Formar e transformar: experiências de engajamento de professores de inglês em pré-serviço

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Andrea Santana Silva e Souza
• Orientador(a): Laura Stella Miccoli
• Banca de defesa: Andrea Machado de Almeida Mattos, Maria Raquel de Andrade Bambirra, Rodrigo Camargo Aragão, Valdeni da Silva Reis
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Palavras-chave em Português: estágio supervisionado; formação de professores; engajamento; professores de inglês em pré-serviço; experiência
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/LETR-BBSPW4

De que maneira a formação docente pode propiciar experiências que mobilizem a esperança do professor em pré-serviço? Baseado nesse problema de pesquisa, o presente estudo de caso buscou investigar a relação entre as experiências (MICCOLI, 1997-2016) vivenciadas por professores de inglês em pré-serviço no estágio supervisionado e a mobilização da esperança (SNYDER, 2005; SNYDER et al, 2007; SNYDER; LOPEZ, 2016) para fins de engajamento na transformação social. Realizado numa disciplina de Estágio Supervisionado em Língua Inglesa: Ensino Fundamental, seguiu o Projeto Formar e Transformar criado a partir da abordagem do letramento crítico (LEWISON et al, 2002; MONTE MÓR, 2009; 2012; 2016; NORTON, 2005) e de teorias de justiça social (AGARWAL-RANGNATH, 2013; HAWKINS, 2011; PILLER, 2016; SENSOY; DIANGELO, 2012). Em sua operacionalização, o processo de coleta das narrativas do corpus envolveu atividades reflexivas gravadas em áudio (posteriormente transcritas), portfólios da disciplina e as notas de campo da pesquisadora. Os resultados da análise fenomenológica/experiencial dos dados (MOUSTAKAS, 1994; VAN MANEM, 1990) mostraram que, ao tornarem-se conscientes da necessidade de mudança, da relevância de sua profissão e do papel do professor transformador, os participantes podem desenvolver um senso de autorresponsabilidade, engajando-se na transformação social por meio de práticas pedagógicas transformadoras tomando uma direção oposta à desculpabilização (SNYDER, 2005). É assim que o estudo lança luz sobre a relevância de uma formação esperançosa que, pautada pela educação crítica, pode vir a mobilizar ações que promovam transformação por meio do ensino de línguas.