Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fernanda de Lima Menezes
Orientador(a): Maria das Merces Reis de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9X5H8G
Resumo: O biodiesel, obtido a partir de um éster e um álcool na presença de um catalisador, é produzido pela reação de transesterificação e tem como coproduto a glicerina. A produção de biodiesel da Petrobras Biocombustíveis tem, em uma de suas etapas, a lavagem dos produtos para remoção do catalisador básico, metilato de sódio, por meio da reação de neutralização com ácido clorídrico. Devido a essa prática, a glicerina obtida é acidificada e contêm resíduos de cloretos, o que leva à corrosão localizada dos aços utilizados em determinados pontos do processo de produção. Diante da escassez de trabalhos que abordem a corrosão de aços inoxidáveis em glicerina acidificada contendo cloretos, o presente trabalho avaliou, nesse meio, a resistência à corrosão do aço inoxidável austenítico 317L, do aço lean duplex 2304 laminado a quente e do aço lean duplex 2304 laminado a frio. Os aços austeníticos são compostos pela fase austeníta e apresentam boa resistência à corrosão em ambientes contendo cloretos. Já os aços lean duplex são aços de baixa liga com menor teor de molibdênio e alto teor de cromo. Além disso, possuem duas fases: a austeníta e a ferríta. Todas as medidas foram conduzidas a 64ºC±1ºC, visando simular as condições de operação da empresa. Para o estudo em questão, foram utilizadas as técnicas de potencial de circuito aberto (OCP), polarização potenciodinâmica na direção anódica, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e microscopia de força atômica (AFM). As análises mostraram que o aço AISI 317L foi menos resistente que o SAF 2304 nas condições estudadas. Ainda, a resistência a corrosão do lean duplex laminado a quente foi similar a do laminado a frio, nas condições analisadas.
id UFMG_cc2a78b6fd4d5e504f240d8b3a02ae49
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9X5H8G
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Maria das Merces Reis de CastroVanessa de Freitas Cunha LinsFernanda de Lima Menezes2019-08-13T11:21:58Z2019-08-13T11:21:58Z2015-02-12http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9X5H8GO biodiesel, obtido a partir de um éster e um álcool na presença de um catalisador, é produzido pela reação de transesterificação e tem como coproduto a glicerina. A produção de biodiesel da Petrobras Biocombustíveis tem, em uma de suas etapas, a lavagem dos produtos para remoção do catalisador básico, metilato de sódio, por meio da reação de neutralização com ácido clorídrico. Devido a essa prática, a glicerina obtida é acidificada e contêm resíduos de cloretos, o que leva à corrosão localizada dos aços utilizados em determinados pontos do processo de produção. Diante da escassez de trabalhos que abordem a corrosão de aços inoxidáveis em glicerina acidificada contendo cloretos, o presente trabalho avaliou, nesse meio, a resistência à corrosão do aço inoxidável austenítico 317L, do aço lean duplex 2304 laminado a quente e do aço lean duplex 2304 laminado a frio. Os aços austeníticos são compostos pela fase austeníta e apresentam boa resistência à corrosão em ambientes contendo cloretos. Já os aços lean duplex são aços de baixa liga com menor teor de molibdênio e alto teor de cromo. Além disso, possuem duas fases: a austeníta e a ferríta. Todas as medidas foram conduzidas a 64ºC±1ºC, visando simular as condições de operação da empresa. Para o estudo em questão, foram utilizadas as técnicas de potencial de circuito aberto (OCP), polarização potenciodinâmica na direção anódica, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e microscopia de força atômica (AFM). As análises mostraram que o aço AISI 317L foi menos resistente que o SAF 2304 nas condições estudadas. Ainda, a resistência a corrosão do lean duplex laminado a quente foi similar a do laminado a frio, nas condições analisadas.Biodiesel and glycerin, obtained from an ester and an alcohol in the presence of an acid or base catalyst, are produced by the transesterification reaction. The glycerin production process in a biodiesel industry undergoes a step neutralization of basic catalyst, sodium methylate, with hydrochloric acid. However, the glycerin obtained is acidified and chloride remains in the system, which is responsible for the pitting corrosion in points of production line. To prevent this kind of attack the austenitic and lean duplex stainless steels are used on the plant. The austenitic stainless steel has more nickel and molybdenum than the lean duplex. However, duplex stainless steel has more chromium and it combine the ferritic phase good mechanical properties with the austenite corrosion resistance. In the literature, reviews that approach the corrosion of acidified glycerin with chloride from a biodiesel industry in this type of stainless steels are very limited. Thus, the scope of this research is to study the pitting corrosion resistance of the AISI 317L, SAF 2304 cold rolling and SAF 2304 hot rolling in acidified glycerin with chloride solution at 337K. Potentiodynamic polarization in anodic direction was carry out in order to record the steels corrosion potential (Ecorr) and pitting potential (Epit). The materials corrosion behavior was then correlated with the surface layers microstructure and composition, using scanning electron microscope (SEM), energy dispersive spectroscopy (EDS) and atomic force microscope (AFM) characterization techniques. The analyzes showed that the steel AISI 317L was less resistant than the SAF 2304 in the studied conditions. Still, the corrosion resistance of lean duplex hot rolling was similar than the cold rolling in the analyzed solution and temperature.