Avaliação da formação da austenita no revenimento do aço inoxidável supermartensítico e seu efeito nas propriedades mecânicas e resistência à corrosão localizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dayanna Moreira Duarte
Orientador(a): Dagoberto Brandao Santos
Banca de defesa: Rodrigo Lambert Oréfice, Ricardo Nolasco de Carvalho, Marília Mendonça de Lima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AYDLJU
Resumo: Incentivado pela indústria de óleo e gás, os aços inoxidáveis supermartensíticos foram desenvolvidos a partir de uma evolução dos aços inoxidáveis martensíticos. Eles se caracterizam como uma alternativa intermediária entre os aços inoxidáveis martensíticos e os aços inoxidáveis duplex em termos de resistência à corrosão e ao custo de fabricação. Neste trabalho, foi avaliada a influência da formação da austenita durante o revenimento nas propriedades mecânicas e resistência à corrosão localizada através da realização de tratamento térmico em diferentes condições de revenimento, variando a temperatura, o tempo de encharque e o número de ciclos (revenimento simples e duplo). Foi feita a caracterização microestrutural via microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios X (DRX). As propriedades mecânicas foram caracterizadas via microdureza e ensaios de tração e as superfícies de fratura de tração foram analisadas no MEV. A resistência à corrosão localizada foi caracterizada via polarização anódica potenciodinâmica cíclica. Os resultados mostraram que, o aumento da temperatura de revenimento na faixa entre 615 e 700°C faz com que ocorra cada vez mais formação de austenita durante o revenimento, porém a fração de austenita retida aumenta, passando por uma fração máxima e depois diminui. Com o aumento do tempo de encharque de 15 min para 24 h a 650°C, também ocorre o aumento da formação de austenita, porém observa-se pouca diferença na fração de austenita retida, principalmente, entre 2 h e 24 h de encharque. Com a aplicação do segundo revenimento, a quantidade de austenita retida cresce significativamente. Não foi constatada influência da formação da austenita durante o revenimento na corrosão por pites, considerando a técnica e os parâmetros utilizados neste trabalho
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