Táticas de enfrentamento a fatores estressores no cotidiano de trabalho de profissionais de saúde de uma Unidade de Pronto Atendimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ISABELLA CRISTINA MORAES CAMPOS lattes
Orientador(a): Marília Alves lattes
Banca de defesa: Ricardo Bezerra Cavalcante, Caissa Veloso e Souza, Cláudia Maria de Mattos Penna, Sônia Maria Soares
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: ENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM APLICADA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/42706
https://orcid.org/0000-0001-8909-264X
Resumo: As dificuldades enfrentadas no cotidiano de trabalho de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) são fatores de risco para o estresse ocupacional. Entretanto, alguns trabalhadores conseguem minimizá-lo ao adotarem medidas de enfrentamento individuais ou coletivas (coping) como mecanismos de defesa para diminuírem o sofrimento. Objetivo: Analisar as táticas de enfrentamento a fatores estressores no cotidiano de trabalho de profissionais de saúde de uma UPA de um município do interior de Minas Gerais, Brasil. Método: Trata-se de um estudo de caso descritivo, transversal com abordagem qualitativa. Foi adotado o referencial teórico de cotidiano de Michel de Certeau. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2020 e janeiro de 2021 e foram realizadas observações assistemáticas, entrevistas e levantamento de documentos da UPA, o que permitiu a triangulação de fontes de informações. A amostra foi composta por 31 trabalhadores e os critérios de inclusão foram ter 18 anos ou mais, pertencer a alguma categoria profissional da saúde e atuar na instituição há, no mínimo, seis meses. Foram excluídos os que estavam de férias, afastados e que participaram do estudo piloto. Os dados foram organizados no MaxQda ® 2020 e submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Foram atendidos os preceitos éticos definidos pela Resolução nº 466/2012. Resultados: Foram definidas as categorias temáticas: "O lugar próprio impregnado pelas situações circunstanciais e normativas estratégicas", "Os agentes estressores propulsores/incentivadores de percursos praticados pelos profissionais de saúde da UPA" e "As táticas de enfrentamento a fatores estressores". A UPA possui regulamentações nacionais, estaduais e municipais, além de normas e rotinas internas, que se configuram como estratégias, mas foi possível identificar as táticas que os profissionais adotavam para superarem as dificuldades que surgiam no cotidiano de trabalho. Tiveram destaque como estressores ocupacionais no cotidiano laboral: dificuldades nas transferências de pacientes, grande número de atendimentos a pessoas não urgentes, sobrecarga de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos, relações com usuários e profissionais e violência. Além disso, com a pandemia, houve mudanças no cotidiano da UPA e surgiram outros agentes estressores, como medo de contaminação própria e de familiares, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), baixa testagem, afastamento de profissionais, possível falta de medicamentos e estigmatização dos profissionais de saúde. A disponibilidade de EPIs, queda no número de atendimentos, apoio da chefia e orientações e treinamentos foram os protetores contra o estresse. Considerações finais: Na UPA, não havia estratégias para a prevenção do estresse ocupacional, o que exigia que os profissionais lançassem mão de táticas para superarem os desafios do trabalho real e adotassem medidas individuais e coletivas de enfrentamento. Esse estudo pode contribuir para a adoção de medidas de prevenção do sofrimento, com melhoria da qualidade de vida, melhores condições de trabalho e de atendimento aos usuários.
