Nível de relação entre a assimetria esportiva e a assimetria de temperatura da pele dos membros inferiores de atletas profissionais de futebol Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2018 |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
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Departamento: |
EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/30604 |
Resumo: | O futebol envolve ações unilaterais de alta intensidade e curta duração, que podem causar assimetria esportiva e de temperatura da pele (TP) nos membros inferiores (MMII) dos atletas. As intensas contrações excêntricas das demandas físicas induzem danos musculares e a posteriores processos inflamatórios que podem reduzir a capacidade de produção de força muscular. A identificação da assimetria esportiva por meio do teste de salto vertical com contramovimento (SCM) não determina a etiologia da assimetria, o que torna interessante utilizar a termografia infravermelha como instrumento complementar ao teste de SCM. O objetivo do estudo foi investigar o nível de relação entre a assimetria esportiva no SCM e a assimetria de TP dos MMII de atletas profissionais de futebol, antes e após um período competitivo. O teste de SCM avaliou a assimetria esportiva, já a assimetria de TP foi avaliada por meio da análise de termogramas. As assimetrias foram quantificadas por meio da equação do ângulo de simetria (AS). Coletas sanguíneas foram realizadas para mensurar a concentração sérica de creatina quinase, proteína C-reativa e cortisol. As avaliações e coletas ocorreram em dois momentos, antes da pré-temporada e após o final do período competitivo, sendo respeitado o intervalo de 72 horas de inatividade para o segundo momento de avaliações. A amostra foi composta por dois grupos de 10 atletas profissionais de futebol, sendo que o critério para compor cada grupo foi a distância total percorrida por cada atleta nas sessões de treino e jogo do período. Foi verificada relação significativamente forte e positiva entre os AS de taxa de produção de força (TPF) e o AS de TP antes (r = 0,7; r² 0,43; p = 0,03) e após (r = 0,6; r² = 0,42; p = 0,04) o período competitivo. Este resultado sugere que a redução da produção de força muscular causada por danos musculares pode influenciar nas assimetrias de TPF e TP. Após o período competitivo, houve redução do desempenho no SCM, maior TP e alta demanda fisiológica, mesmo após 72 horas de inatividade. Além disso, foi verificada relação forte e positiva entre o AS de TP e o AS do impulso (r = 0,7; r² = 0,51; p = 0,02). Este resultado sugere que o teste de SCM pode ser complementado pela análise dos termogramas, por apresentar mais informações para o monitoramento da carga, da assimetria esportiva e da assimetria de temperatura da pele. |
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Eduardo Mendonça Pimentahttp://lattes.cnpq.br/0014895914714050Eduardo Mendonça PimentaAndré Gustavo Pereira de AndradeChristiano Eduardo Venerosohttp://lattes.cnpq.br/5911517794130001Jorge Lúcio Rodrigues Júnior2019-10-22T10:24:43Z2019-10-22T10:24:43Z2018-08-08http://hdl.handle.net/1843/30604O futebol envolve ações unilaterais de alta intensidade e curta duração, que podem causar assimetria esportiva e de temperatura da pele (TP) nos membros inferiores (MMII) dos atletas. As intensas contrações excêntricas das demandas físicas induzem danos musculares e a posteriores processos inflamatórios que podem reduzir a capacidade de produção de força muscular. A identificação da assimetria esportiva por meio do teste de salto vertical com contramovimento (SCM) não determina a etiologia da assimetria, o que torna interessante utilizar a termografia infravermelha como instrumento complementar ao teste de SCM. O objetivo do estudo foi investigar o nível de relação entre a assimetria esportiva no SCM e a assimetria de TP dos MMII de atletas profissionais de futebol, antes e após um período competitivo. O teste de SCM avaliou a assimetria esportiva, já a assimetria de TP foi avaliada por meio da análise de termogramas. As assimetrias foram quantificadas por meio da equação do ângulo de simetria (AS). Coletas sanguíneas foram realizadas para mensurar a concentração sérica de creatina quinase, proteína C-reativa e cortisol. As avaliações e coletas ocorreram em dois momentos, antes da pré-temporada e após o final do período competitivo, sendo respeitado o intervalo de 72 horas de inatividade para o segundo momento de avaliações. A amostra foi composta por dois grupos de 10 atletas profissionais de futebol, sendo que o critério para compor cada grupo foi a distância total percorrida por cada atleta nas sessões de treino e jogo do período. Foi verificada relação significativamente forte e positiva entre os AS de taxa de produção de força (TPF) e o AS de TP antes (r = 0,7; r² 0,43; p = 0,03) e após (r = 0,6; r² = 0,42; p = 0,04) o período competitivo. Este resultado sugere que a redução da produção de força muscular causada por danos musculares pode influenciar nas assimetrias de TPF e TP. Após o período competitivo, houve redução do desempenho no SCM, maior TP e alta demanda fisiológica, mesmo após 72 horas de inatividade. Além disso, foi verificada relação forte e positiva entre o AS de TP e o AS do impulso (r = 0,7; r² = 0,51; p = 0,02). Este resultado sugere que o teste de SCM pode ser complementado pela análise dos termogramas, por apresentar mais informações para o monitoramento da carga, da assimetria esportiva e da assimetria de temperatura da pele.Soccer involves performing a lot of short-duration and high-intensity movements that are unilateral-based and may be related to sporting and skin temperature (Tsk) asymmetries. Elevated levels of mechanical stress during eccentric contractions can induce muscle damage, inflammatory process and strength loss. Sporting asymmetries can be identified by countermovement jump (CMJ) test, but the muscle group cannot be identified by the CMJ test. So, thermography might be able to provide complementary information. The aim of this study was to investigate relationship between sporting and Tsk of lower limbs asymmetry in elite soccer players before and after a competition period. The JT evaluated the strength asymmetry. The infrared thermography (IRT) was used to evaluate Tsk asymmetry. The asymmetries were calculated by the symmetry angle. Blood tests were performed to analysis the serum concentration of creatine kinase, C-reactive protein and cortisol. The evaluations occurred before and after a competitive period. The sample was composed by two groups of 10 elite soccer players. There was significant and positive correlation between the symmetry angle of Tsk and the symmetry angle rate of force development before (r = 0,7; r² = 0,43; p = 0,03) and after (r = 0,7; r² = 0,43; p = 0,03) the competitive period. This result suggests that reduction in strength caused by muscle damage can influence in the rate of force development and Tsk asymmetries. In addition, there was significant and positive correlation between the symmetry angle of Tsk and the symmetry angle of impulse (r = 0,7; r² = 0,51; p = 0,02). After the competitive period, reduction in performance in JT, higher Tsk and high physiological demand was identified, even after 72 hours of inactivity. The result suggests that JT can be complemented by the IRT, presenting more information for the training monitoring and the sporting asymmetry and skin temperature.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALLesões em atletasSalto verticalTermografiaBiomarcadoresNível de relação entre a assimetria esportiva e a assimetria de temperatura da pele dos membros inferiores de atletas profissionais de futebol Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Jorge L. Rodrigues_EEFFTO-UFMG (versão final).pdfDissertação_Jorge L. Rodrigues_EEFFTO-UFMG (versão final).pdfAbertoapplication/pdf1830851https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30604/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Jorge%20L.%20Rodrigues_EEFFTO-UFMG%20%28vers%c3%a3o%20final%29.pdf5f11fc196ad54d3e51b631d3c0c25066MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30604/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação_Jorge L. Rodrigues_EEFFTO-UFMG (versão final).pdf.txtDissertação_Jorge L. 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