Marfim, in natura e lavrado, no Inventarium Maragnonense (1760) com ênfase na representação do Cristo crucificado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Isis de Melo Molinari Antunes lattes
Orientador(a): Maria Regina Emery Quites lattes
Banca de defesa: Renata Maria de Almeida Martins, José Afonso Medeiros Souza, Luciano Migliaccio, René Lommez Gomes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: EBA - ESCOLA DE BELAS ARTES
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/47006
Resumo: Esta tese estuda o uso dos marfins, tanto in natura quanto lavrado, que foram identificados no Inventarium maragnonense – Inventário das Igrejas e Capelas dos Jesuítas no Estado do Maranhão e Grão-Pará no ano de 1760 e que se dissociaram pelas camadas de tempo. O estudo da representação do Crucificado em marfim foi eleito por ser a iconografia mais frequente mencionada no Inventário e, de maneira secundária, foram consideradas as outras imagens religiosas, além de presas inteiras, de pedaços e de pó de marfim. A hipótese principal deste estudo é comprovar que, mesmo na ausência desses objetos, é possível elaborar formas de resgate da memória do patrimônio cultural material através da investigação dos percursos desses objetos e com o auxílio das fontes documentais imagéticas e históricas, que se complementam. Como metodologia utilizada, houve um levantamento bibliográfico com aporte teórico vindo de diferentes campos de conhecimento: História da Arte, História e Iconografia. Para o estudo da iconografia do Crucificado, ocorreu uma exaustiva investigação in loco no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, com registros fotográficos de 74 imagens em marfim de Cristo na cruz, em diversas posições e com as suas respectivas medições. O objetivo principal desta tese foi refletir acerca de permanências e perdas do acervo da imaginária em marfim descrita no Inventarium maragnonense. Como objetivos secundários, buscou-se justificar a iconografia de Cristo na Cruz pelas gravuras e pinturas, essencialmente narrativas, que propagaram o tema; examinar as diferentes características formais e iconográficas de Crucificados em marfim de diferentes escolas escultóricas; refletir sobre a denominação atribuída a objetos esculpidos nessa materialidade; estudar o programa iconográfico adotado nas Igrejas Jesuítas, especificamente, na Igreja de São Francisco Xavier, localizada em Belém, Pará; averiguar a presença do marfim in natura na botica dos Colégios Jesuíticos dos antigos Estados do Norte; investigar a entrada da matéria-prima marfim no Maranhão e Grão-Pará; identificar as possíveis rotas de circulação desse material, seu vínculo com o tráfico de pessoas escravizadas e o local de origem do embarque dessa matéria-prima; e, finalmente, averiguar os motivos de dissociação das imagens sacras em marfim que pertenceram à Companhia de Jesus. Como contribuições desta tese, novas nomenclaturas foram criadas, dos asiáticos, dos europeus e dos sui generis, para designar um estilo vinculado à origem da manufatura pela tradição vernacular, em substituição às nomenclaturas geralmente utilizadas como indo-português, sino-português, cíngalo-português e espano-filipino. Para o resgate de memória, elaboramos uma reconstituição hipotética dos espaços sagrados da Igreja de São Francisco Xavier, com a alocação das imagens e ornamentos pertencentes à época colonial, nos locais indicados pelo Inventario. E, por fim, apresentamos duas imagens em marfim, remanescentes até a presente data.
