Prevalência e fatores associados à ocorrência e coocorrência dos fatores de risco comportamentais em mulheres brasileiras de idade reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Thayane Fraga de Paula lattes
Orientador(a): Mariana Santos Felisbino Mendes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/31068
Resumo: Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm acarretado grande número de mortes prematuras, incapacidades e perda da qualidade de vida entre as mulheres, mesmo elas sendo as principais usuárias do sistema de saúde. Ao longo dos anos, os processos de urbanização e globalização contribuíram para o aumento dos fatores de risco comportamentais (FRC), elevando a prevalência das DCNT. Sabe-se que os FRC para DCNT afetam a saúde da mulher, inclusive a sua capacidade reprodutiva, ocasionando desfechos reprodutivos negativos. Objetivos: Estimar a prevalência e os fatores sociodemográficos e de acesso à ocorrência e coocorrência dos fatores de risco comportamentais para doenças crônicas não transmissíveis na população de mulheres em idade reprodutiva. Metodologia: Estudo transversal que utilizou dados das mulheres brasileiras em idade reprodutiva, que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013. Estimou-se a ocorrência e coocorrência dos seguintes FRC: consumo insuficiente de frutas, verduras e legumes (FLV), inatividade física, consumo de álcool e tabagismo. Em seguida, estimou-se prevalências e razões de prevalência da ocorrência e coocorrência dos FRC, de acordo com as características sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, região, zona de moradia, cor da pele/raça, estado civil) e de acesso, utilizando a combinação das variáveis plano de saúde e Papanicolau. Estimou-se também a prevalência da autoavaliação de saúde de acordo com FRC. Foram calculados os intervalos de 95% de confiança das estimativas. Utilizou-se Regressão de Poisson para estimar a razão de prevalência. Considerou-se o desenho amostral complexo do inquérito para obter estimativas populacionais. Resultados: Dentre as mulheres estudadas, mais de 70% apresentaram consulta recente no serviço de saúde. Entretanto, 89% das mulheres apresentaram consumo insuficiente de FLV; 79,9% eram inativas; 18,8% consumiam álcool; 9,7% eram tabagistas, 10% ex-tabagistas e mais da metade das mulheres apresentavam acúmulo de dois ou mais fatores de risco (65,3%). Mulheres com maior escolaridade, residentes na região Sul, que viviam na zona urbana, bem como com consulta recente no serviço privado apresentaram maior prevalência de consumo de álcool (p<0,05). Mulheres na faixa etária de 40-49 anos, com menor escolaridade e com consulta recente no serviço público apresentaram maior prevalência de inatividade física (p<0,05). Para o tabaco houve menor prevalência entre ambos os grupos de acordo com o acesso (p<0,05). Mesmo na presença de FRC, as mulheres autoavaliaram sua saúde majoritariamente como positiva. Conclusões: A maioria das mulheres brasileiras em idade reprodutiva tem acesso a uma consulta de saúde da mulher, contudo foi identificada alta ocorrência e coocorrência de FRC. Também foi identificada alta ocorrência e coocorrência de acordo com as características sociodemográficas, principalmente nas mulheres mais velhas e com baixa escolaridade. Sabe-se que esses FRC podem interferir na saúde pré-concepcional das mulheres que desejam ou não engravidar, reforçando a necessidade de ações de promoção da saúde que devem ser incorporadas às rotinas de assistência à mulher.
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spelling Mariana Santos Felisbino Mendeshttp://lattes.cnpq.br/5074825535350952http://lattes.cnpq.br/0391621935577406Thayane Fraga de Paula2019-11-19T15:40:07Z2019-11-19T15:40:07Z2019-02-27http://hdl.handle.net/1843/31068Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm acarretado grande número de mortes prematuras, incapacidades e perda da qualidade de vida entre as mulheres, mesmo elas sendo as principais usuárias do sistema de saúde. Ao longo dos anos, os processos de urbanização e globalização contribuíram para o aumento dos fatores de risco comportamentais (FRC), elevando a prevalência das DCNT. Sabe-se que os FRC para DCNT afetam a saúde da mulher, inclusive a sua capacidade reprodutiva, ocasionando desfechos reprodutivos negativos. Objetivos: Estimar a prevalência e os fatores sociodemográficos e de acesso à ocorrência e coocorrência dos fatores de risco comportamentais para doenças crônicas não transmissíveis na população de mulheres em idade reprodutiva. Metodologia: Estudo transversal que utilizou dados das mulheres brasileiras em idade reprodutiva, que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013. Estimou-se a ocorrência e coocorrência dos seguintes FRC: consumo insuficiente de frutas, verduras e legumes (FLV), inatividade física, consumo de álcool e tabagismo. Em seguida, estimou-se prevalências e razões de prevalência da ocorrência e coocorrência dos FRC, de acordo com as características sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, região, zona de moradia, cor da pele/raça, estado civil) e de acesso, utilizando a combinação das variáveis plano de saúde e Papanicolau. Estimou-se também a prevalência da autoavaliação de saúde de acordo com FRC. Foram calculados os intervalos de 95% de confiança das estimativas. Utilizou-se Regressão de Poisson para estimar a razão de prevalência. Considerou-se o desenho amostral complexo do inquérito para obter estimativas populacionais. Resultados: Dentre as mulheres estudadas, mais de 70% apresentaram consulta recente no serviço de saúde. Entretanto, 89% das mulheres apresentaram consumo insuficiente de FLV; 79,9% eram inativas; 18,8% consumiam