Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Gabriella Lucia Caneppele lattes
Orientador(a): Martins, Cauê Alves lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Ciência dos Materiais
Departamento: INFI
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5574
Resumo: Células a combustível alimentadas por glucose possuem dois tipos de catalisadores, biológicos ou abióticos. Catalisadores abióticos vêm ganhando espaço por apresentarem estabilidade eletroquímica e serem biocompatíveis. Esses catalisadores são dispersos em materiais porosos condutores, como carbon paper (CP), por diferentes técnicas, dentre as mais usadas estão a imersão e a dispersão por spray. A dispersão por spray é rápida, reprodutível, mas resulta em muito desperdício, enquanto que a amplamente utilizada técnica de imersão não apresenta desperdícios, mas é lenta e não reprodutível. O interesse na construção de eletrodos porosos se deve à direta correlação entre desempenho e boa distribuição dos catalisadores, independentemente da aplicação. Neste contexto, nós desenvolvemos uma técnica de dispersão em banho ultrassônico e comparamos os resultados com eletrodos construídos por imersão. Para isso, utilizamos nanopartículas de Pt/C dispersas em CP e investigamos a atividade catalítica desses eletrodos frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2. As reações foram avaliadas em pH 7 e 37 °C com objetivo de aproximar o sistema de condições fisiológicas, visando a construção de células a combustível biológicas. O método proposto mostrou uma boa distribuição de Pt/C, produzindo uma elevada área superficial eletroquimicamente ativa. A elevada área aumenta o fator de frequência de colisão dos reagentes com os sítios ativos, traduzido em aumento de densidade de corrente. Adicionalmente, o potencial de início da reação de redução de O2 foi melhorado, resultando em um potencial de circuito aberto teórico de 800 mV. Investigamos também o desempenho de uma célula a combustível passiva de glucose/O2 do tipo-H, a qual apresentou 834 mV de potencial de circuito aberto, muito próximo àquele encontrado em meia célula. Além disso, os eletrodos preparados em banho ultrassônico foram aplicados em uma célula microfluídica (μFC) de glucose/O2 simulando as condições fisiológicas, em diferentes fluxos, registrando um potencial de circuito aberto de 63,8 mV e uma densidade de potência máxima de 11,84 μW cm-2 com o fluxo de 900 μL min-1. Esses resultados sugerem um dispositivo em potencial, principalmente devido à selagem reversível e praticidade de construção comparado aqueles reportados na literatura. Além de operar apenas com Pt/C dispersas sobre eletrodos porosos, é a primeira μFC de glucose/O2 simulando condições fisiológicas com eletrodos abióticos. O uso de ultrassom auxilia a dispersão de catalisadores, sendo assim uma técnica promissora para a construção de eletrodos de porosos de alto desempenho, podendo melhorar a GDL de uma célula a combustível e de eletrolisadores. A estratégia utilizada neste trabalho pode melhorar o desempenho de sistemas eletroquímicos e reduz o tempo investido na produção.
id UFMS_31650640c2109bd935bcff760a1f7153
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/5574
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str
spelling 2023-01-25T19:29:17Z2021-02-222021-02-12https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5574Células a combustível alimentadas por glucose possuem dois tipos de catalisadores, biológicos ou abióticos. Catalisadores abióticos vêm ganhando espaço por apresentarem estabilidade eletroquímica e serem biocompatíveis. Esses catalisadores são dispersos em materiais porosos condutores, como carbon paper (CP), por diferentes técnicas, dentre as mais usadas estão a imersão e a dispersão por spray. A dispersão por spray é rápida, reprodutível, mas resulta em muito desperdício, enquanto que a amplamente utilizada técnica de imersão não apresenta desperdícios, mas é lenta e não reprodutível. O interesse na construção de eletrodos porosos se deve à direta correlação entre desempenho e boa distribuição dos catalisadores, independentemente da aplicação. Neste contexto, nós desenvolvemos uma técnica de dispersão em banho ultrassônico e comparamos os resultados com eletrodos construídos por imersão. Para isso, utilizamos nanopartículas de Pt/C dispersas em CP e investigamos a atividade catalítica desses eletrodos frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2. As reações foram avaliadas em pH 7 e 37 °C com objetivo de aproximar o sistema de condições fisiológicas, visando a construção de células a combustível biológicas. O método proposto mostrou uma boa distribuição de Pt/C, produzindo uma elevada área superficial eletroquimicamente ativa. A elevada área aumenta o fator de frequência de colisão dos reagentes com os sítios ativos, traduzido em aumento de densidade de corrente. Adicionalmente, o potencial de início da reação de redução de O2 foi melhorado, resultando em um potencial de circuito aberto teórico de 800 mV. Investigamos também o desempenho de uma célula a combustível passiva de glucose/O2 do tipo-H, a qual apresentou 834 mV de potencial de circuito aberto, muito próximo àquele encontrado em meia célula. Além disso, os eletrodos preparados em banho ultrassônico foram aplicados em uma célula microfluídica (μFC) de glucose/O2 simulando as condições fisiológicas, em diferentes fluxos, registrando um potencial de circuito aberto de 63,8 mV e uma densidade de potência máxima de 11,84 μW cm-2 com o fluxo de 900 μL min-1. Esses resultados sugerem um dispositivo em potencial, principalmente devido à selagem reversível e praticidade de construção comparado aqueles reportados na literatura. Além de operar apenas com Pt/C dispersas sobre eletrodos porosos, é a primeira μFC de glucose/O2 simulando condições fisiológicas com eletrodos abióticos. O uso de ultrassom auxilia a dispersão de catalisadores, sendo assim uma técnica promissora para a construção de eletrodos de porosos de alto desempenho, podendo melhorar a GDL de uma célula a combustível e de eletrolisadores. A estratégia utilizada neste trabalho pode melhorar o desempenho de sistemas eletroquímicos e reduz o tempo investido na produção.Células a combustível alimentadas por glucose possuem dois tipos de