Avaliação hematológica e bioquímica do sangue efluente esplênico em pacientes esquistossomáticos submetidos a esplenectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues
Orientador(a): Andy Petroianu
Banca de defesa: Angelo Maiolino, Wellington Morais de Azevedo, Marco Antonio Zago
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96SHWB
Resumo: INTRODUÇÃO: O baço é um dos órgãos mais vascularizados do corpo, com fluxo sanguíneo de 350 litros por dia. Ele desempenha importantes funções, incluindo hematopoiese, depuração celular e reservatório de elementos sanguíneos. Na hipertensão porta esquistossomática ocorre estase e armazenamento sanguíneo no baço e pode ocorrer hipertensão porta pré-sinusoidal, levando a aumento do baço e citopenias. A ligadura da artéria esplênica com a manutenção da drenagem venosa durante a esplenectomia leva a redução de volume do baço no peroperatório , com infusão de sangue esplênico na circulação sistêmica. Já no pós-operatório imediato da esplenectomia em pacientes esquistossomáticos, observa-se aumento dos valores hematológicos, porém o papel do sangue efluído do baço nessas alterações ainda não é conhecido. OBJETIVO: Verificar as características hematológicas e bioquímicas do sangue efluído do baço em portadores de esplenomegalia esquistossomática e avaliar a sua influência na elevação dos valores hematológicos após esplenectomia. MÉTODO: Foram estudados 20 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico da hipertensão porta esquistossomática. Os pacientes foram submetidos a exame clínico e anamnese pré-operatórios. Foram coletadas amostras sanguíneas para a realização de exames hematológicos e bioquímicos (hemograma, coagulograma, bilirrubinas e albumina) na veia esplênica (peroperatório) e no sangue periférico (pré e pós-operatório imediatos). Também foram avaliadas as dimensões e o peso do baço. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram esplenomegalia e plaquetopenia no pré-operatório. Na análise hematológica, o sangue esplênico apresentou valores maiores do número de hemácias, hemoglobina, hematócrito, contagem de plaquetas, global de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos , bem como redução dos parâmetros laboratoriais da coagulação em relação ao sangue periférico no pré-operatório. No sangue periférico do pós-operatório, houve aumento do global de leucócitos e de seu componente neutrofílico, além de redução dos valores de basófilos, eosinófilos e linfócitos. As demais variáveis do hemograma e do coagulograma pós-operatórios não mostraram diferença na comparação com o sangue esplênico. Os valores da albumina foram menores no pós-operatório em relação ao pré-operatório e sangue esplênico. Houve valores maiores para a bilirrubina direta no pós-operatório em relação ao pré-operatório e ao sangue esplênico. A bilirrubina indireta pós-operatória foi menor em relação ao seu valor no sangue esplênico. CONCLUSÕES: Os valores hematológicos e bioquímicos do sangue efluído do baço são superiores aos encontrados no sangue periférico em presença de esplenomegalia esquistossomática. Entretanto, esse efluente sanguíneo esplênico não é suficiente para elevar os valores hematológicos encontrados após esplenectomia.
