O agroextrativismo nas feiras livres e comunidades rurais: estudo sobre coleta e comercialização de produtos da natureza no Alto Jequitinhonha
Ano de defesa: | 2019 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Território
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Departamento: |
ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36389 https://orcid.org/0000-0002-8932-2473 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é analisar a importância dos produtos oriundos do agroextrativismo para os agricultores familiares do Território do Alto Jequitinhonha. A pesquisa realizada teve caráter exploratório, utilizando técnicas qualitativas e quantitativas. O método utilizado foi o estudo de caso, do tipo casos múltiplos. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira foi executada pela equipe de pesquisa do NPPJ e do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica(CAV), que cedeu os dados originais para esta dissertação. Esses dados foram coletados em seis comunidades rurais do município de Turmalina (Gentio, Tanque, Poço D’água, José Silva, Campo Alegre e Campo Buriti) amostrando aproximadamente 10% das famílias em cada uma das comunidades. Na segunda etapa da pesquisa, desenvolvida pelo autor com apoio de equipe de pesquisadores, foi feito o levantamento dos produtos do agroextrativismo durante um ano nas feiras livres dos municípios de Chapada do Norte, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina e Veredinha, com os feirantes e intermediários que comercializam produtos do agroextrativismo, usando roteiro de pesquisa semiestruturado. Os resultados desta dissertação mostram que as comunidades rurais pesquisadas em Turmalina coletam grande variedade de frutas nativas, mas poucas dentre elas são comercializadas nas feiras livres em estudo. Dentre estas destacam-se o pequi, mangaba, gabiroba e o jatobá, mas o destino dado à maioria é o consumo próprio das famílias. Já as feiras livres, embora tenham à venda apenas parcela da produção coletada, apresentam oferta relevante de produtos do agroextrativismo: de dezembro de 2018 a dezembro de 2019 foram mapeados 60 produtos oriundos do agroextrativismo comercializados nas feiras, sendo que cada município apresentou um comportamento diverso quanto à oferta. Em todas as feiras o produto de maior percentual dos pontos de vendas foi o pequi, junto com seus derivados, que correspondem a 64,16% dos produtos quantificados durante toda a pesquisa nas feiras livres. Outros produtos também foram observados, como a variedade de frutas nativas, produtos florestais beneficiados, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), plantas de uso medicinal, entre outros produtos diversos. Como resultado, considera-se que a produção agroextrativista possui grande relevância para os agricultores familiares nos cinco municípios. A variedade de produtos com finalidade para alimentação, medicinal, utensílios e ferramentas mostram que a produção agroextrativista é algo intrínseco na agricultura familiar do Alto Jequitinhonha. |
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Já as feiras livres, embora tenham à venda apenas parcela da produção coletada, apresentam oferta relevante de produtos do agroextrativismo: de dezembro de 2018 a dezembro de 2019 foram mapeados 60 produtos oriundos do agroextrativismo comercializados nas feiras, sendo que cada município apresentou um comportamento diverso quanto à oferta. Em todas as feiras o produto de maior percentual dos pontos de vendas foi o pequi, junto com seus derivados, que correspondem a 64,16% dos produtos quantificados durante toda a pesquisa nas feiras livres. Outros produtos também foram observados, como a variedade de frutas nativas, produtos florestais beneficiados, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), plantas de uso medicinal, entre outros produtos diversos. Como resultado, considera-se que a produção agroextrativista possui grande relevância para os agricultores familiares nos cinco municípios. A variedade de produtos com finalidade para alimentação, medicinal, utensílios e ferramentas mostram que a produção agroextrativista é algo intrínseco na agricultura familiar do Alto Jequitinhonha.The main objective of this Thesis is to analyze the importance of products that come from agroextractivism to family farmers from the territory of Alto Jequitinhonha. The research conducted had an exploratory nature, employing quantitative and qualitative techniques. The applied method was case study, multiple case study design. The field research has been performed in two stages. The first has been performed by NPPJ’s and Vicente Nica Alternativa Agriculture Center (CAV) research teams, which has provided all the original data for this Thesis. These data has been collected in six rural communities from the municipality of Turmalina (Gentio, Tanque, Poço D’Água, José Silva, Campo Alegre and Campo Buriti.), sampling around 10% of families in each one of the communities. In the second stage of the research, developed by the author with the support of the research team, a survey on agroextrativism’s products was made during the period of one year on street markets in the cities of Chapada do Norte, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina and Veredinha with both marketers and mediators who perform the commercialization of products from agroextractivism, using a a semi-structured research guide. The results of this Thesis show that rural communities researched in Turmalina collect a great range of native fruits, but only a few of them are commercialized at the free markets in study. Among them, the pequi, mangaba, gabiroba and jatobá stand out, but the destination given to the majority is the families’ own consumption. Although the free markets have only part of collected production for sale, they present relevant offer of agroextractivism’s products: from December of 2018 to December of 2019, 60 products from agroextractivism that are commercialized on the markets were mapped, and each municipality presented a diverse behavior about the offer. In all of the markets, the product with the biggest percentage of points of sale has been the pequi and its derivatives, which correspond to 64.16% os the products quantified during all research on free markets. Other products have also been observed, as the range of native fruits, manufactured florestal products, unconventional food plants (UFPs), medicinal plants, among other diverse products. As a result, it is assumed that agroextractivist has great relevance for family farmers on the five municipalities. The variety of products with food or medicinal purposes, utensils and tools show that the agroextractivist production is something inherent on Vale do Jequitinhonha’s family farming.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e TerritórioUFMGBrasilICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIASAgroextrativismoFeiras livresAgricultura familiarVale do JequitinhonhaO agroextrativismo nas feiras livres e comunidades rurais: estudo sobre coleta e comercialização de produtos da natureza no Alto Jequitinhonhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação - Danilo Borges .pdfDissertação - Danilo Borges .pdfDissertação apresentada ao curso de Mestrado em Sociedade, Ambiente e Territórioapplication/pdf2409132https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36389/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Danilo%20Borges%20.pdf3351d179962cc75b25f8356266f38d01MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36389/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/363892023-05-23 15:55:26.275oai:repositorio.ufmg.br:1843/36389TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-23T18:55:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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