catalisadores, biológicos ou abióticos. Catalisadores abióticos vêm ganhando espaço por apresentarem estabilidade eletroquímica e serem biocompatíveis. Esses catalisadores são dispersos em materiais porosos condutores, como carbon paper (CP), por diferentes técnicas, dentre as mais usadas estão a imersão e a dispersão por spray. A dispersão por spray é rápida, reprodutível, mas resulta em muito desperdício, enquanto que a amplamente utilizada técnica de imersão não apresenta desperdícios, mas é lenta e não reprodutível. O interesse na construção de eletrodos porosos se deve à direta correlação entre desempenho e boa distribuição dos catalisadores, independentemente da aplicação. Neste contexto, nós desenvolvemos uma técnica de dispersão em banho ultrassônico e comparamos os resultados com eletrodos construídos por imersão. Para isso, utilizamos nanopartículas de Pt/C dispersas em CP e investigamos a atividade catalítica desses eletrodos frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2. As reações foram avaliadas em pH 7 e 37 °C com objetivo de aproximar o sistema de condições fisiológicas, visando a construção de células a combustível biológicas. O método proposto mostrou uma boa distribuição de Pt/C, produzindo uma elevada área superficial eletroquimicamente ativa. A elevada área aumenta o fator de frequência de colisão dos reagentes com os sítios ativos, traduzido em aumento de densidade de corrente. Adicionalmente, o potencial de início da reação de redução de O2 foi melhorado, resultando em um potencial de circuito aberto teórico de 800 mV. Investigamos também o desempenho de uma célula a combustível passiva de glucose/O2 do tipo-H, a qual apresentou 834 mV de potencial de circuito aberto, muito próximo àquele encontrado em meia célula. Além disso, os eletrodos preparados em banho ultrassônico foram aplicados em uma célula microfluídica (μFC) de glucose/O2 simulando as condições fisiológicas, em diferentes fluxos, registrando um potencial de circuito aberto de 63,8 mV e uma densidade de potência máxima de 11,84 μW cm-2 com o fluxo de 900 μL min-1. Esses resultados sugerem um dispositivo em potencial, principalmente devido à selagem reversível e praticidade de construção comparado aqueles reportados na literatura. Além de operar apenas com Pt/C dispersas sobre eletrodos porosos, é a primeira μFC de glucose/O2 simulando condições fisiológicas com eletrodos abióticos. O uso de ultrassom auxilia a dispersão de catalisadores, sendo assim uma técnica promissora para a construção de eletrodos de porosos de alto desempenho, podendo melhorar a GDL de uma célula a combustível e de eletrolisadores. A estratégia utilizada neste trabalho pode melhorar o desempenho de sistemas eletroquímicos e reduz o tempo investido na produção.porUniversidade Federal de Mato Grosso do SulPrograma de Pós Graduação em Ciência dos MateriaisUFMSBrasilINFICNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRABiocompatíveis, catalisadores, glucose.Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMartins, Cauê Alveshttp://lattes.cnpq.br/2497397243924771http://lattes.cnpq.br/0164625167496892Pereira, Gabriella Lucia Caneppeleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82031https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5574/2/license.txt9671aa5ac42cb06edaf75013367dfe04MD52ORIGINALDissertação Gabriella.pdfDissertação Gabriella.pdfapplication/pdf1615669https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5574/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Gabriella.pdf2d056d551a251cfa47fa20c74bd3f12eMD51123456789/55742023-01-25 15:29:17.769oai:repositorio.ufms.br:123456789/5574TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnZpYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8gZG8gZGlyZWl0byBhdXRvcmFsKSBjb25jZWRlIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIGVtIHRvZG8gbyBtdW5kbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBvIHN1Ym1pc3PDo28gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIEZ1bmRhw6fDo28gVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgTWF0byBHcm9zc28gZG8gU3VsIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBlbnZpbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VibWlzc8OjbyDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSByZXByZXNlbnRhIHF1ZSBhIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIG5vIG1lbGhvciBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBxdWFscXVlciB1bSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuCgpTZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGNvbnRpdmVyIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcHJvcHJpZXTDoXJpbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBGdW5kYcOnw6NvIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE1hdG8gR3Jvc3NvIGRvIFN1bCBvcyBkaXJlaXRvcyBleGlnaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3Mgw6kgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBkZW50cm8gZG8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTRSBBIFNVQk1JU1PDg08gRVNUSVZFUiBCQVNFQURBIEVNIFRSQUJBTEhPIFFVRSBGT0kgUEFUUk9DSU5BRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU1BIEFHw4pOQ0lBIE9VIE9SR0FOSVpBw4fDg08gUVVFIE7Dg08gQSBGVU5EQcOHw4NPIFVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERFIE1BVE8gR1JPU1NPIERPIFNVTCwgVk9Dw4ogUkVQUkVTRU5UQSBRVUUgVEVNIENVTVBSSURPIFFVQUxRVUVSIERJUkVJVE8gREUgUkVWSVPDg08gT1UgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBPUiBUQUlTIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgRnVuZGHDp8OjbyBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBNYXRvIEdyb3NzbyBkbyBTdWwgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIHNldSAocykgbm9tZSAocykgY29tbyBhdXRvciAoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8gKHMpIGRhIHN1Ym1pc3PDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBuZW5odW1hIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhIG7Do28gc2VyIGNvbW8gcGVybWl0aWRvIHBvciBlc3RlIGxpY2Vuw6dhLCBwYXJhIG8gc2V1IGVudmlvLgoKRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242023-01-25T19:29:17Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
title Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
spellingShingle Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
Pereira, Gabriella Lucia Caneppele
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
Biocompatíveis, catalisadores, glucose.