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A hipótese principal deste estudo é comprovar que, mesmo na ausência desses objetos, é possível elaborar formas de resgate da memória do patrimônio cultural material através da investigação dos percursos desses objetos e com o auxílio das fontes documentais imagéticas e históricas, que se complementam. Como metodologia utilizada, houve um levantamento bibliográfico com aporte teórico vindo de diferentes campos de conhecimento: História da Arte, História e Iconografia. Para o estudo da iconografia do Crucificado, ocorreu uma exaustiva investigação in loco no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, com registros fotográficos de 74 imagens em marfim de Cristo na cruz, em diversas posições e com as suas respectivas medições. O objetivo principal desta tese foi refletir acerca de permanências e perdas do acervo da imaginária em marfim descrita no Inventarium maragnonense. Como objetivos secundários, buscou-se justificar a iconografia de Cristo na Cruz pelas gravuras e pinturas, essencialmente narrativas, que propagaram o tema; examinar as diferentes características formais e iconográficas de Crucificados em marfim de diferentes escolas escultóricas; refletir sobre a denominação atribuída a objetos esculpidos nessa materialidade; estudar o programa iconográfico adotado nas Igrejas Jesuítas, especificamente, na Igreja de São Francisco Xavier, localizada em Belém, Pará; averiguar a presença do marfim in natura na botica dos Colégios Jesuíticos dos antigos Estados do Norte; investigar a entrada da matéria-prima marfim no Maranhão e Grão-Pará; identificar as possíveis rotas de circulação desse material, seu vínculo com o tráfico de pessoas escravizadas e o local de origem do embarque dessa matéria-prima; e, finalmente, averiguar os motivos de dissociação das imagens sacras em marfim que pertenceram à Companhia de Jesus. Como contribuições desta tese, novas nomenclaturas foram criadas, dos asiáticos, dos europeus e dos sui generis, para designar um estilo vinculado à origem da manufatura pela tradição vernacular, em substituição às nomenclaturas geralmente utilizadas como indo-português, sino-português, cíngalo-português e espano-filipino. Para o resgate de memória, elaboramos uma reconstituição hipotética dos espaços sagrados da Igreja de São Francisco Xavier, com a alocação das imagens e ornamentos pertencentes à época colonial, nos locais indicados pelo Inventario. E, por fim, apresentamos duas imagens em marfim, remanescentes até a presente data.This thesis studies the use of ivories, in natura and wrought, which were identified in the Inventarium Maragnonense – Inventory of the Churches and Jesuit Chapels in the State of Maranhão and Grão-Pará in the year 1760, which got dissociated along the years. The study of the crucified Christ representation was selected because it is the most frequent shape mentioned in the inventory, and secondarily, other religious forms were considered, besides ivory tusks, ivory pieces and ivory dust. The main hypothesis of this work is to prove that even in the absence of those objects, it is possible to conceive methods to maintain the memory of the cultural and material patrimony, through the investigation of the routes taken by those objects, and with the assistance of documental imagery and historical sources, which complement each other. This work used bibliograhy with support from several fields: History of Art, History and Iconography. For the study of the Crucified iconography an exhaustive in loco investigation was performed in the National Historic Museum in Rio de Janeiro, using photographic records of 74 images of the Christ in the cross, at several positions with their respective measurements.The main goal of this thesis was to ponder about the losses and conserved pieces of the ivory collection described in the Inventarium maragnonense. As secondary objectives, we seeked to explain the Crucified Christ iconography by the paintings and drawings (essentially narratives) who helped to propagate the subject matter; to explain the different formal and iconographic characteristics of the Crucified in ivory from different schools of sculpture; to weigh in on the sculpture's assigned nomenclatures; to study the iconographic programs adopted by the Jesuit Churches, and more specifically, in the Church of São Francisco Xavier, in Belém, Pará; to investigate the presence of in natura ivory in the chemist's shops of the Jesuitic Schools of the old North States;to investigate the ingress of ivory raw material in Maranhão and Grão-Pará; to identify the possible routes for transportation of that material, its ties with slave trade and the point of ingress of the raw material; and finally, to find out the reasons for the dissociation of the sacred ivory images, which belonged to the Society of Jesus. New nomenclatures were created as contributions from this thesis, from europeans, asians and sui generis, to designate a style associated to the manufacture origin, following the vernacular tradition, in substitution of the nomenclature normally used by the Indo-Portuguese, Sino-Portuguese, Cingalo-Portuguese and Spanish-Philippine languages. As a means to memory rescue, we built a hypothetical reconstruction of the sacred spaces of the Church of São Francisco Xavier, by the proper positioning of the colonial images and ornaments in the places indicated by the Inventarium. And finally, we highlighted the existence of two ivory images, remaining intact until the present time.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ArtesUFMGBrasilEBA - ESCOLA DE BELAS ARTESEntalhe de marfimIgrejas - Maranhão - Inventários - 1760Jesuítas - Missões - MaranhãoÍdolos e imagensArte Sacra - Maranhão - Conservação e restauraçãoPatrimônio cultural - ProteçãoMarfimInventarium MaragnonenseCompanhia de JesusCrucificadoEstados do Governo do NorteGrão-Pará e MaranhãoSéculos XVII e XVIIIMarfim, in natura e lavrado, no Inventarium Maragnonense (1760) com ênfase na representação do Cristo crucificadoIvory, in natura and wrougth, at the Inventarium Maragnonense (1760), with emphasis in the representation of the crucified Christinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47006/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD54ORIGINAL04 Tese Isis - FINAL - A4 - digital_julho2020 (1).pdf04 Tese Isis - FINAL - A4 - digital_julho2020 (1).pdfapplication/pdf93639823https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47006/3/04%20Tese%20Isis%20-%20FINAL%20-%20A4%20-%20digital_julho2020%20%281%29.pdf1adb70789fce7026b2cf44004266e969MD531843/470062022-11-08 10:23:43.107oai:repositorio.ufmg.br:1843/47006TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-08T13:23:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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