O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
|
Departamento: |
FALE - FACULDADE DE LETRAS
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/57303 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta uma análise da variação e mudança dos nomes próprios de jogadores brasileiros de futebol. A repercussão midiática a respeito da ausência de apelidos entre os jogadores brasileiros suscitou questionamentos sobre uma possível mudança no perfil de nomes próprios nas escalações. Nossa hipótese é que a busca pelo mercado estrangeiro, pelo seu poderio financeiro, tenha orientado as gerações mais novas à utilização de nomes mais pertencentes ao registro civil. Dada a lacuna dessa temática, o objetivo geral é analisar quais os possíveis fatores que impactam o uso desses antropônimos. Para tal finalidade, é adotado o referencial teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista de Labov (2008 [1972]) e Moreno Fernández (2009), tendo em vista que se trata de um fenômeno variável que tem relações linguísticas e extralinguísticas. Como o foco é o uso Subprofissional dos nomes, trabalhamos com o conceito de comunidade de prática de Meyerhoff (2004). A partir das classificações tipológicas de Amaral e Seide (2020), foi criada a classificação nome de jogo, que se ocupa dos nomes de jogadores nesse contexto de uso. Com isso, foi selecionado o recorte periódico de 1991-2021, baseando-se nos plantéis dos clubes selecionados que disputam o Campeonato Brasileiro. Durante a análise dos resultados, notamos um crescimento de novas formas de prenomes que pode ser explicado pelas projeções pessoais (ALDRIN, 2017; AINIALA, 2016; MCCLURE, 1981) e profissionais dos atletas frente à globalização (PIOVEZANI, 2012; RODRIGUES, 2010) e pelas novas normas legais que flexibilizaram as transferências nas últimas décadas. Entretanto, parte da identidade brasileira é mantida na forma de nomear jogadores. Com relação aos fatores geracionais que impulsionam mudanças, verificamos que há correlação com as mudanças, ainda em curso, no futebol, tendo em vista a faixa etária dos jogadores que manifestam preferências pelo uso de nomes relacionados com os do registro civil. |
id |
UFMG_e5de7b3dbbe45790f71cae0eef8fee08 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/57303 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Eduardo Tadeu Roque Amaralhttp://lattes.cnpq.br/1729968377186756Alexia Teles DuchownyMárcia Sipavicius SeideJuliana Soledade Barbosa Coelhohttp://lattes.cnpq.br/8619088198416894Vinícius Pereira de Souza Cruz2023-08-01T16:31:16Z2023-08-01T16:31:16Z2023-05-15http://hdl.handle.net/1843/57303Esta dissertação apresenta uma análise da variação e mudança dos nomes próprios de jogadores brasileiros de futebol. A repercussão midiática a respeito da ausência de apelidos entre os jogadores brasileiros suscitou questionamentos sobre uma possível mudança no perfil de nomes próprios nas escalações. Nossa hipótese é que a busca pelo mercado estrangeiro, pelo seu poderio financeiro, tenha orientado as gerações mais novas à utilização de nomes mais pertencentes ao registro civil. Dada a lacuna dessa temática, o objetivo geral é analisar quais os possíveis fatores que impactam o uso desses antropônimos. Para tal finalidade, é adotado o referencial teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista de Labov (2008 [1972]) e Moreno Fernández (2009), tendo em vista que se trata de um fenômeno variável que tem relações linguísticas e extralinguísticas. Como o foco é o uso Subprofissional dos nomes, trabalhamos com o conceito de comunidade de prática de Meyerhoff (2004). A partir das classificações tipológicas de Amaral e Seide (2020), foi criada a classificação nome de jogo, que se ocupa dos nomes de jogadores nesse contexto de uso. Com isso, foi selecionado o recorte periódico de 1991-2021, baseando-se nos plantéis dos clubes selecionados que disputam o Campeonato Brasileiro. Durante a análise dos resultados, notamos um crescimento de novas formas de prenomes que pode ser explicado pelas projeções pessoais (ALDRIN, 2017; AINIALA, 2016; MCCLURE, 1981) e profissionais dos atletas frente à globalização (PIOVEZANI, 2012; RODRIGUES, 2010) e pelas novas normas legais que flexibilizaram as transferências nas últimas décadas. Entretanto, parte da identidade brasileira é mantida na forma de nomear jogadores. Com relação aos fatores geracionais que impulsionam mudanças, verificamos que há correlação com as mudanças, ainda em curso, no futebol, tendo em vista a faixa etária dos jogadores que manifestam preferências pelo uso de nomes relacionados com os do registro civil.This thesis presents an analysis of the variation and change of the proper names of Brazilian soccer players. The media repercussion regarding the absence of nicknames among Brazilian players raised questions about a possible change in the profile of first names in lineups. Our hypothesis is that the search for the foreign market, due to its financial power, has guided younger generations to use names that belong more to the civil registry. Given the gap in this theme, the general objective is to analyze the possible factors that impact the use of these anthroponyms. For this purpose, we are adopting the theoretical-methodological framework of Variationist Sociolinguistics by Labov (2008 [1972]) and Moreno Fernández (2009), considering that it is a variable phenomenon that has linguistic and extralinguistic relations. As the focus is on the professional use of names, we work with Meyerhoff's (2004) concept of community of practice. The typological classifications by Amaral and Seide (2020) are the theoretical base of the game name classification, which deals with player names in this context of use. With that, we selected the periodical clipping of 1991-2021, based on the squads of the clubs that compete in the Brazilian Championship chosen for this study. During the analysis of the results, we noticed a growth of new forms of first names and we can explain that by personal (ALDRIN, 2017; AINIALA, 2016; MCCLURE, 1981) and professional projections of athletes facing globalization (PIOVEZANI, 2012; RODRIGUES, 2010) and by the new legal norms that made transfers more flexible in recent decades. However, we maintain part of the Brazilian identity in the way of nominating players. With regard to the generational factors that drive changes, we found that there is a correlation with the ongoing changes in football, taking into account the age group of the players whose names most manifest preferences for the use of names related to those in the civil registry.