Proteínas de defesa em folhas de memora peregrina (miers) sandwith (bignoniaceae) – uma espécie invasora de pastagens
Ano de defesa: | 2009 |
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Resumo: | A espécie Memora peregrina (Miers) Sandwith (Bignoniaceae), popularmente conhecida como ciganinha, é nativa dos Cerrados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. No seu ambiente natural a ocorrência desta planta é esparsa, restrita a clareiras. Em áreas desmatadas, cujo manejo não é feito corretamente, para formação de pastagens, esta espécie aparece competindo com forrageiras, chegando a dificultar a pastagem de bovinos, pois floresce, frutifica e produz sementes o ano todo. Os pecuaristas geralmente utilizam a poda mecânica para o controle da espécie; entretanto, este método elimina a parte aérea e fragmenta o sistema subterrâneo, estimulando o desenvolvimento desta estrutura, bem como disseminando propágulos de reprodução vegetativa, tornando a espécie mais competitiva, pois permite a ocupação da área manejada em curto espaço de tempo. O objetivo deste trabalho foi acompanhar a taxa de crescimento, a produção de proteínas solúveis totais e a atividade das enzimas 1,3 glucanase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase em folhas de indivíduos podados e não podados de M.peregrina em duas áreas do Mato Grosso do Sul, com alto grau de infestação por esta espécie, com a finalidade de verificar o impacto da injúria mecânica sobre a síntese de proteínas de defesa. Os indivíduos de Memora peregrina submetidos à poda mecânica apresentaram uma maior taxa de crescimento do que os indivíduos não podados, em ambas as áreas estudadas, corroborando os resultados obtidos por outros autores. Os teores de proteínas solúveis e a atividade das peroxidases nos pHs 5,0, 7,0 e 8,6 foram maiores nas folhas nos indivíduos podados de M.peregrina do que nos indivíduos não podados, durante alguns períodos após a poda, que foram diferentes para cada grupo de macromoléculas analisadas. É sugerido que as variações observadas na atividade das peroxidases de folhas de indivíduos podados de M.peregrina pode ser uma resposta à poda mecânica (aumento das peroxidases básicas e neutras), bem como o resultado da participação das mesmas nos processos de crescimento (aumento das peroxidases ácidas). A atividade das enzimas β-1,3-glucanase e da fenilalanina-amônia-liase foi semelhante entre indivíduos de M.peregrina podados e não podados, indicando que a poda mecânica não é um fator indutor destes processos de defesa nesta espécie. |
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2016-02-19T19:14:11Z2021-09-30T19:56:44Z2009https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2583A espécie Memora peregrina (Miers) Sandwith (Bignoniaceae), popularmente conhecida como ciganinha, é nativa dos Cerrados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. No seu ambiente natural a ocorrência desta planta é esparsa, restrita a clareiras. Em áreas desmatadas, cujo manejo não é feito corretamente, para formação de pastagens, esta espécie aparece competindo com forrageiras, chegando a dificultar a pastagem de bovinos, pois floresce, frutifica e produz sementes o ano todo. Os pecuaristas geralmente utilizam a poda mecânica para o controle da espécie; entretanto, este método elimina a parte aérea e fragmenta o sistema subterrâneo, estimulando o desenvolvimento desta estrutura, bem como disseminando propágulos de reprodução vegetativa, tornando a espécie mais competitiva, pois permite a ocupação da área manejada em curto espaço de tempo. 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É sugerido que as variações observadas na atividade das peroxidases de folhas de indivíduos podados de M.peregrina pode ser uma resposta à poda mecânica (aumento das peroxidases básicas e neutras), bem como o resultado da participação das mesmas nos processos de crescimento (aumento das peroxidases ácidas). A atividade das enzimas β-1,3-glucanase e da fenilalanina-amônia-liase foi semelhante entre indivíduos de M.peregrina podados e não podados, indicando que a poda mecânica não é um fator indutor destes processos de defesa nesta espécie.ABSTRACT - Memora peregrina (Miers) Sandwith (Bignoniaceae), locally known as ‘ciganinha’, is a plant native to the Cerrado lands of the states of Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, and Minas Gerais, in Brazil. It grows sparsely in its natural environment and is restricted to forest clearings. In poorly managed areas cleared for pasture, M. peregrina competes with forage species to the point of restricting grazing cattle herds, owing to its ability to produce flowers, fruits, and seeds year-round. Mechanical pruning, much used by cattle ranchers to control the spread of the species, eliminates aerial parts of the plant but, by fragmenting its subterranean system, stimulates growth of this structure, in addition to disseminating propagules (vegetative reproduction), making the species more competitive and allowing it to infest managed areas in short periods. The purpose of this study was to measure growth rate, total soluble protein production, and activity of the enzymes -1,3-glucanase, peroxidase and phenylalanine ammonialyase in leaves of pruned and no pruned specimens of M. peregrina in two areas of Mato Grosso do Sul State highly infested by this species, with the aim of evaluating the impact of mechanical injury on the synthesis of defense proteins. In both areas, growth rates were higher in specimens subjected to mechanical pruning than in intact plants, a finding that corroborates results of previous investigations. In some periods after pruning, soluble protein content and peroxidase activity at pH 5.0, 7.0, and 8.6 were higher in leaves of pruned specimens, although differed by macromolecule group. These findings suggest that variations in peroxidase activity in leaves of pruned specimens of M. peregrina may be a response to mechanical pruning (an increase in basic and neutral peroxidases) and result from the role played by these compounds in growth processes (an increase in acidic peroxidases). The activity of β-1,3-glucanase and phenylalanine ammonialyase was similar in both pruned and intact specimens, demonstrating that mechanical pruning does not induce these defense mechanisms in the species investigated.porPlantas - desenvolvimentoPlants - developmentProteínasProteinsFenilalaninaPhenylalanineCerradosPastagensPasturesProteínas de defesa em folhas de memora peregrina (miers) sandwith (bignoniaceae) – uma espécie invasora de pastagensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMarques, Maria RitaMacedo, Maria Lígia RodriguesOliveira, Aurora Maria Rosa deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdf.jpgAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1819https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2583/4/AURORA%20MARIA%20ROSA%20DE%20OLIVEIRA.pdf.jpgf0acf2c0f6c1fd2514fbbaf440fd12b3MD54ORIGINALAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdfAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdfapplication/pdf498378https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2583/1/AURORA%20MARIA%20ROSA%20DE%20OLIVEIRA.pdf50c46426154a5205ad67bc1e87820551MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2583/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdf.txtAURORA MARIA ROSA DE OLIVEIRA.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2583/3/AURORA%20MARIA%20ROSA%20DE%20OLIVEIRA.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/25832021-09-30 15:56:44.701oai:repositorio.ufms.br:123456789/2583Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:56:44Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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