Um estudo do comportamento empreendedor a partir de atitudes implícitas
Ano de defesa: | 2019 |
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Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento
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Departamento: |
FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/41257 |
Resumo: | Instrumentos desenvolvidos para mensurar o potencial empreendedor e a propensão de empreender são baseados em grande medida na frequência estimada da apresentação de determinados padrões comportamentais, inferidos por de meio medidas explícitas de auto-relato. O presente estudo teve como objetivo propor uma compreensão mais abrangente das variáveis envolvidas na propensão para empreender, considerando não apenas a ocorrência de determinado comportamento, mas também a maneira na qual esse comportamento encontra-se inserido na rede de relações simbólicas estabelecidas no repertório de diferentes indivíduos. Mais especificamente, procuramos avaliar se indivíduos com alto potencial empreendedor, medidos a partir dos questionários de Características Comportamentais Empreendedoras (CCE), também apresentariam um viés pró-empreender em um instrumento que avalia atitudes implícitas e, de forma análoga, se indivíduos com baixo potencial empreendedor apresentariam um viés anti-empreender. Para isso foi realizado um experimento com 32 jovens universitários, com idades entre 18 e 24 anos, de cursos diversos e ambos sexos. Primeiramente, os participantes foram divididos em dois grupos distintos, os que possuíam alto potencial empreendedor e os que possuíam baixo potencial empreendedor. O potencial dos grupos foi mensurado a partir de um questionário de auto relato, que avalia frequências da emissão de comportamentos denominados como empreendedores. Na sequência, eles foram submetidos ao procedimento de Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP) que visava relacionar a palavra “empreendedor” com palavras positivas e também com palavras negativas. Os participantes deveriam responder em algumas ocasiões de forma pró-empreender, ou seja, dizer que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras positivas é verdadeira, e que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras negativas é falsa. Em outras ocasiões, deveriam responder de forma anti-empreender, ou seja, dizer que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras negativas é verdadeira, e que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras positivas é falsa. Os resultados demonstraram que tanto o grupo com baixo potencial empreendedor como o grupo com alto potencial apresentaram um viés pró-empreender. Dessa forma, tais resultados parecem indicar que o potencial empreendedor pode não estar relacionado ao contexto simbólico no qual o comportamento de empreender encontra-se inserido. Ademais, esse é o primeiro passo no sentido de investigar se resultados encontrados no procedimento de IRAP podem se constituir em fonte adicional de informação sobre a propensão para empreender, considerando que a existência de uma relação entre esse comportamento e consequências positivas seja uma condição minimamente necessária para aumentar a probabilidade de sua ocorrência. |
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Edson Massayuki Huziwarahttp://lattes.cnpq.br/4157445157938434Thais Porlan de OliveiraJoão Henrique de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/4157445157938434Marina Mendonça de Sousa2022-04-29T14:03:30Z2022-04-29T14:03:30Z2019-02-19http://hdl.handle.net/1843/41257Instrumentos desenvolvidos para mensurar o potencial empreendedor e a propensão de empreender são baseados em grande medida na frequência estimada da apresentação de determinados padrões comportamentais, inferidos por de meio medidas explícitas de auto-relato. O presente estudo teve como objetivo propor uma compreensão mais abrangente das variáveis envolvidas na propensão para empreender, considerando não apenas a ocorrência de determinado comportamento, mas também a maneira na qual esse comportamento encontra-se inserido na rede de relações simbólicas estabelecidas no repertório de diferentes indivíduos. Mais especificamente, procuramos avaliar se indivíduos com alto potencial empreendedor, medidos a partir dos questionários de Características Comportamentais Empreendedoras (CCE), também apresentariam um viés pró-empreender em um instrumento que avalia atitudes implícitas e, de forma análoga, se indivíduos com baixo potencial empreendedor apresentariam um viés anti-empreender. Para isso foi realizado um experimento com 32 jovens universitários, com idades entre 18 e 24 anos, de cursos diversos e ambos sexos. Primeiramente, os participantes foram divididos em dois grupos distintos, os que possuíam alto potencial empreendedor e os que possuíam baixo potencial empreendedor. O potencial dos grupos foi mensurado a partir de um questionário de auto relato, que avalia frequências da emissão de comportamentos denominados como empreendedores. Na sequência, eles foram submetidos ao procedimento de Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP) que visava relacionar a palavra “empreendedor” com palavras positivas e também com palavras negativas. Os participantes deveriam responder em algumas ocasiões de forma pró-empreender, ou seja, dizer que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras positivas é verdadeira, e que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras negativas é falsa. Em outras ocasiões, deveriam responder de forma anti-empreender, ou seja, dizer que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras negativas é verdadeira, e que a relação entre a palavra “empreendedor” e palavras positivas é falsa. Os resultados demonstraram que tanto o grupo com baixo potencial empreendedor como o grupo com alto potencial apresentaram um viés pró-empreender. Dessa forma, tais resultados parecem indicar que o potencial empreendedor pode não estar relacionado ao contexto simbólico no qual o comportamento de empreender encontra-se inserido. Ademais, esse é o primeiro passo no sentido de investigar se resultados encontrados no procedimento de IRAP podem se constituir em fonte adicional de informação sobre a propensão para empreender, considerando que a existência de uma relação entre esse comportamento e consequências positivas seja uma condição minimamente necessária para aumentar a probabilidade de sua ocorrência.Instruments devised for entrepreneurial potential and propensity measurement are largely based on estimated frequency of particular behavioral patterns, inferred from explicit measures of self-report. The study here described proposes a more comprehensive understanding about the variables concerning the entrepreneurial propensity, considering not only the occurrence of a certain behavior, but also how this behavior is related to the symbolic relations network established in the repertoire of different individuals. Specifically, we sought to assess if individuals showing a high entrepreneurial potential, measured using the Entrepreneurial Behavioral Characteristics (CCE’s), would also show a pro-entrepreneurial bias using an implicit attitudes procedure, and, complementarily, if individuals showing a low entrepreneurial potential would demonstrate an anti-entrepreneurial bias. In this regard, an experiment was conducted with 32 undergraduates, ages ranging between 18 and 24 years, from different areas and both sexes. First, participants were divided into two distinct groups, one for those with higher scores of entrepreneurial potential, and other for those with lower scores of entrepreneurial potential, measured using a self-report questionnaire, which evaluates frequencies of those behavior considered as entrepreneurial. Thereafter, participants underwent an Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP), which consisted in relating the word “entrepreneur” with positive and negative words. In this procedure, participants should respond in a pro-entrepreneurial way on some occasions, that is, to respond “true” for the relation between the word “entrepreneur” and a positive word, and “false” for the relation between “entrepreneur” and a negative word. On other occasions, participants should respond in an anti-entrepreneurial way, responding “true” to the relation between “entrepreneur” and a negative word, and “false” to the relation between “entrepreneur” and a positive word. The results showed that both groups had a pro-entrepreneurial bias. Thereby, those results suggest that entrepreneurial potential may not be related to the symbolic context in which the entrepreneurial behavior occurs. In addition, this is the first step towards investigating whether results obtained in IRAP could be used as an additional source of information on the entrepreneurial propensity, considering that the correspondence between this kind of behavior and positive consequences is a necessary condition to increase its frequency.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e ComportamentoUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIAIRAPEmpreendedorismoComportamento empreendedorAtitudes implícitasUm estudo do comportamento empreendedor a partir de atitudes implícitasA study of entrepreneurial behavior from implicit attitudesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALUm estudo do comportamento empreendedor a partir de atitudes implícitas - Marina Mendonça - UFMG.pdfUm estudo do comportamento empreendedor a partir de atitudes implícitas - Marina Mendonça - UFMG.pdfapplication/pdf929064https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41257/1/Um%20estudo%20do%20comportamento%20empreendedor%20a%20partir%20de%20atitudes%20impl%c3%adcitas%20-%20Marina%20Mendon%c3%a7a%20-%20%20UFMG.pdf3f4559f3cc8b4d16b5cd19b0777945b2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41257/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/412572022-04-29 11:03:30.793oai:repositorio.ufmg.br:1843/41257TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-04-29T14:03:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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