Sedimentologia e estratigrafia isotópica de carbono e oxigênio do Grupo Vazante na região de Morro Agudo, Paracatu/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marcus Paulo Sotero lattes
Orientador(a): Fabrício de Andrade Caxito lattes
Banca de defesa: Isac Daniel Rudnitzki, Gabriel Jubé Uhlein
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Departamento: IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/31649
Resumo: Rochas do Grupo Vazante afloram no noroeste do estado de Minas Gerais, em uma faixa contínua de aproximadamente 250 km, da região de Vazante, a sul, até Unaí, a norte. Integra uma sequência argilo-carbonática de aproximadamente 5 km de espessura, que na região de Morro Agudo (Grupo Vazante Norte) é composta por doze fácies sedimentares e quatro associações de fácies (AFs), que indicam deposição em ambiente de margem passiva marinha mista. Foram descritas as fácies sedimentares em seis testemunhos de sondagem, e desses furos, dois foram amostrados em alta resolução para avaliação do grau de preservação das amostras, construção das curvas isotópicas (δ13C e δ18O), e correlação estratigráfica regional. A associação de fácies basal (AF01) representa sedimentação em plataforma marinha profunda de baixa declividade, em regime de transgressão marinha. Após a inundação máxima, em trato de mar alto, depositou-se a AF02 em ambiente de recife com barreiras em borda de plataforma. O abaixamento do nível relativo do mar possibilitou deposição da AF03 em trato de sistema do estágio de queda. A AF02 potencialmente serviu como área fonte para os diamictitos da AF03. A retomada da subida do nível relativo do mar proporcionou a deposição da AF04 e ainda de rochas da AF03 em posição mais distal. A AF04 foi depositada em ambiente de plataforma marinha carbonática. O padrão de empilhamento observado sugere que a deposição de todas as unidades ocorreu progressivamente, em um ciclo quase completo de subida do nível relativo do mar (tratos transgressivos e mar alto), de queda e da retomada da subida (mar baixo). Apesar da pervasiva dolomitização dos carbonatos do Grupo Vazante (Mg/Ca >0,5) e hidrotermalismo frequente, a maioria das amostras pode ser classificada como dolomito pouco alterado, com algumas exceções, geralmente associada à Formação Serra do Landim ou a intervalo mineralizado no topo da Formação Morro do Calcário. Os valores de δ13C e δ18O obtidos em amostras de dolomitos variam entre -4,57 e 2,52 ‰VPDB e -11,07 e -1,63 ‰VPDB, respectivamente. Os perfis isotópicos de δ13C gerados são marcados por valores predominantemente positivos para a Formação Morro do Calcário seguido por importante incursão negativa acima da fácies diamictito da Formação Serra da Lapa, e posterior tendência positiva para o topo. O melhor marcador quimioestratigráfico presente na sequência em todas as regiões é a forte incursão negativa na base da Formação Serra da Lapa. Os resultados isotópicos obtidos em amostras do Grupo Vazante Norte são coerentes com valores de carbonatos proterozoicos e as curvas isotópicas são passíveis de correlação com outras regiões do Grupo Vazante. Tendo como base essa correlação, infere-se que as porções Norte e Sul do Grupo Vazante foram depositadas em uma mesma bacia, ou em bacias com alguma conexão, possivelmente separadas (em parte) pela elevação do Rio Escuro.
