Plano de rotas acessíveis na cidade de Fortaleza: Jangurussu

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Cysne, Luciana Otoch Moura
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Acessibilidade ao meio físico; Espaço público
• Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118014

O presente trabalho é voltado à acessibilidade do transporte não-motorizado: a pé, considerando critérios estabelecidos a partir da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050/2015 e consequentemente do conceito de Desenho Universal objetivando a criação de rotas prioritária de acessibilidade na cidade de Fortaleza. Esta pesquisa se divide em dois artigos independentes e complementares, onde no primeiro discorre-se sobre a importância de tornar acessível o trajeto de deslocamento pedonal aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). Define-se como ponto de origem destes trajetos as paradas de ônibus mapeadas e como destino o EAS e se estabelece uma conexão através da menor distância percorrida entre os pontos de interesse, dando origem as rotas prioritárias a serem adaptadas. Posteriormente faz-se recomendações de análises físicas e qualitativas destes trajetos para uma readequação espacial através da implementação de diretrizes projetuais com a finalidade de transformar estes trajetos em rotas de acessibilidade. No segundo artigo, objetiva-se a análise de seguimentos de calçadas que formam as rotas de acessibilidade ao EAS objeto de estudo, através de planilhas elaboradas com base em fundamentos técnicos e teóricos para a avaliação destes segmentos quanto a sua qualidade, seus elementos e sua composição física, além de ilustrações por meio de fotografias e de figuras preconizadas pela Norma Brasileira (NBR) 9050 (ABNT, 2015). Esse conjunto de argumentos servem como indicadores dos pontos a serem trabalhados e adequados tornando o deslocamento ao EAS completamente acessível a diferentes tipos de pedestres, e principalmente às pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Por fim, nos resultados esperados, apresenta-se um projeto de adequação espacial proposto diante das análises elaboradas no artigo anterior e discorre-se sobre as rotas obtidas no estudo e sobre a relevância destas no processo de inclusão e acessibilidade da cidade, entendendo que estas rotas ditas prioritárias, criadas inicialmente em atendimento a serviços de saúde podem se estender ao atendimento de diversos serviços objetivando um campo de acessibilidade cada vez maior na cidade.