title_short Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
title_full Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
title_fullStr Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
title_full_unstemmed Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
title_sort Construção de eletrodos porosos assistidos por ultrassom e aplicação frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2
author Pereira, Gabriella Lucia Caneppele
author_facet Pereira, Gabriella Lucia Caneppele
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Martins, Cauê Alves
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2497397243924771
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0164625167496892
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Gabriella Lucia Caneppele
contributor_str_mv Martins, Cauê Alves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
Biocompatíveis, catalisadores, glucose.
dc.subject.por.fl_str_mv Biocompatíveis, catalisadores, glucose.
description Células a combustível alimentadas por glucose possuem dois tipos de catalisadores, biológicos ou abióticos. Catalisadores abióticos vêm ganhando espaço por apresentarem estabilidade eletroquímica e serem biocompatíveis. Esses catalisadores são dispersos em materiais porosos condutores, como carbon paper (CP), por diferentes técnicas, dentre as mais usadas estão a imersão e a dispersão por spray. A dispersão por spray é rápida, reprodutível, mas resulta em muito desperdício, enquanto que a amplamente utilizada técnica de imersão não apresenta desperdícios, mas é lenta e não reprodutível. O interesse na construção de eletrodos porosos se deve à direta correlação entre desempenho e boa distribuição dos catalisadores, independentemente da aplicação. Neste contexto, nós desenvolvemos uma técnica de dispersão em banho ultrassônico e comparamos os resultados com eletrodos construídos por imersão. Para isso, utilizamos nanopartículas de Pt/C dispersas em CP e investigamos a atividade catalítica desses eletrodos frente à eletro-oxidação de glucose e eletroredução de O2. As reações foram avaliadas em pH 7 e 37 °C com objetivo de aproximar o sistema de condições fisiológicas, visando a construção de células a combustível biológicas. O método proposto mostrou uma boa distribuição de Pt/C, produzindo uma elevada área superficial eletroquimicamente ativa. A elevada área aumenta o fator de frequência de colisão dos reagentes com os sítios ativos, traduzido em aumento de densidade de corrente. Adicionalmente, o potencial de início da reação de redução de O2 foi melhorado, resultando em um potencial de circuito aberto teórico de 800 mV. Investigamos também o desempenho de uma célula a combustível passiva de glucose/O2 do tipo-H, a qual apresentou 834 mV de potencial de circuito aberto, muito próximo àquele encontrado em meia célula. Além disso, os eletrodos preparados em banho ultrassônico foram aplicados em uma célula microfluídica (μFC) de glucose/O2 simulando as condições fisiológicas, em diferentes fluxos, registrando um potencial de circuito aberto de 63,8 mV e uma densidade de potência máxima de 11,84 μW cm-2 com o fluxo de 900 μL min-1. Esses resultados sugerem um dispositivo em potencial, principalmente devido à selagem reversível e praticidade de construção comparado aqueles reportados na literatura. Além de operar apenas com Pt/C dispersas sobre eletrodos porosos, é a primeira μFC de glucose/O2 simulando condições fisiológicas com eletrodos abióticos. O uso de ultrassom auxilia a dispersão de catalisadores, sendo assim uma técnica promissora para a construção de eletrodos de porosos de alto desempenho, podendo melhorar a GDL de uma célula a combustível e de eletrolisadores. A estratégia utilizada neste trabalho pode melhorar o desempenho de sistemas eletroquímicos e reduz o tempo investido na produção.
publishDate 2021
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-22
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-02-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-25T19:29:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5574
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós Graduação em Ciência dos Materiais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv INFI
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5574/2/license.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5574/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Gabriella.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 9671aa5ac42cb06edaf75013367dfe04
2d056d551a251cfa47fa20c74bd3f12e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1793867401347989504