0,04) entre outros resultados estatisticamente significativos no teste U de Mann Whitney, em diferentes amostras. Enunciados interrompidos foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, mas foi constatado que os pacientes realizaram menos unidades textuais antes de sua interrupção. Retractings, por sua vez, tiveram registro variado nas amostras, mas foram mais frequentes no C-ORAL-BRASIL, com similar distribuição de sua dimensão silábica e segmento inicial. Quanto às pausas, foi verificado que os participantes do C-ORAL-ESQ as realiza com maior duração tanto para as silenciosas (p < 0,01) quanto para as preenchidas, embora esta última não tenha significância estatística. Portanto, é defendido que pacientes com esquizofrenia possuem fala menos elaborada do ponto de vista informacional – e consequentemente menos variada melodicamente -, além de terem mais disfluências nas variáveis medidas de uma forma geral.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-05T17:28:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-05T17:28:35Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-02-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/44004
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv 0000-0001-8265-4195
url http://hdl.handle.net/1843/44004
identifier_str_mv 0000-0001-8265-4195
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FALE - FACULDADE DE LETRAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/4/padrao_informacional_de_stanzas_de_pessoas_com_esquizofrenia.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/5/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44004/6/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 48ca4f452dd1da41ecae368cd28acb88
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589894768951296