Áreas de proteção ambiental municipais do Mosaico do Espinhaço: territórios protegidos? Interfaces entre conservação ambiental e gestão integrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Maíra Cristina de Oliveira Lima lattes
Orientador(a): Bernardo Machado Gontijo lattes
Banca de defesa: Marcelino Santos de Morais, Klemens Augustinus Laschefski, Raquel Faria Scalco
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: IGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/34064
Resumo: Área de Proteção Ambiental (APA) é um tipo de unidade de conservação (UC) de uso sustentável instituída pelo SNUC com o objetivo de conciliar a conservação ambiental com a permanência humana e de suas atividades socioeconômicas. Devido ao seu caráter de uso múltiplo, consiste na categoria de manejo com mais representatividade territorial no país. No Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha/Serra do Cabral estão instituídas 15 APAs municipais (APAMs). A disposição geográfica dessas áreas juntamente com suas similaridades socioambientais proporcionaram a composição de quatro núcleos no Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha, Maria Fumaça, Serra do Cabral e Sempre-Vivas. Os embates que comprometem a consolidação das APAMs enquanto territórios protegidos se relacionam, dentre vários aspectos,às dificuldades em considerá-las como prioridade na agenda municipal, na carência de recursos humanos e financeiros e no não envolvimento da comunidade na criação e desenvolvimentos de ações para/na UC. Ademais, por não ser necessária a desapropriação, os órgãos gestores das APAMs precisam lidar com os distintos interesses setoriais e territoriais para gestão de recursos naturais considerados como de bem comum. Em contrapartida, observamos iniciativas de gestão que fortalecem a conservação ambiental local com o envolvimento da comunidade. As interfaces que envolvem a gestão destas áreas foram observadas a partir da relação com o Mosaico do Espinhaço,que pretendeu analisar essas categorias de gestão ambiental e territorial numa perspectiva de interação e fortalecimento mútuo. Para tanto, este estudo se apoiou numa abordagem qualitativa, com subsídios de fontes primárias e secundárias, como o apoio de material bibliográfico e documental e a realização de trabalhos de campo para aplicação de entrevistas semiestruturadas com os gestores de quatro APAMs selecionadas. Para análise e interpretação das falas dos entrevistados, utilizamos a análise de conteúdo na perspectiva proposta por Bardin. A partir desses objetivos e procedimentos, percebemos que a integração do Mosaico do Espinhaço frente às APAMs ainda é incipiente, devido à dificuldade de articulação mútua e por fragilidades internas que incidem sobre essas categorias. Para tanto, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias que partem da unidade composta pelos núcleos propostos por este estudo de forma a fortalecer a rede de colaboração já existente em cada um desses micromosaicos.
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Os embates que comprometem a consolidação das APAMs enquanto territórios protegidos se relacionam, dentre vários aspectos,às dificuldades em considerá-las como prioridade na agenda municipal, na carência de recursos humanos e financeiros e no não envolvimento da comunidade na criação e desenvolvimentos de ações para/na UC. Ademais, por não ser necessária a desapropriação, os órgãos gestores das APAMs precisam lidar com os distintos interesses setoriais e territoriais para gestão de recursos naturais considerados como de bem comum. Em contrapartida, observamos iniciativas de gestão que fortalecem a conservação ambiental local com o envolvimento da comunidade. As interfaces que envolvem a gestão destas áreas foram observadas a partir da relação com o Mosaico do Espinhaço,que pretendeu analisar essas categorias de gestão ambiental e territorial numa perspectiva de interação e fortalecimento mútuo. Para tanto, este estudo se apoiou numa abordagem qualitativa, com subsídios de fontes primárias e secundárias, como o apoio de material bibliográfico e documental e a realização de trabalhos de campo para aplicação de entrevistas semiestruturadas com os gestores de quatro APAMs selecionadas. Para análise e interpretação das falas dos entrevistados, utilizamos a análise de conteúdo na perspectiva proposta por Bardin. A partir desses objetivos e procedimentos, percebemos que a integração do Mosaico do Espinhaço frente às APAMs ainda é incipiente, devido à dificuldade de articulação mútua e por fragilidades internas que incidem sobre essas categorias. Para tanto, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias que partem da unidade composta pelos núcleos propostos por este estudo de forma a fortalecer a rede de colaboração já existente em cada um desses micromosaicos.Environmental Protection Area (APA) is a type of conservation unit (UC) for sustainable use instituted by SNUC with the objective of reconciling environmental conservation with human permanence and its socioeconomic activities. Due to its multiple use character, it is the management category with the most territorial representation in the country. In the Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha / Serra do Cabral, 15 APAMs are established. The geographic layout of these areas together with their socio-environmental similarities provided the composition of four nuclei in the Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha, Maria Fumaça, Serra do Cabral and Sempre-Vivas. The clashes that compromise the consolidation of APAMs as protected territories are related, among several aspects, to the difficulties in considering them as a priority on the municipal agenda, the lack of human and financial resources and the non-involvement of the community in the creation and development of actions of the UC. Furthermore, since expropriation is not necessary, the management bodies of the APAMs must deal with the different sectoral and territorial interests for the management of natural resources considered to be of common good. On the other hand, we observe management initiatives that strengthen local environmental conservation with the involvement of the community. The interfaces that involve the management of these areas were observed from the perspective of Mosaico do Espinhaço, which intended to analyze these categories of environmental and territorial management in a perspective of interaction and mutual strengthening. To this end, this study was supported by a qualitative approach, with subsidies from primary and secondary sources such as the support of bibliographic and documentary material and field work for the application of semi-structured interviews with managers of the selected APAMs. For the analysis and interpretation of the interviewees' statements, we used content analysis in the perspective proposed by Bardin. From these objectives and procedures, we realized that the integration of the Mosaico do Espinhaço in the face of APAMs is still incipient, due to the difficulty of mutual articulation and due to internal weaknesses that affect these categories. Therefore, it is necessary to develop strategies that start from the unit composed of the nuclei proposed by the study in order to strengthen the collaboration network that already exists in that territory.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAProteção ambiental – Minas GeraisÁreas protegidasEspinhaço, Serra do (MG e BA)Áreas de proteção ambiental municipaisMosaico de unidades de conservaçãoGestão integradaICMS EcológicoÁreas de proteção ambiental municipais do Mosaico do Espinhaço: territórios protegidos? Interfaces entre conservação ambiental e gestão integradainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO Versão Final - Maíra Lima.pdfDISSERTAÇÃO Versão Final - Maíra Lima.pdfapplication/pdf4864270https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34064/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vers%c3%a3o%20Final%20-%20Ma%c3%adra%20Lima.pdfc6d88766b5c2e04c83ed9b0d4976177dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34064/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/340642020-08-28 14:12:04.815oai:repositorio.ufmg.br:1843/34064TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-08-28T17:12:04Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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