O sensível e o insensível na sala de parto: interdiscursos de profissionais de saúde e mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Virgínia Junqueira Oliveira
Orientador(a): Claudia Maria de Mattos Penna
Banca de defesa: Marta Inez Machado Verdi, Sônia Lansky, Kleyde Ventura de Souza, Kenia Lara da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AHHJSV
Resumo: Este estudo parte da premissa de que as relações entre os profissionais de saúde e as mulheres na assistência ao parto são permeadas pelo discurso da medicalização do corpo feminino e do poder hegemônico do médico. O discurso é dissimétrico e as decisões sobre o parto não são embasadas em condições precisas, informações esclarecedoras e no desejo da parturiente, sendo a autonomia das mulheres frequentemente desrespeitada. Objetivo: analisar os discursos sobre a assistência ao parto na perspectiva de mulheres e profissionais de saúde de uma rede pública, considerando as experiências vivenciadas na interação construída durante o trabalho de parto e parto. Optou-se por abordagem qualitativa, por possibilitar apreender e revelar os processos de subjetivação inerentes à temática em análise. O método utilizado foi análise de discurso, pois numa interação discursiva pode haver momentos em que o discurso da mulher contrapõe-se ao do profissional de saúde ou à apropriação por parte dos participantes da lógica do discurso dominante no campo da saúde. Os cenários foram sete maternidades públicas da região centro-oeste de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e registro das observações feitas durante o trabalho de parto. Os participantes foram 36 mulheres, 14 médicos obstetras e dez enfermeiros obstetras. Organizaram-se os resultados nas seguintes categorias: a) o discurso da violência obstétrica na voz das mulheres e dos profissionais de saúde; b) o ethos e o pathos na sala de parto; c) a discursividade do parto humanizado; d) cada parto é uma história: processo de escolha da via de parto. Os temas que surgiram revelaram uma violência presenciada e silenciada, na narrativa dos enfermeiros, semelhante à perspectiva das mulheres ao discursarem sobre violência consentida. Contrapõe-se ao discurso médico, que negligencia esse fenômeno na relação médico-parturiente. A análise dos dados permite inferir que as imagens preconcebidas e estereótipos são determinantes na constituição do ethos tanto da parturiente quanto do profissional médico e da enfermeira. O discurso da humanização é percebido como um modismo que se restringe à utilização de práticas alternativas. Para as parturientes, o tipo de parto é determinado pelo médico e as mulheres não são proativas. A atuação do enfermeiro é tímida, embora sua presença seja fundamental para o estímulo ao parto fisiológico e promoção da autonomia das mulheres. Identifica-se a necessidade de o médico adotar conduta acolhedora, informando às mulheres sobre os benefícios e prejuízos implicados na escolha do modo de nascer. Concluiu-se que o tratamento hostil constitui um dos obstáculos à humanização da assistência ao parto, interferindo na escolha da via de parto, sendo necessário rever o conceito de violência obstétrica, considerando todas as suas especificidades e nuanças. Defende-se que para redefinição do ethos profissional na assistência ao parto são imprescindíveis o apoio institucional, compromisso dos gestores com políticas públicas e formação qualificada de ambas as categorias; de forma que a atuação desses profissionais seja condizente com seu papéis na reorganização do modelo. Acredita-se que para promover a humanização da assistência requer-se pensar em uma micropolítica do trabalho, capaz de ter como meios os encontros dialógicos e os espaços intercessores como potencializadores da conduta ética, comprometida e resolutiva.
