Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Thales Silva Campos lattes
Orientador(a): Vânya Márcia Duarte Pasa lattes
Banca de defesa: Patricia Alejandra Robles Azocar, Camila Nunes Costa Corgozinho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: ICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/49521
Resumo: A poluição atmosférica tem se mostrado um risco ao nosso planeta, uma vez que os níveis de gases emitidos nas queimas dos combustíveis fósseis, como o CO2, NOx e SOx, têm aumentado. Para tentar minimizar a emissão desses poluentes, fontes alternativas de energia têm sido bastante estudadas com o intuito de substituir parcialmente ou totalmente esses combustíveis de origem fóssil. A biomassa é uma alternativa promissora, que pode ser transformada em energia através de diversos processos, podendo ser térmicos, biológicos ou químicos. No entanto, esses devem ser economicamente atrativos para que possam ser inseridos no mercado e competir com a matriz energética atualmente consolidada. Este trabalho propõe a utilização de NbOPO4 como catalisador para a produção de biocombustível, através da pirólise de óleos vegetais. A pirólise de óleos vegetais forma um produto líquido denominado bio-óleo que é uma mistura de hidrocarbonetos diversos e oxigenados, e dependendo do tipo e condições dos experimentos, este produto pode ser utilizado como biocombustível ou blendas para combustíveis. O NbOPO4 foi adicionado, como catalisador, ao sabão de magnésio produzido a partir do óleo vegetal de crambe, que posteriormente foi pirolisado. O bio-óleo, foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR- ATR) e cromatografia gasosa acoplada a um detector de massas (CG-MS). Observou-se que a pirólise do sabão contendo catalisador de nióbio, promoveu uma maior desoxigenação no bio-óleo obtido e um pequeno aumento na quantidade de compostos parafínicos. Outra observação importante é que o maior percentual de compostos produzidos no líquido pirolisado do sabão não catalisado (50%) apresentou faixa de cadeia carbônica referente aos combustíveis de diesel, e a segunda maior parte (33%) em compostos com cadeia semelhante ao querosene. A adição de NbOPO4 promoveu um maior craqueamento das cadeias carbônicas, produzindo então maior percentual em compostos com cadeias similares ao querosene (42%) e gasolina (32%). Esses resultados mostram o potencial deste processo para obter bio-óleos para serem utilizados como combustíveis.
id UFMG_cb5d12cfdeeeeeb6316b4c7ad0254ec1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/49521
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Vânya Márcia Duarte Pasahttp://lattes.cnpq.br/5440854176015363Isabel Cristina Pereira FortesPatricia Alejandra Robles AzocarCamila Nunes Costa Corgozinhohttp://lattes.cnpq.br/4992440831694335Thales Silva Campos2023-02-03T19:08:20Z2023-02-03T19:08:20Z2020-08-26http://hdl.handle.net/1843/49521A poluição atmosférica tem se mostrado um risco ao nosso planeta, uma vez que os níveis de gases emitidos nas queimas dos combustíveis fósseis, como o CO2, NOx e SOx, têm aumentado. Para tentar minimizar a emissão desses poluentes, fontes alternativas de energia têm sido bastante estudadas com o intuito de substituir parcialmente ou totalmente esses combustíveis de origem fóssil. A biomassa é uma alternativa promissora, que pode ser transformada em energia através de diversos processos, podendo ser térmicos, biológicos ou químicos. No entanto, esses devem ser economicamente atrativos para que possam ser inseridos no mercado e competir com a matriz energética atualmente consolidada. Este trabalho propõe a utilização de NbOPO4 como catalisador para a produção de biocombustível, através da pirólise de óleos vegetais. A pirólise de óleos vegetais forma um produto líquido denominado bio-óleo que é uma mistura de hidrocarbonetos diversos e oxigenados, e dependendo do tipo e condições dos experimentos, este produto pode ser utilizado como biocombustível ou blendas para combustíveis. O NbOPO4 foi adicionado, como catalisador, ao sabão de magnésio produzido a partir do óleo vegetal de crambe, que posteriormente foi pirolisado. O bio-óleo, foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR- ATR) e cromatografia gasosa acoplada a um detector de massas (CG-MS). Observou-se que a pirólise do sabão contendo catalisador de nióbio, promoveu uma maior desoxigenação no bio-óleo obtido e um pequeno aumento na quantidade