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A associação de fácies basal (AF01) representa sedimentação em plataforma marinha profunda de baixa declividade, em regime de transgressão marinha. Após a inundação máxima, em trato de mar alto, depositou-se a AF02 em ambiente de recife com barreiras em borda de plataforma. O abaixamento do nível relativo do mar possibilitou deposição da AF03 em trato de sistema do estágio de queda. A AF02 potencialmente serviu como área fonte para os diamictitos da AF03. A retomada da subida do nível relativo do mar proporcionou a deposição da AF04 e ainda de rochas da AF03 em posição mais distal. A AF04 foi depositada em ambiente de plataforma marinha carbonática. O padrão de empilhamento observado sugere que a deposição de todas as unidades ocorreu progressivamente, em um ciclo quase completo de subida do nível relativo do mar (tratos transgressivos e mar alto), de queda e da retomada da subida (mar baixo). Apesar da pervasiva dolomitização dos carbonatos do Grupo Vazante (Mg/Ca >0,5) e hidrotermalismo frequente, a maioria das amostras pode ser classificada como dolomito pouco alterado, com algumas exceções, geralmente associada à Formação Serra do Landim ou a intervalo mineralizado no topo da Formação Morro do Calcário. Os valores de δ13C e δ18O obtidos em amostras de dolomitos variam entre -4,57 e 2,52 ‰VPDB e -11,07 e -1,63 ‰VPDB, respectivamente. Os perfis isotópicos de δ13C gerados são marcados por valores predominantemente positivos para a Formação Morro do Calcário seguido por importante incursão negativa acima da fácies diamictito da Formação Serra da Lapa, e posterior tendência positiva para o topo. O melhor marcador quimioestratigráfico presente na sequência em todas as regiões é a forte incursão negativa na base da Formação Serra da Lapa. Os resultados isotópicos obtidos em amostras do Grupo Vazante Norte são coerentes com valores de carbonatos proterozoicos e as curvas isotópicas são passíveis de correlação com outras regiões do Grupo Vazante. Tendo como base essa correlação, infere-se que as porções Norte e Sul do Grupo Vazante foram depositadas em uma mesma bacia, ou em bacias com alguma conexão, possivelmente separadas (em parte) pela elevação do Rio Escuro.Vazante Group rocks outcrop in the northwest of Minas Gerais state, in a continuous belt of approximately 250 km, from the region of Vazante city, in the south, to Unaí city, in the north. It comprises a clay-carbonate sequence of approximately 5 km in thickness. In the region of Morro Agudo (Vazante Norte Group) is composed of twelve sedimentary facies and four facies associations (AFs), which indicate deposition in a carbonate-siliciclastic mixed marine passive margin setting. The sedimentary facies were described in six drill holes, and of two holes, were sampled at high resolution (3 m) to evaluate the preservation of the samples, construction of the isotopic curves (δ13C and δ18O), and regional stratigraphic correlation. The most basal association (AF01) represents sedimentation in a deep marine platform of low slope angle, in a regime of marine transgression. After the maximum flood surface, in the highstand systems tract, the AF02 was deposited in a reef setting with a barrier at the platform edge. The fall of the relative sea level led to the deposition of the AF03 in a forced regressive systems tract. The AF02 potentially served as source area for the carbonaceous diamictites of AF03. The return of the rise of the relative sea level provided the deposition of AF04 and AF03 rocks in a more distal position. The AF04 were deposited in carbonate marine platform. The observed stacking pattern suggests that the deposition of all units occurred progressively, in an almost complete cycle of rising relative sea level (transgressive and highstand systems tracts), of falling sea level (forced regressive systems tract), and return of rising relative sea level (lowstand system tract). Despite the pervasive dolomitization of the Vazante Group carbonates (Mg/Ca >0,5) and frequent hydrothermalism, most of the samples can be classified as little altered dolostone, with some exceptions, generally associated with the Serra do Landim Formation or the mineralized range at the top of the Morro do Calcário Formation. The values of δ13C and δ18O obtained in dolomite rocks range between -4,57 and 2,52 ‰VPDB and 11,07 and -1,63 ‰VPDB, respectively. The isotopic profiles of δ13C are characterized by predominantly positive values for the Morro do Calcário Formation followed by an important negative incursion above the diamictito facies, and positive trend towards the top. The best chemostratigraphic marker present in all regions is the strong negative incursion at the base of the Serra da Lapa Formation. The isotopic results of the Vazante Group North samples are consistent with the values of Proterozoic carbonates and isotopic curves can be correlated with other regions of Vazante group. Based on this correlation, it can be inferred that the North and South portions of the Vazante Group were deposited in the same basin, or in basins with some connection, possibly separated (partly) by the Rio Escuro elevation.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGeologia estratigráficaTempo geológicoFácies (Geologia) – Minas GeraisGrupo VazanteDolomitosFácies sedimentaresEstratigrafia isotópicaCorrelação estratigráficaSedimentologia e estratigrafia isotópica de carbono e oxigênio do Grupo Vazante na região de Morro Agudo, Paracatu/MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao_MarcusSotero_20190401.pdfDissertacao_MarcusSotero_20190401.pdfapplication/pdf11173340https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31649/1/Dissertacao_MarcusSotero_20190401.pdf2951dc419ffa370129aec880991d6863MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31649/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertacao_MarcusSotero_20190401.pdf.txtDissertacao_MarcusSotero_20190401.pdf.txtExtracted texttext/plain230455https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31649/3/Dissertacao_MarcusSotero_20190401.pdf.txt3bc5248bd528c49872c9101768749fc7MD531843/316492019-12-27 03:25:09.069oai:repositorio.ufmg.br:1843/31649TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-27T06:25:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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