Avaliação do Melanoma Inhibitory Activity - MIA em pacientes com Melanoma Cutâneo no Estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Odashiro, Maçanori
Orientador(a): Hans Filho, Günter
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/378
Resumo: A incidência de melanoma cutâneo (MC) vem aumentando nos últimos anos. A presença de metástase faz parte do estagiamento do MC e está relacionada com o prognóstico. As principais aplicações dos marcadores tumorais são o monitoramento de resposta à terapia e detecção precoce de doença recorrente no seguimento dos pacientes. Melanoma Inhibitory Activity (MIA) tem sido demonstrado ser um bom marcador tumoral para MC. Não existe nenhum estudo brasileiro sobre MIA e MC. O Objetivo do presente trabalho é o de avaliar o teste sangüíneo MIA em pacientes com MC do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil, por meio de materiais e métodos específicos traduzidos pela participação voluntária de pacientes com MC diagnosticados no Laboratório de Patologia LAC, Campo Grande - MS, de abril de 2008 a outubro de 2009. Os oncologistas do citado município foram contatados e esclarecidos para convidar seus pacientes com MC a participarem do estudo. A mensuração dos níveis séricos de MIA foi feita pelo teste ELISA-MIA (Roche®). Cada paciente teve uma amostra colhida. Os resultados foram obtidos após terem sido feitas as coletas de amostras sangüíneas em 15 pacientes com MC sem metástese (grupo 1) e 10 pacientes com MC com metástese (grupo 2). Foram ainda coletadas amostras sangüíneas de cinco pessoas sadias (grupo controle). O grupo 1 foi composto de oito mulheres e sete homens, o grupo 2 por duas mulheres e oito homens, e o controle por três mulheres e dois homens. A média de idade do grupo 1 foi de 60,3 anos (28 a 80 anos), a do grupo 2 foi de 60,8 anos (39 a 59 anos). Os níveis séricos de MIA do grupo 1 variaram de 3,5 ng/ml a 11,1 ng/ml, com média de 6,78 ng/ml, do grupo 2 variaram de 5,8 ng/ml a 30,0 ng/ml com média de 21,21 ng/ml. Os níveis séricos do grupo controle variaram de 4,0 ng/ml a 8,6 ng/ml, com média de 5,64 ng/ml. Houve diferença estatística entre os níveis séricos dos grupos com e sem metástase e entre o grupo com metástase e o grupo controle. Não houve diferença entre os grupos sem metástase e o grupo controle. Assim, é possível concluir que os níveis séricos de MIA em pacientes sem metástase e/ou recidiva clínica foram significativamente menores que os de pacientes com metástase e/ou recidiva clínica. Não houve diferença estatística significante entre os níveis séricos de MIA sem metástase e o grupo controle. O teste MIA é de fácil execução, com custo viável, e poderia ser incluído no protocolo de acompanhamento de pacientes tratados com MC.
