Plasmaferese na produção de soros hiperimunes Anti-Crotalus durissus terrificus (Laurenti,1768) em eqüínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Claudio Fonseca de Freitas
Orientador(a): Romulo Cerqueira Leite
Banca de defesa: Elvio Carlos Moreira, David Toledo Velard, Zelia Ines Portela Lobato, Jenner Karlisson Pimenta dos Reis
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
eqüinos
plasmaferese
plasma hiperimune
estado clínico
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PQHAB
Resumo: Seis eqüinos foram hiperimunizados com veneno de Crotalus durissus terrificus por quatro ciclos consecutivos. Ao final de cada ciclo os cavalos foram sangrados individualmente por quatro dias seguidos e sete litros de sangue foram coletados em cada sangria. Um total de 28 litros de sangue foi obtido de cada cavalo ao final de cada processo de sangria. A potência do plasma diminuiu no decorrer das sangrias, mas manteve um título de anticorpos acima do mínimo requerido. A técnica de plasmaferese utilizada nestes eqüinos para a produção de soro antiofídico, anticrotálico, permitiu o aumento de 102% no volume de plasma hiperimune produzido em comparação com o volume obtido pelo método padrão de apenas duas sangrias sem reinfusão das hemácias no eqüino doador. A técnica permitiu a coleta de grandes volumes de plasma sem interferir significativamente no estado clínico dos animais. Os resultados mostram que o procedimento de plasmaferese utilizado é altamente recomendável na produçãoo de soros hiperimunes.
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