de compostos parafínicos. Outra observação importante é que o maior percentual de compostos produzidos no líquido pirolisado do sabão não catalisado (50%) apresentou faixa de cadeia carbônica referente aos combustíveis de diesel, e a segunda maior parte (33%) em compostos com cadeia semelhante ao querosene. A adição de NbOPO4 promoveu um maior craqueamento das cadeias carbônicas, produzindo então maior percentual em compostos com cadeias similares ao querosene (42%) e gasolina (32%). Esses resultados mostram o potencial deste processo para obter bio-óleos para serem utilizados como combustíveis.The air pollution is one of the biggest problems currently in our society. Particularly the atmospheric pollution has been showing a risk to our planet once the amount of the emission of gases from the fossil fuels, such as CO2, NOx and SOx, have been growing exponentially. On the other hand, many alternative technologies to replace the mainly polluting agents, for example the fossil fuels, which emit gases that increase the greenhouse effect. Trying to minimize the large emission of these pollutants, alterative sources of energy have been studied aiming the total change or partially replacing the fossil fuels. The vegetable biomass it’s a promising alterative that can be transformed in energy through many different processes, such as thermal, biological or chemical. Otherwise, theses process must be economical attractive, to be insert on the market and compete with the currently consolidated energy matrix. This work, proposes as a alternative, the use of NbOPO4 as a catalyst to the production of biofuels, through pyrolysis of vegetable oils. The pyrolysis of the vegetable oils produces a liquid product denominated bio-oil, which is a mixture of diverse hydrocarbons and a certain amount of oxygenated compounds. Depending on the kinds and conditions of the experiments, this product can be utilized as biofuels or blends to them. The niobium phosphate was add, as a catalyst to the magnesium soap that was produced from the vegetal oil of crambe, and after it was pyrolyzed. The bio-oil, was characterized with spectrometric infrared (FTIR-ATR) and gas chromatography with mass detector (GC-MS). It was realized that the pyrolysis of the catalyzed soap leaded to a higher deoxygenation on the bio-oil produced and a slight increase of paraffinic compounds. Another important observation is that the higher percent of compounds produced on the bio-oil from the soap with no catalyst (50%) shows the range of carbons that can be compared with the green diesel fuel, and the second higher part (33%) with the compounds that represent the jet-fuel. The addition of NbOPO4 promoted a increase of the craking process, producing this way, a higher percentage of compounds with chains similarly to the jet-fuels (42%) and gasoline (32%). These results shows the potential that theses bio fuels have to be used as biofuels.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, Financiadora de Estudos e ProjetosOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em QuímicaUFMGBrasilICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiocombustíveisCatalisadoresBiomassaPiróliseÓleos vegetais como combustívelCromatografia de gásEspectrometria de massaEspectroscopia de infravermelhoCatalisador NbOPO4BiocombustívelPiróliseÓleo vegetalPirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-ininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Mestrado Thales Campos - Corigida - final.pdfDissertação Mestrado Thales Campos - Corigida - final.pdfDissertação Mestrado Thales Camposapplication/pdf9061069https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Mestrado%20Thales%20Campos%20-%20Corigida%20-%20final.pdfc2dfcd9da6ee3ef90a64a4587db566f1MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/4/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/495212023-02-03 16:08:21.4oai:repositorio.ufmg.br:1843/49521TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-03T19:08:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
title Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
spellingShingle Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
Thales Silva Campos
Catalisador NbOPO4
Biocombustível
Pirólise
Óleo vegetal
Biocombustíveis
Catalisadores
Biomassa
Pirólise
Óleos vegetais como combustível
Cromatografia de gás
Espectrometria de massa
Espectroscopia de infravermelho