álcool; 9,7% eram tabagistas, 10% ex-tabagistas e mais da metade das mulheres apresentavam acúmulo de dois ou mais fatores de risco (65,3%). Mulheres com maior escolaridade, residentes na região Sul, que viviam na zona urbana, bem como com consulta recente no serviço privado apresentaram maior prevalência de consumo de álcool (p<0,05). Mulheres na faixa etária de 40-49 anos, com menor escolaridade e com consulta recente no serviço público apresentaram maior prevalência de inatividade física (p<0,05). Para o tabaco houve menor prevalência entre ambos os grupos de acordo com o acesso (p<0,05). Mesmo na presença de FRC, as mulheres autoavaliaram sua saúde majoritariamente como positiva. Conclusões: A maioria das mulheres brasileiras em idade reprodutiva tem acesso a uma consulta de saúde da mulher, contudo foi identificada alta ocorrência e coocorrência de FRC. Também foi identificada alta ocorrência e coocorrência de acordo com as características sociodemográficas, principalmente nas mulheres mais velhas e com baixa escolaridade. Sabe-se que esses FRC podem interferir na saúde pré-concepcional das mulheres que desejam ou não engravidar, reforçando a necessidade de ações de promoção da saúde que devem ser incorporadas às rotinas de assistência à mulher.Introduction: Chronic noncommunicable diseases (NCDs) have led to a high number of premature deaths, disabilities and loss of quality of life among women, even though they are the main users of the health system. Over the years, urbanization and globalization processes have contributed to the increase of behavioral risk factors (BRF), raising the prevalence of NCDs. We known that BRFs for NCDs affect women's health, including their reproductive capacity, leading to negative reproductive outcomes. Objectives: To estimate the prevalence and associated factors (sociodemographic and access) to the occurrence and co-occurrence of behavioral risk factors for chronic noncommunicable diseases in the reproductive age women population. Methodology: Cross-sectional study using data from Brazilian women of reproductive age who responded to the National Health Survey (PNS), in 2013. We estimated the ocurrence and co-occurrence of the following BRFs: insufficient consumption of fruits and vegetables (FLV), physical inactivity, alcohol consumption and smoking. Next, we estimated prevalence and prevalence ratios of BRF occurrence and co-occurrence according to socio-demographic characteristics (age range, schooling, region, dwelling area, skin color / race, marital status) and access using the combination of health plan and pap smear variables. It was also estimated the prevalence of health self-assessment according to the BRF. The 95% confidence intervals of the estimates were also calculated. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios. We considered the complex sample design of the survey to obtain population estimates. Results: Among the women studied, more than 70% had a recent consultation in the health service. However, 89% of the women had insufficient FLV consumption; 79.9% were inactive; 18.8% consumed alcohol; 9.7% were smokers and 10%, former smokers. More than half of the women had an accumulation of two or more risk factors (65.3%). Women with higher levels of schooling, living in the South, who lived in the urban area, as well as with a recent consultation in the private service, showed a higher prevalence of alcohol consumption (p <0.05). Women in the age group 40-49, with lower schooling and with a recent public service consultation had a higher prevalence of physical inactivity (p <0.05). For tobacco, there was lower prevalence between both groups according to access (p <0.05). Even in the presence of BRF, women self-rated their health as positive. Conclusions: Most Brazilian women of reproductive age had access to a women's health consultation, however, a high occurrence and co-occurrence of BRF has been identified. High occurrence and second co-occurrence were also identified according to sociodemographic characteristics, especially in older women with low schooling. It is known that these BRFs may interfere with the preconceptional health of women who wish to become pregnant or not, reinforcing the need for health promotion interventions that should be incorporated into women's health care routines.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMFatores de RiscoDoenças não TransmissíveisCuidado Pré-ConcepcionalSaúde da MulherFatores de Risco ComportamentaisDoenças Crônicas Não TransmissíveisIdade ReprodutivaSaúde Pré-ConcepcionalSaúde das MulheresEnfermagemConsulta de EnfermagemPrevalência e fatores associados à ocorrência e coocorrência dos fatores de risco comportamentais em mulheres brasileiras de idade reprodutivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação THAYANE FRAGA DE PAULA.pdfDissertação THAYANE FRAGA DE PAULA.pdfapplication/pdf1326036https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31068/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20THAYANE%20FRAGA%20DE%20PAULA.pdfbc6b0a869969ca15e497bdc242ca1e15MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31068/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação THAYANE FRAGA DE PAULA.pdf.txtDissertação THAYANE FRAGA DE PAULA.pdf.txtExtracted texttext/plain248301https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31068/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20THAYANE%20FRAGA%20DE%20PAULA.pdf.txt9e428074be8a7b1357752525990002bdMD531843/310682019-11-20 03:27:45.672oai:repositorio.ufmg.br:1843/31068TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-20T06:27:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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