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – VariaçãoNomes pessoaisSociolinguísticaFutebol – BrasilOnomásticaSociolinguística variacionistaOnomásticaNome de jogoComunidade de práticaFutebolO mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL VINÍCIUS CRUZ.pdfDISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL VINÍCIUS CRUZ.pdfapplication/pdf835029https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20VERS%c3%83O%20FINAL%20VIN%c3%8dCIUS%20CRUZ.pdf3637d3cd2ee34c477d970d293f4be24cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/573032023-08-01 13:31:16.718oai:repositorio.ufmg.br:1843/57303TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-01T16:31:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
title |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
spellingShingle |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol Vinícius Pereira de Souza Cruz Sociolinguística variacionista Onomástica Nome de jogo Comunidade de prática Futebol Língua portuguesa – Variação Nomes pessoais Sociolinguística Futebol – Brasil Onomástica |
title_short |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
title_full |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
title_fullStr |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
title_full_unstemmed |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
title_sort |
O mercado da bola e a variação antroponímica entre os jogadores brasileiros de futebol |
author |
Vinícius Pereira de Souza Cruz |
author_facet |
Vinícius Pereira de Souza Cruz |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Eduardo Tadeu Roque Amaral |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1729968377186756 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Alexia Teles Duchowny |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Márcia Sipavicius Seide |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Juliana Soledade Barbosa Coelho |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8619088198416894 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vinícius Pereira de Souza Cruz |
contributor_str_mv |
Eduardo Tadeu Roque Amaral Alexia Teles Duchowny Márcia Sipavicius Seide Juliana Soledade Barbosa Coelho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociolinguística variacionista Onomástica Nome de jogo Comunidade de prática Futebol |
topic |
Sociolinguística variacionista Onomástica Nome de jogo Comunidade de prática Futebol Língua portuguesa – Variação Nomes pessoais Sociolinguística Futebol – Brasil Onomástica |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Língua portuguesa – Variação Nomes pessoais Sociolinguística Futebol – Brasil Onomástica |
description |
Esta dissertação apresenta uma análise da variação e mudança dos nomes próprios de jogadores brasileiros de futebol. A repercussão midiática a respeito da ausência de apelidos entre os jogadores brasileiros suscitou questionamentos sobre uma possível mudança no perfil de nomes próprios nas escalações. Nossa hipótese é que a busca pelo mercado estrangeiro, pelo seu poderio financeiro, tenha orientado as gerações mais novas à utilização de nomes mais pertencentes ao registro civil. Dada a lacuna dessa temática, o objetivo geral é analisar quais os possíveis fatores que impactam o uso desses antropônimos. Para tal finalidade, é adotado o referencial teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista de Labov (2008 [1972]) e Moreno Fernández (2009), tendo em vista que se trata de um fenômeno variável que tem relações linguísticas e extralinguísticas. Como o foco é o uso Subprofissional dos nomes, trabalhamos com o conceito de comunidade de prática de Meyerhoff (2004). A partir das classificações tipológicas de Amaral e Seide (2020), foi criada a classificação nome de jogo, que se ocupa dos nomes de jogadores nesse contexto de uso. Com isso, foi selecionado o recorte periódico de 1991-2021, baseando-se nos plantéis dos clubes selecionados que disputam o Campeonato Brasileiro. Durante a análise dos resultados, notamos um crescimento de novas formas de prenomes que pode ser explicado pelas projeções pessoais (ALDRIN, 2017; AINIALA, 2016; MCCLURE, 1981) e profissionais dos atletas frente à globalização (PIOVEZANI, 2012; RODRIGUES, 2010) e pelas novas normas legais que flexibilizaram as transferências nas últimas décadas. Entretanto, parte da identidade brasileira é mantida na forma de nomear jogadores. Com relação aos fatores geracionais que impulsionam mudanças, verificamos que há correlação com as mudanças, ainda em curso, no futebol, tendo em vista a faixa etária dos jogadores que manifestam preferências pelo uso de nomes relacionados com os do registro civil. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-08-01T16:31:16Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-08-01T16:31:16Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-05-15 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/57303 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/57303 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FALE - FACULDADE DE LETRAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20VERS%c3%83O%20FINAL%20VIN%c3%8dCIUS%20CRUZ.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57303/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3637d3cd2ee34c477d970d293f4be24c cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1797973016656740352 |