Sensoriamento remoto de parâmetros hidráulicos geométricos para estimativas da vazão de um rio de médio porte
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34343 https://orcid.org/0000-0003-2617-9136 |
Resumo: | Imagens de satélite são valiosas para o registro da ocorrência e da dinâmica espaço-temporal dos rios do mundo, especialmente para regiões sem ou com baixa densidade espacial de estações de monitoramento. Com a expansão da observação da Terra por satélites, o regime fluviométrico está sendo observado a partir de diferentes técnicas de sensoriamento remoto (altimétricas ou de imageamento) e em diferentes frequências e resoluções. Porém, os parâmetros técnicos de muitos sensores limitam observação de rios de menores proporções ($<$~800~m de largura), o que resultou em uma lacuna na literatura pertinente em relação a esse porte de rio. Assim, o objetivo central da pesquisa é de investigar a extração e o uso de séries temporais de parâmetros hidráulicos geométricos, derivados de multissensores orbitais, para a estimar a vazão fluvial de um rio de médio porte. A primeira fase investiga o nível de acurácia na detecção de superfícies de água pelos dados das missões Sentinel-1, Sentinel-2 e Landsat-8 e por sete algoritmos classificadores (k-means, Expectation Maximization, Random Forest, k-nearest neighbors, Maximum Likelihood Classification, Support Vector Machine, Mahalanobis). Os resultados mostraram que as três missões permitem atingir acurácias acima de 86\%, usando classificadores relativamente simples. Baseando-se em princípios de geometria hidráulica, a segunda fase tem como objetivo propor um esquema metodológico para aplicação de série temporal de largura de rio para estimar a vazão em trechos sem monitoramento in situ. Propõe-se um método de implementação de estação virtual (largura-vazão), baseado em análise estatística-espacial, que, em 70\% das situações investigadas, retornou modelos com bons ajustes (NSE ~0,7). A terceira fase propõe uma metodologia para combinar séries temporais de largura e nível de água (derivado de altimetria radar) para estimar a vazão. Os melhores modelos alcançaram valores de NSE de 0,5 e 0,8. A inserção da variável nível de água gerou um impacto positivo na redução do erro de previsão percentual para as baixas vazões da área teste (tempo de permanência superior a 57% ~420m³/s), quando comparadas às estimativas realizadas somente a partir da série temporal da largura. Um procedimento de recuperação sistemática da morfologia fluvial, combinando dados de satélite a dados in situ, revelou que a calha da área teste apresenta seções que variam de trapezoidal a retangular. Os resultados da pesquisa evidenciam o quão promissora é a aplicação de dados orbitais para inferir a vazão de rios de médio porte, posicionando-se na literatura pertinente como amparo teórico aos estudos futuros que envolvam o uso de parâmetros hidráulicos geométricos derivados de dados orbitais em rios dessas proporções. |
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Philippe Maillardhttp://lattes.cnpq.br/6237067074411037Lilia Maria de OliveiraEber Jose de Andrade PintoWalter CollischonnOtto Correa Rottuno FilhoCristina Helena Ribeiro Rocha Augustinhttp://lattes.cnpq.br/6290489206317427Évelyn Márcia Pôssa2020-11-04T14:31:50Z2020-11-04T14:31:50Z2020-04-17http://hdl.handle.net/1843/34343https://orcid.org/0000-0003-2617-9136Imagens de satélite são valiosas para o registro da ocorrência e da dinâmica espaço-temporal dos rios do mundo, especialmente para regiões sem ou com baixa densidade espacial de estações de monitoramento. Com a expansão da observação da Terra por satélites, o regime fluviométrico está sendo observado a partir de diferentes técnicas de sensoriamento remoto (altimétricas ou de imageamento) e em diferentes frequências e resoluções. Porém, os parâmetros técnicos de muitos sensores limitam observação de rios de menores proporções ($<$~800~m de largura), o que resultou em uma lacuna na literatura pertinente em relação a esse porte de rio. Assim, o objetivo central da pesquisa é de investigar a extração e o uso de séries temporais de parâmetros hidráulicos geométricos, derivados de multissensores orbitais, para a estimar a vazão fluvial de um rio de médio porte. A primeira fase investiga o nível de acurácia na detecção de superfícies de água pelos dados das missões Sentinel-1, Sentinel-2 e Landsat-8 e por sete algoritmos classificadores (k-means, Expectation Maximization, Random Forest, k-nearest neighbors, Maximum Likelihood Classification, Support Vector Machine, Mahalanobis). Os resultados mostraram que as três missões permitem atingir acurácias acima de 86\%, usando classificadores relativamente simples. Baseando-se em princípios de geometria hidráulica, a segunda fase tem como objetivo propor um esquema metodológico para aplicação de série temporal de largura de rio para estimar a vazão em trechos sem monitoramento in situ. Propõe-se um método de implementação de estação virtual (largura-vazão), baseado em análise estatística-espacial, que, em 70\% das situações