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia quimicaAISI 317LLaminação a frioTestes de corrosãoPolarização potenciodinâmicaSAF 2304CloretoGlicerina acidificadaLaminação a quenteResistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodieselinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_final_fernanda.pdfapplication/pdf3395986https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9X5H8G/1/disserta__o_final_fernanda.pdf9c78cb2891040eb486604c6705dfa947MD51TEXTdisserta__o_final_fernanda.pdf.txtdisserta__o_final_fernanda.pdf.txtExtracted texttext/plain123236https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9X5H8G/2/disserta__o_final_fernanda.pdf.txtbc7cc22ea3c9ee6677116f08c2b7957dMD521843/BUBD-9X5H8G2019-11-14 22:44:22.314oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9X5H8GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:44:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
title Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
spellingShingle Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
Fernanda de Lima Menezes
AISI 317L
Laminação a frio
Testes de corrosão
Polarização potenciodinâmica
SAF 2304
Cloreto
Glicerina acidificada
Laminação a quente
Engenharia quimica
title_short Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
title_full Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
title_fullStr Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
title_full_unstemmed Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
title_sort Resistência à corrosão dos aços AISI 317L e SAF 2304 em meio de glicerina acidificada contendo cloretos obtida na produção de biodiesel
author Fernanda de Lima Menezes
author_facet Fernanda de Lima Menezes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria das Merces Reis de Castro
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Vanessa de Freitas Cunha Lins
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernanda de Lima Menezes
contributor_str_mv Maria das Merces Reis de Castro
Vanessa de Freitas Cunha Lins
dc.subject.por.fl_str_mv AISI 317L
Laminação a frio
Testes de corrosão
Polarização potenciodinâmica
SAF 2304
Cloreto
Glicerina acidificada
Laminação a quente
topic AISI 317L
Laminação a frio
Testes de corrosão
Polarização potenciodinâmica
SAF 2304
Cloreto
Glicerina acidificada
Laminação a quente
Engenharia quimica
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia quimica
description O biodiesel, obtido a partir de um éster e um álcool na presença de um catalisador, é produzido pela reação de transesterificação e tem como coproduto a glicerina. A produção de biodiesel da Petrobras Biocombustíveis tem, em uma de suas etapas, a lavagem dos produtos para remoção do catalisador básico, metilato de sódio, por meio da reação de neutralização com ácido clorídrico. Devido a essa prática, a glicerina obtida é acidificada e contêm resíduos de cloretos, o que leva à corrosão localizada dos aços utilizados em determinados pontos do processo de produção. Diante da escassez de trabalhos que abordem a corrosão de aços inoxidáveis em glicerina acidificada contendo cloretos, o presente trabalho avaliou, nesse meio, a resistência à corrosão do aço inoxidável austenítico 317L, do aço lean duplex 2304 laminado a quente e do aço lean duplex 2304 laminado a frio. Os aços austeníticos são compostos pela fase austeníta e apresentam boa resistência à corrosão em ambientes contendo cloretos. Já os aços lean duplex são aços de baixa liga com menor teor de molibdênio e alto teor de cromo. Além disso, possuem duas fases: a austeníta e a ferríta. Todas as medidas foram conduzidas a 64ºC±1ºC, visando simular as condições de operação da empresa. Para o estudo em questão, foram utilizadas as técnicas de potencial de circuito aberto (OCP), polarização potenciodinâmica na direção anódica, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e microscopia de força atômica (AFM). As análises mostraram que o aço AISI 317L foi menos resistente que o SAF 2304 nas condições estudadas. Ainda, a resistência a corrosão do lean duplex laminado a quente foi similar a do laminado a frio, nas condições analisadas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T11:21:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T11:21:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9X5H8G
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9X5H8G
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9X5H8G/1/disserta__o_final_fernanda.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9X5H8G/2/disserta__o_final_fernanda.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9c78cb2891040eb486604c6705dfa947
bc7cc22ea3c9ee6677116f08c2b7957d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797973145720717312