title_short Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
title_full Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
title_fullStr Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
title_full_unstemmed Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
title_sort Pirólise catalítica do óleo de crambe para produção de biocombustíveis drop-in
author Thales Silva Campos
author_facet Thales Silva Campos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vânya Márcia Duarte Pasa
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5440854176015363
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Isabel Cristina Pereira Fortes
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Patricia Alejandra Robles Azocar
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Camila Nunes Costa Corgozinho
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4992440831694335
dc.contributor.author.fl_str_mv Thales Silva Campos
contributor_str_mv Vânya Márcia Duarte Pasa
Isabel Cristina Pereira Fortes
Patricia Alejandra Robles Azocar
Camila Nunes Costa Corgozinho
dc.subject.por.fl_str_mv Catalisador NbOPO4
Biocombustível
Pirólise
Óleo vegetal
topic Catalisador NbOPO4
Biocombustível
Pirólise
Óleo vegetal
Biocombustíveis
Catalisadores
Biomassa
Pirólise
Óleos vegetais como combustível
Cromatografia de gás
Espectrometria de massa
Espectroscopia de infravermelho
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Biocombustíveis
Catalisadores
Biomassa
Pirólise
Óleos vegetais como combustível
Cromatografia de gás
Espectrometria de massa
Espectroscopia de infravermelho
description A poluição atmosférica tem se mostrado um risco ao nosso planeta, uma vez que os níveis de gases emitidos nas queimas dos combustíveis fósseis, como o CO2, NOx e SOx, têm aumentado. Para tentar minimizar a emissão desses poluentes, fontes alternativas de energia têm sido bastante estudadas com o intuito de substituir parcialmente ou totalmente esses combustíveis de origem fóssil. A biomassa é uma alternativa promissora, que pode ser transformada em energia através de diversos processos, podendo ser térmicos, biológicos ou químicos. No entanto, esses devem ser economicamente atrativos para que possam ser inseridos no mercado e competir com a matriz energética atualmente consolidada. Este trabalho propõe a utilização de NbOPO4 como catalisador para a produção de biocombustível, através da pirólise de óleos vegetais. A pirólise de óleos vegetais forma um produto líquido denominado bio-óleo que é uma mistura de hidrocarbonetos diversos e oxigenados, e dependendo do tipo e condições dos experimentos, este produto pode ser utilizado como biocombustível ou blendas para combustíveis. O NbOPO4 foi adicionado, como catalisador, ao sabão de magnésio produzido a partir do óleo vegetal de crambe, que posteriormente foi pirolisado. O bio-óleo, foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR- ATR) e cromatografia gasosa acoplada a um detector de massas (CG-MS). Observou-se que a pirólise do sabão contendo catalisador de nióbio, promoveu uma maior desoxigenação no bio-óleo obtido e um pequeno aumento na quantidade de compostos parafínicos. Outra observação importante é que o maior percentual de compostos produzidos no líquido pirolisado do sabão não catalisado (50%) apresentou faixa de cadeia carbônica referente aos combustíveis de diesel, e a segunda maior parte (33%) em compostos com cadeia semelhante ao querosene. A adição de NbOPO4 promoveu um maior craqueamento das cadeias carbônicas, produzindo então maior percentual em compostos com cadeias similares ao querosene (42%) e gasolina (32%). Esses resultados mostram o potencial deste processo para obter bio-óleos para serem utilizados como combustíveis.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-08-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-03T19:08:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-03T19:08:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/49521
url http://hdl.handle.net/1843/49521
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Química
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Mestrado%20Thales%20Campos%20-%20Corigida%20-%20final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/4/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49521/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c2dfcd9da6ee3ef90a64a4587db566f1
00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793890855238500352