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Já no pós-operatório imediato da esplenectomia em pacientes esquistossomáticos, observa-se aumento dos valores hematológicos, porém o papel do sangue efluído do baço nessas alterações ainda não é conhecido. OBJETIVO: Verificar as características hematológicas e bioquímicas do sangue efluído do baço em portadores de esplenomegalia esquistossomática e avaliar a sua influência na elevação dos valores hematológicos após esplenectomia. MÉTODO: Foram estudados 20 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico da hipertensão porta esquistossomática. Os pacientes foram submetidos a exame clínico e anamnese pré-operatórios. Foram coletadas amostras sanguíneas para a realização de exames hematológicos e bioquímicos (hemograma, coagulograma, bilirrubinas e albumina) na veia esplênica (peroperatório) e no sangue periférico (pré e pós-operatório imediatos). Também foram avaliadas as dimensões e o peso do baço. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram esplenomegalia e plaquetopenia no pré-operatório. Na análise hematológica, o sangue esplênico apresentou valores maiores do número de hemácias, hemoglobina, hematócrito, contagem de plaquetas, global de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos , bem como redução dos parâmetros laboratoriais da coagulação em relação ao sangue periférico no pré-operatório. No sangue periférico do pós-operatório, houve aumento do global de leucócitos e de seu componente neutrofílico, além de redução dos valores de basófilos, eosinófilos e linfócitos. As demais variáveis do hemograma e do coagulograma pós-operatórios não mostraram diferença na comparação com o sangue esplênico. Os valores da albumina foram menores no pós-operatório em relação ao pré-operatório e sangue esplênico. Houve valores maiores para a bilirrubina direta no pós-operatório em relação ao pré-operatório e ao sangue esplênico. A bilirrubina indireta pós-operatória foi menor em relação ao seu valor no sangue esplênico. CONCLUSÕES: Os valores hematológicos e bioquímicos do sangue efluído do baço são superiores aos encontrados no sangue periférico em presença de esplenomegalia esquistossomática. Entretanto, esse efluente sanguíneo esplênico não é suficiente para elevar os valores hematológicos encontrados após esplenectomia.INTRODUCTION: The spleen is one of the most vascularised organs of the body, with a blood flow of 350 liters/day. It performs important functions, including haematopoiesis, cell purification, and blood cell storage. In presence of schistosomatic portal hypertension, stasis and blood cell storage may occur due to presinusoidal portal hypertension, often causing enlargement of the spleen and cytopenia. The ligature of the splenic artery, associated to venous drainage during splenectomy, leads to a reduction in the volume of the spleen during the operation, with infusion of splenic blood into the systemic blood flow. An increase in the haematological values can be observed in the immediate post-operative period of splenectomies performed on schistosomatic patients. The role of the blood leaving the spleen in these changes is still unknown. AIM: To verify the haematological and biochemical characteristics of effluent blood from the spleen in schistosomatic splenomegaly and evaluate its influence on the rise in haematological values after a splenectomy. METHOD: The present research studied 20 patients who underwent surgical treatment for schistosomatic portal hypertension. The patients underwent clinical exams and pre-operative anamnesis. Blood samples were collected to perform haematological and biochemical exams (haemogram, coagulogram, bilirubins, and albumin) in the splenic vein (intraoperative) and in the peripheral blood (immediate pre- and post-operative periods). The dimensions and the weight of the spleen were evaluated as well. RESULTS: All these patients presented splenomegaly and thrombocytopenia during the pre-operative period. The splenic blood demonstrated greater values of red blood cells, haemoglobin, haematocrit and platelets, as well as the overall count of leukocytes, neutrophils, lymphocytes, monocytes, eosinophils, and basophils, and also presented reduction in the laboratory parameters of coagulation in comparison with the pre-operative peripheral blood. In the postoperative period, the leukocytes and their neutrophilic component enhanced when compared with their values in the splenic blood effluent. Otherwise the basophils, eosinophils and lymphocytes presented lower values when compared with their values in the splenic blood effluent. The albumin values proved to be lower during the post-operative period as compared to the pre-operative period and to the splenic blood. The direct bilirubin presented higher values in the post-operative period as compared to the pre-operative period and to the splenic blood. The value of the indirect bilirubin in the postoperative peripheral blood was lower than the one found in the splenic blood. CONCLUSIONS: The haematological and biochemical values of the effluent blood from the spleen were greater than those found in the peripheral blood when in the presence of schistosomatic splenomegaly. However, this splenic effluent is not enough to rise the haematological values found after splenectomy.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEsplenomegaliaBaço/metabolismoHipertensão portalArtéria esplênicaEsquistossomoseBaçoEstudos transversaisEsplenectomiaEsplenomegaliaArtéria esplênicaAuto-hemoinfusãoEsquistossomoseEsplenectomiaHipertensão portaAvaliação hematológica e bioquímica do sangue efluente esplênico em pacientes esquistossomáticos submetidos a esplenectomiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_kelly_buzatti_medicina_molecular.pdfapplication/pdf1969077https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SHWB/1/dissertacao_kelly_buzatti_medicina_molecular.pdf288f2099d779b603d682de2491469f91MD51TEXTdissertacao_kelly_buzatti_medicina_molecular.pdf.txtdissertacao_kelly_buzatti_medicina_molecular.pdf.txtExtracted texttext/plain87151https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SHWB/2/dissertacao_kelly_buzatti_medicina_molecular.pdf.txt1dc0d5ca50ac500d69ee4d98130c939dMD521843/BUOS-96SHWB2020-01-30 15:57:06.159oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96SHWBRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-30T18:57:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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