investigadas, retornou modelos com bons ajustes (NSE ~0,7). A terceira fase propõe uma metodologia para combinar séries temporais de largura e nível de água (derivado de altimetria radar) para estimar a vazão. Os melhores modelos alcançaram valores de NSE de 0,5 e 0,8. A inserção da variável nível de água gerou um impacto positivo na redução do erro de previsão percentual para as baixas vazões da área teste (tempo de permanência superior a 57% ~420m³/s), quando comparadas às estimativas realizadas somente a partir da série temporal da largura. Um procedimento de recuperação sistemática da morfologia fluvial, combinando dados de satélite a dados in situ, revelou que a calha da área teste apresenta seções que variam de trapezoidal a retangular. Os resultados da pesquisa evidenciam o quão promissora é a aplicação de dados orbitais para inferir a vazão de rios de médio porte, posicionando-se na literatura pertinente como amparo teórico aos estudos futuros que envolvam o uso de parâmetros hidráulicos geométricos derivados de dados orbitais em rios dessas proporções.In view of the increasing number of Earth observing missions, remote sensing stands ever more as an alternate means of acquiring hydrological data in regions where these data are difficult to obtain or infrequent because of logistical, political or economical reasons. The fluvial regime of a river can now be monitored and measured from a number of remote sensing techniques and instruments (imaging and altimetry) in diverse spectral regions and spatial, radiometric and temporal resolutions. So far the technology and parameters of these sensors still offer limited use for smaller rivers (width < 800 m) and this represents many research challenges for such hydrological applications. Within this context, the central objective of this thesis circles around the investigation of inferring river discharge from time series of hydraulic geometry variables extracted from satellite multi-mission and multi-sensor data. A number of methodological approaches are suggested to reach this objective. The first phase of the thesis consists in invertigating the level of accuracy attainable in delineating the water surface using image data from the Sentinel-1, Sentinel-2 and Landsat-8 missions and a batery of classification algorithms (k-means, Expectation Maximization, Random Forest, k-nearest neighbors, Maximum Likelihood Classification, Support Vector Machine, Mahalanobis ). The results show that accuracies better than 90% were reached with the three types of image data and with relatively simple classification algorithms. In the second phase, the method aims at estimating the discharge of a medium-sized river by combining time series of river width (extracted from Sentinel and Landsat images) and power functions from Hydraulic Geometry Theory. About 70% of the models generated by the approach based on the concept of virtual station, produced NSE values of 0.7 or better. In the third phase, the width time series was complemented with water stage time series from satellite radar altimetry missions to estimate river discharge using a modified version of the Manning equation. Here, the challenge resided in evaluating the contribution of altimetry considering some of its inherent limitation in continental waters, especially medium-sized rivers. The best of these models reached NSE values between 0.5 and 0.77. Inserting altimetry data had a positive effect in reducing prediction errors for discharges situation with flow permanence of 57% of more when compared with using only the river width. Overall, the study was well succeeded in using multi-mission, multi-sensor remote sensing data to estimate discharge in rivers of medium width. In addition some attention was given on the effect of the morphology of the river channel of the discharge estimates.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessSensoriamento remoto – São Francisco, RioVazante – São Francisco, RioImagens de sensoriamento remoto – São Francisco, RioHidráulica – ModelosNível da água – São Francisco, RioSensoriamento remotoVazãoRio de médio porteLargura fluvialImagem de satéliteAltimetria radarExtração de superfície de águaSensoriamento remoto de parâmetros hidráulicos geométricos para estimativas da vazão de um rio de médio porteRemote sensing of geometric hydraulic parameters to estimate the discharge of a medium-sized riverinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALPOSSA_EM_TESE_Bioblioteca.pdfPOSSA_EM_TESE_Bioblioteca.pdfTeseapplication/pdf41803309https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34343/1/POSSA_EM_TESE_Bioblioteca.pdf2deac03b5be55a0271c6d4780eb9e05cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34343/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34343/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/343432020-11-04 11:31:50.106oai:repositorio.ufmg.br:1843/34343TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-11-04T14:31:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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