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Optou-se por abordagem qualitativa, por possibilitar apreender e revelar os processos de subjetivação inerentes à temática em análise. O método utilizado foi análise de discurso, pois numa interação discursiva pode haver momentos em que o discurso da mulher contrapõe-se ao do profissional de saúde ou à apropriação por parte dos participantes da lógica do discurso dominante no campo da saúde. Os cenários foram sete maternidades públicas da região centro-oeste de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e registro das observações feitas durante o trabalho de parto. Os participantes foram 36 mulheres, 14 médicos obstetras e dez enfermeiros obstetras. Organizaram-se os resultados nas seguintes categorias: a) o discurso da violência obstétrica na voz das mulheres e dos profissionais de saúde; b) o ethos e o pathos na sala de parto; c) a discursividade do parto humanizado; d) cada parto é uma história: processo de escolha da via de parto. Os temas que surgiram revelaram uma violência presenciada e silenciada, na narrativa dos enfermeiros, semelhante à perspectiva das mulheres ao discursarem sobre violência consentida. Contrapõe-se ao discurso médico, que negligencia esse fenômeno na relação médico-parturiente. A análise dos dados permite inferir que as imagens preconcebidas e estereótipos são determinantes na constituição do ethos tanto da parturiente quanto do profissional médico e da enfermeira. O discurso da humanização é percebido como um modismo que se restringe à utilização de práticas alternativas. Para as parturientes, o tipo de parto é determinado pelo médico e as mulheres não são proativas. A atuação do enfermeiro é tímida, embora sua presença seja fundamental para o estímulo ao parto fisiológico e promoção da autonomia das mulheres. Identifica-se a necessidade de o médico adotar conduta acolhedora, informando às mulheres sobre os benefícios e prejuízos implicados na escolha do modo de nascer. Concluiu-se que o tratamento hostil constitui um dos obstáculos à humanização da assistência ao parto, interferindo na escolha da via de parto, sendo necessário rever o conceito de violência obstétrica, considerando todas as suas especificidades e nuanças. Defende-se que para redefinição do ethos profissional na assistência ao parto são imprescindíveis o apoio institucional, compromisso dos gestores com políticas públicas e formação qualificada de ambas as categorias; de forma que a atuação desses profissionais seja condizente com seu papéis na reorganização do modelo. Acredita-se que para promover a humanização da assistência requer-se pensar em uma micropolítica do trabalho, capaz de ter como meios os encontros dialógicos e os espaços intercessores como potencializadores da conduta ética, comprometida e resolutiva.The relations between health professionals and women in pregnancy and childbirth care, are permeated by the discourse of the medicalization of the female body and the hegemonic power of the physician. It is considered that the speech is dissimétrico and that decisions about childbirth are not based on precise conditions, enlightening information and the desire of the parturient woman, being the autonomy of women, often flouted. Objective: to analyze the discourses about the pregnancy and childbirth care from the perspective of women and health professionals from a public network, highlighting situations both positive and negative experiences had in interaction built during labor and delivery. He method used was discourse analysis, whereas in a discursive interaction there may be moments in which the discourse of women contrasts to the speech of the health professional, or the ownership by the participants in the logic of the dominant discourse in the health field. The scenarios were seven public maternity hospitals in the Midwest region of Minas Gerais. The data collection was carried out through interviews and record of observations made during labor. The participants of this study were 36 women, 14 doctors obstetricians and ten obstetric nurses. He organized the results in the following categories: a) The discourse of violence in obstetric voice of women and health professionals; b) The ethos and pathos in the delivery room; c) The discursividade of humanizing; d) Each birth is a story: the process of choosing the delivery route. The themes that emerged pointed to a violence witnessed and silenced in the narrative of the nurses. Perspective that is similar to that seen in women, The discursarem on a violence conceded. And contrasts to the medical discourse, which neglects this phenomenon in the doctor-patient. The analysis of data allows us to infer that the images pre-conceived and stereotypes are determinants in the constitution of the ethos of the parturient and the professional ethos of the doctor and the nurse. The Speech of humanization is perceived as a fad that restricts the use of alternative practices. In the perspective of pregnant women the type of delivery is determined by the physician and women are not pro-active. The performance of the nurse is shy, although its presence is fundamental for the stimulus to labor solution and promote the autonomy of women. It was concluded that the treatment is hostile constitutes one of the barriers to humanization of childbirth care, interfering with the choice of delivery route, and it is necessary to review the concept of violence obstetrics, considering all its particularities and nuances. It is considered that for a redefinition of professional ethos in the delivery assistance, it is imperative for institutional support, the commitment of the managers with public policies and the qualified training of both categories; so that the performance of these professionals is consistent with its role in the reorganization of the model. It is believed that to promote the humanization of care, you have to think of a micropolitics of work, capable of having as means the meetings dialogic spaces and intercessors as improvers of ethical conduct, committed and effective.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPoder (Psicologia)Relações profissional-pacienteParto humanizadoEnfermagemSaúde da mulherTese da Escola de Enfermagem da UFMGViolência contra a mulherEnfermeiras obstétricasTocologia/éticaPesquisa qualitativaHumanização do PartoViolência Contra a MulherSaúde da MulherAssistência ao PartoDiscursoO sensível e o insensível na sala de parto: interdiscursos de profissionais de saúde e mulheresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALvirginia_junqueira_oliveira.pdfapplication/pdf2340826https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AHHJSV/1/virginia_junqueira_oliveira.pdf04d3a3eaf1bc4831dc50ed469ae081deMD51TEXTvirginia_junqueira_oliveira.pdf.txtvirginia_junqueira_oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain315897https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AHHJSV/2/virginia_junqueira_oliveira.pdf.txt3bf15d3840f66052791b6c38982b4cd3MD521843/ANDO-AHHJSV2019-11-14 18:31:58.866oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AHHJSVRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T21:31:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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