w-conotoxina MVIIA isolada ou associada ao dantrolene sódico no trauma medular agudo em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Karen Maciel de Oliveira
Orientador(a): Eliane Goncalves de Melo
Banca de defesa: Mário Sérgio Lima de Lavor, Benito Soto Blanco, Alexandre Mazzanti, Milene Alvarenga Rachid
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/SMOC-9PEGU8
Resumo: Foram realizados três experimentos. O experimento 1 avaliou o efeito neuroprotetor da -conotoxina MVIIA (MVIIA) em diferentes doses, tanto pela via intralesional (IL) quanto intratecal (IT) em ratos após trauma medular agudo (TMA), com ensaios de viabilidade mitocondrial, morte celular, dosagem de glutamato, produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e peroxidação lipídica. Com a definição da dose e via adequadas, avaliou-se também o momento de aplicação agudo (60 minutos) e subagudo (quatro horas) após o trauma medular. Após definição do momento de aplicação, avaliou-se a expressão gênica de fatores relacionados a apoptose. O experimento 2 avaliou os efeitos antioxidantes da MVIIA após o TMA em ratos, com quantificação das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa-S-transferase (GT) e glutationa redutase (GR). O experimento 3 avaliou os efeitos neuroprotetores e antioxidantes da associação dos diferentes bloqueadores de canais para cálcio, a MVIIA e o dantrolene, em ratos após o TMA. No experimento 1, a MVIIA aplicada por via IT, quatro horas após o trauma, na dose de 10M apresentou efeito neuroprotetor com redução da morte celular em 22,46% ± 2,99, do estresse oxidativo, da expressão de fator pró-apoptótico (Bax), da caspase-3, caspase-8, nNOS e aumento da viabilidade mitocondrial e do fator antiapoptótico (Bcl-xl). No experimento 2, sugeriu-se que uma possível via da neuroproteção apresentada pela MVIIA envolva seu potencial antioxidante, com aumento, em relação ao placebo (100), da enzima SOD (188,41% ± 72,05), GPx (199,96% ± 68,65), GR (193,86% ± 59,39) e GT (175,93% ± 68,92). No experimento 3, observou-se que não houve diminuição da morte celular com a associação da MVIIA e dantrolene (82,70% ± 17,02), apesar da redução das ERO (68,34% ± 17,33) e aumento da atividade da GR (229,18% ± 116,58). Conclui-se que a MVIIA possui potencial neuroprotetor e que os possíveis mecanismos envolvidos estejam relacionados à modulação do sistema antioxidante e das vias intrínseca e extrínseca da apoptose. Além disso, não houve efeito de adição farmacológica na associação da MVIIA ao dantrolene.
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O experimento 2 avaliou os efeitos antioxidantes da MVIIA após o TMA em ratos, com quantificação das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa-S-transferase (GT) e glutationa redutase (GR). O experimento 3 avaliou os efeitos neuroprotetores e antioxidantes da associação dos diferentes bloqueadores de canais para cálcio, a MVIIA e o dantrolene, em ratos após o TMA. No experimento 1, a MVIIA aplicada por via IT, quatro horas após o trauma, na dose de 10M apresentou efeito neuroprotetor com redução da morte celular em 22,46% ± 2,99, do estresse oxidativo, da expressão de fator pró-apoptótico (Bax), da caspase-3, caspase-8, nNOS e aumento da viabilidade mitocondrial e do fator antiapoptótico (Bcl-xl). No experimento 2, sugeriu-se que uma possível via da neuroproteção apresentada pela MVIIA envolva seu potencial antioxidante, com aumento, em relação ao placebo (100), da enzima SOD (188,41% ± 72,05), GPx (199,96% ± 68,65), GR (193,86% ± 59,39) e GT (175,93% ± 68,92). No experimento 3, observou-se que não houve diminuição da morte celular com a associação da MVIIA e dantrolene (82,70% ± 17,02), apesar da redução das ERO (68,34% ± 17,33) e aumento da atividade da GR (229,18% ± 116,58). Conclui-se que a MVIIA possui potencial neuroprotetor e que os possíveis mecanismos envolvidos estejam relacionados à modulação do sistema antioxidante e das vias intrínseca e extrínseca da apoptose. Além disso, não houve efeito de adição farmacológica na associação da MVIIA ao dantrolene.Three experiments were performed. Experiment 1 evaluated the neuroprotective potential of -conotoxin MVIIA (MVIIA) at different doses, via intralesional and intrathecal in rats after acute spinal cord injury with mitochondrial viability, cell death, glutamate levels, production of reactive oxygen and lipid peroxidation assays. Defining the proper dose and route, it was also evaluated the time of application, acute (60 minutes) and subacute (four hours), after spinal cord trauma. After setting the time of application, it was evaluated the gene expression of apoptosis-related factors. Experiment 2 assessed the antioxidants effects of MVIIA after acute spinal cord injury in rats, quantifying of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), glutathione-S-transferase (GT) and glutathione reductase (GR). Experiment 3 evaluated the antioxidant and neuroprotective effect of calcium channel blockers association, MVIIA and dantrolene, in rats after acute spinal cord injury. The experiment 1 showed that the MVIIA applied intrathecally, four hours after the trauma, at a dose of 10 M has neuroprotective effect reducing neuronal death in 22.46% ± 2.99, oxidative stress, expression of pro-apoptotic factor (Bax), caspase-3, caspase-8, nNOS and increased mitochondrial viability and anti-apoptotic factor (Bcl-xl). The experiment 2 suggested that a pathway of MVIIA neuroprotection was provided due to its antioxidant effects, with increase, related to placebo, in enzymes SOD (188.41% ± 72.05), GP (199.96% ± 68.65), GR (193.86% ± 59.39) e GT (175.93% ± 68.92). The experiment 3 showed that there was no cell death reduction in association of MVIIA and dantrolene (82.70% ± 17.02), despite declining ERO (68.34% ± 17.33) and increasing GR (229.18% ± 116.58). It was concluded that MVIIA has a neuroprotective potential and the possible mechanisms are related to modulation of antioxidant system and apoptosis pathways intrinsic and extrinsic. Moreover, there was not effect of pharmacological addition on the association MVIIA and dantrolene.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGRato como animal de laboratórioMedicamentos AdministraçãoTraumatismos da medula espinhalNeuroproteçãoAntioxidanteRatosDantroleneConotoxinaMVIIAApoptoseTrauma medularw-conotoxina MVIIA isolada ou associada ao dantrolene sódico no trauma medular agudo em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcienciaanimal_karenmacieloliveira_tese.pdfapplication/pdf2137918https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-9PEGU8/1/cienciaanimal_karenmacieloliveira_tese.pdf933e2dd197f113979c9340794d4e26baMD51TEXTcienciaanimal_karenmacieloliveira_tese.pdf.txtcienciaanimal_karenmacieloliveira_tese.pdf.txtExtracted texttext/plain335227https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-9PEGU8/2/cienciaanimal_karenmacieloliveira_tese.pdf.txtebfe1cb33f80831aa6298afece2076e2MD521843/SMOC-9PEGU82019-11-14 10:49:52.766oai:repositorio.ufmg.br:1843/SMOC-9PEGU8Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:49:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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