Depois do 13º tiro: segurança cidadã, democracia e os impasses do policiamento comunitário no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Leticia Godinho de Souza
Orientador(a): Juarez Rocha Guimaraes
Banca de defesa: Antonio Fernando Mitre Canahuati, José Vicente Tavares dos Santos, Renato Sérgio de Lima, Eduardo Cerqueira Batitucci
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9GNKA6
Resumo: Neste conto de 1978, Clarice Lispector narra a morte de Mineirinho, criminoso que, ao ser encontrado pela polícia carioca, é executado friamente com treze tiros. À época, o caso teve ampla repercussão na mídia. Narrando o acontecido, Lispector oferece uma aproximação acurada da questão, apontando para um importante elemento ausente no fazer da justiça penal no Brasil: o não reconhecimento do outro, que impede a colocação de um princípio universalista de justiça, e que se expressa na atuação cotidiana de seus diversos órgãos suas cortes, seu sistema correcional e suas polícias. A partir de preceitos seletivos e particularísticos, as práticas do sistema de justiça criminal não se fundamentam sobre o reconhecimento de direitos, mas ainda funcionam com base em privilégios ou distinções ilegítimas.
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