Desempenho animal e estrutura do dossel de Brachiaria brizantha cvs. Marandu e Xaraés submetidos a intensidades de pastejo

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Flores, Renata Santos
• Orientador(a): Euclides, Valéria Pacheco Batista
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Nutrição Animal; Forragem; Alimentos Volumosos; Alimentos para Animais
• Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/966

Os objetivos foram avaliar a produção de forragem, características estruturais, ingestão de forragem, comportamento de ingestão e o desempenho animal de bovinos em pastos de capins marandu e xaraés submetidos a tres intensidades de pastejo. O experimento foi realizado na Embrapa Gado de Corte. O período experimental foi de outubro de 2005 a junho de 2006. A área foi de oito hectares, dividido em 12 piquetes de 0,67 ha. Foram avaliadas duas cultivares de B. brizantha, Marandu e Xaraés, e tres intensidades de pastejo, 15, 30 e 45 cm de altura do dossel. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas com duas repetições. As parcelas principais foram constituídas pelas cultivares e as subparcelas pelas intensidades de pastejo. O método de pastejo utilizado foi de lotação contínua com taxa de lotação variável. Cada piquete foi pastejado por tres novilhos e animais reguladores foram utilizados para ajustar as alturas do dossel. As alturas foram monitoradas duas vezes/semana. Os pastos foram amostrados, a cada 28 dias, para se estimar a massa de forragem, taxa de acúmulo de forragem, características estruturais e valor nutritivo. Os animais foram pesados a cada 28 dias. O consumo de matéria seca foi estimado no verão e outono, e o comportamento de ingestão no verão. A taxa de acúmulo e o ganho médio diário decresceu à medida que aumenta a intensidade de pastejo em pastos de capins xaraés e marandu. O consumo de forragem pelos animais em pastos de capim xaraés foi limitado pela variação na estrutura do dossel. Com base nas características estruturais do dossel, no consumo de forragem e na produtividade, estes capins requerem práticas de manejo diferenciadas. O capim-marandu deve ser manejado entre 25 e 40 cm de altura e o capim-xaraés a 40 cm.