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Os oncologistas do citado município foram contatados e esclarecidos para convidar seus pacientes com MC a participarem do estudo. A mensuração dos níveis séricos de MIA foi feita pelo teste ELISA-MIA (Roche®). Cada paciente teve uma amostra colhida. Os resultados foram obtidos após terem sido feitas as coletas de amostras sangüíneas em 15 pacientes com MC sem metástese (grupo 1) e 10 pacientes com MC com metástese (grupo 2). Foram ainda coletadas amostras sangüíneas de cinco pessoas sadias (grupo controle). O grupo 1 foi composto de oito mulheres e sete homens, o grupo 2 por duas mulheres e oito homens, e o controle por três mulheres e dois homens. A média de idade do grupo 1 foi de 60,3 anos (28 a 80 anos), a do grupo 2 foi de 60,8 anos (39 a 59 anos). Os níveis séricos de MIA do grupo 1 variaram de 3,5 ng/ml a 11,1 ng/ml, com média de 6,78 ng/ml, do grupo 2 variaram de 5,8 ng/ml a 30,0 ng/ml com média de 21,21 ng/ml. Os níveis séricos do grupo controle variaram de 4,0 ng/ml a 8,6 ng/ml, com média de 5,64 ng/ml. Houve diferença estatística entre os níveis séricos dos grupos com e sem metástase e entre o grupo com metástase e o grupo controle. Não houve diferença entre os grupos sem metástase e o grupo controle. Assim, é possível concluir que os níveis séricos de MIA em pacientes sem metástase e/ou recidiva clínica foram significativamente menores que os de pacientes com metástase e/ou recidiva clínica. Não houve diferença estatística significante entre os níveis séricos de MIA sem metástase e o grupo controle. O teste MIA é de fácil execução, com custo viável, e poderia ser incluído no protocolo de acompanhamento de pacientes tratados com MC.The incidence of cutaneous melanoma (CM) has increased in recent years. Metastasis is part of the staging of the CM and is related to the prognosis. The main application of tumor markers in monitoring response to therapy and early detection of recurrent disease in follow-up of CM patients. Melanoma Inhibitory Activity (MIA) has been shown to be a good tumor marker for CM. There is no Brazilian study about MIA and CM. Therefore, the objective of this study is to evaluate the blood test MIA in patients with CM of Mato Grosso do Sul, Brazil. To accomplish the objective, patients diagnosed with CM in the Laboratory of Pathology, LAC, Campo Grande - MS, from April 2008 to October 2009 were invited to participate in the study. Oncologists from this city were contacted and informed to invite their patients with CM to participate in the study. The measurement of serum MIA was made by the MIA-ELISA test (Roche ®). Each patient had 1 sample collected. As results, in total, blood samples from 15 CM patients without metastasis (Group 1) and 10 patients with metastasized CM (Group 2) were collected. For comparison, blood samples from 5 healthy persons (control group) were collected. Group 1 was consisted of 8 women and 7 men, Group 2 by 2 women and 8 men, and the control group by 3 women and 2 men. The average age of Group 1 was 60.3 years (28 to 80 years), of Group 2 was 60.8 years (39 to 59 years). Serum levels of MIA in Group 1 ranged from 3.5 ng / ml to 11.1 ng / ml, with an average of 6.78 ng / ml; Group 2 ranged from 5.8 ng / ml to 30.0 ng / ml with an average of 21.21 ng / ml. Serum levels of the control group ranged from 4.0 ng / ml to 8.6 ng / ml, with an average of 5.64 ng / ml. There was statistical difference between serum levels of the Groups with and without metastasis (Groups 1 and 2) and between the group with metastasis (Group 2) and the control group. There was no difference between the groups without metastasis and control group. Therefore, we concluded that serum levels of MIA in patients without metastasis and / or clinical relapse were significantly lower than those of patients with metastasis and / or clinical relapse. There was no statistically significant difference between serum levels of MIA without metastasis and control group. MIA test is easy, cost-feasible, and could be used in the follow-up of patients treated of CM.porMelanomaIncidênciaBiomarcadores TumoraisPrognósticoAvaliação do Melanoma Inhibitory Activity - MIA em pacientes com Melanoma Cutâneo no Estado de Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisHans Filho, GünterOdashiro, Maçanoriinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILMacanori Odashiro.pdf.jpgMacanori Odashiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1328https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/378/4/Macanori%20Odashiro.pdf.jpg4bfe3981771461648714900642377534MD54TEXTMacanori Odashiro.pdf.txtMacanori Odashiro.pdf.txtExtracted texttext/plain120340https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/378/3/Macanori%20Odashiro.pdf.txtf95b981bf02c8c8cafa8a7eabd103a50MD53ORIGINALMacanori Odashiro.pdfMacanori Odashiro.pdfapplication/pdf1110443https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/378/1/Macanori%20Odashiro.pdf1925c6f01cf4b3d80fcae44fb462ed95MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/378/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3782024-06-26 10:13:35.635oai:repositorio.ufms.br:123456789/378Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-06-26T14:13:35Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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