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Foi adotado o referencial teórico de cotidiano de Michel de Certeau. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2020 e janeiro de 2021 e foram realizadas observações assistemáticas, entrevistas e levantamento de documentos da UPA, o que permitiu a triangulação de fontes de informações. A amostra foi composta por 31 trabalhadores e os critérios de inclusão foram ter 18 anos ou mais, pertencer a alguma categoria profissional da saúde e atuar na instituição há, no mínimo, seis meses. Foram excluídos os que estavam de férias, afastados e que participaram do estudo piloto. Os dados foram organizados no MaxQda ® 2020 e submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Foram atendidos os preceitos éticos definidos pela Resolução nº 466/2012. Resultados: Foram definidas as categorias temáticas: "O lugar próprio impregnado pelas situações circunstanciais e normativas estratégicas", "Os agentes estressores propulsores/incentivadores de percursos praticados pelos profissionais de saúde da UPA" e "As táticas de enfrentamento a fatores estressores". A UPA possui regulamentações nacionais, estaduais e municipais, além de normas e rotinas internas, que se configuram como estratégias, mas foi possível identificar as táticas que os profissionais adotavam para superarem as dificuldades que surgiam no cotidiano de trabalho. Tiveram destaque como estressores ocupacionais no cotidiano laboral: dificuldades nas transferências de pacientes, grande número de atendimentos a pessoas não urgentes, sobrecarga de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos, relações com usuários e profissionais e violência. Além disso, com a pandemia, houve mudanças no cotidiano da UPA e surgiram outros agentes estressores, como medo de contaminação própria e de familiares, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), baixa testagem, afastamento de profissionais, possível falta de medicamentos e estigmatização dos profissionais de saúde. A disponibilidade de EPIs, queda no número de atendimentos, apoio da chefia e orientações e treinamentos foram os protetores contra o estresse. Considerações finais: Na UPA, não havia estratégias para a prevenção do estresse ocupacional, o que exigia que os profissionais lançassem mão de táticas para superarem os desafios do trabalho real e adotassem medidas individuais e coletivas de enfrentamento. Esse estudo pode contribuir para a adoção de medidas de prevenção do sofrimento, com melhoria da qualidade de vida, melhores condições de trabalho e de atendimento aos usuários.The difficulties faced in the daily work of an Emergency Care Unit (UPA) are risk factors for occupational stress. However, some workers manage to minimize it by adopting individual or collective coping measures as defense mechanisms to reduce suffering. Objective: To analyze the tactics of coping with stressors in the daily work of health professionals at a UPA in a municipality in the interior of Minas Gerais, Brazil. Method: This is a descriptive, cross-sectional case study with a qualitative approach. Michel de Certeau's theoretical framework of everyday life was adopted. Data collection took place between August 2020 and January 2021 and unsystematic observations, interviews and survey of UPA documents were carried out, which allowed the triangulation of information sources. The sample consisted of 31 workers and the inclusion criteria were being 18 years of age or older, belonging to a professional health category and working in the institution for at least six months. Those who were on vacation, on leave and who participated in the pilot study were excluded. Data were organized in MaxQda ® 2020 and submitted to Content Analysis according to Bardin. The ethical precepts defined by Resolution No. 466/2012 were complied with. Results: Thematic categories were defined: "The proper place impregnated by circumstantial and strategic normative situations", "The propulsive/encouraging stressors of paths practiced by the UPA health professionals" and "The tactics of coping with stressors". The UPA has national, state and municipal regulations, as well as internal norms and routines, which are configured as strategies, but it was possible to identify the tactics that professionals adopted to overcome the difficulties that arose in their daily work. The following were highlighted as occupational stressors in daily work: difficulties in patient transfers, large number of non-urgent care, work overload, scarcity of material and human resources, relationships with users and professionals and violence. In addition, with the pandemic, there were changes in the daily life of the UPA and other stressors emerged, such as fear of contamination of oneself and family, use of personal protective equipment (PPE), low testing, removal of professionals, possible lack of medicines and stigmatization of health professionals. The availability of PPE, the drop in the number of visits, support from the leadership and guidance and training were the protectors against stress. Final considerations: In the UPA, there were no strategies for the prevention of occupational stress, which required that professionals use tactics to overcome the challenges of real work and adopt individual and collective measures to face it. This study can contribute to the adoption of measures to prevent suffering, with improved quality of life, better working conditions and service to users.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM APLICADAEstresse OcupacionalPessoal de SaúdeServiços Médicos de EmergênciaPandemiaCOVID-19Adaptação PsicológicaEstresse OcupacionalPessoal de SaúdeServiços Médicos de EmergênciaPandemiaCOVID-19CotidianoAdaptação PsicológicaTáticas de enfrentamento a fatores estressores no cotidiano de trabalho de profissionais de saúde de uma Unidade de Pronto AtendimentoTactics of coping with stressors in the daily work of health professionals in an Emergency Care Unitinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42706/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALTese final_completa 04.06.pdfTese final_completa 04.06.pdfapplication/pdf2375181https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42706/1/Tese%20final_completa%2004.06.pdf7193d0571e28be722fe0fffa759f4cf3MD511843/427062022-06-27 12:40:58.359oai:repositorio.ufmg.br:1843/42706TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-27T15:40:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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