Análise proteômica de indivíduos com dor crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Alencar Filho, José Flávio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109438
Resumo: A dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Tem função de proteção e adaptação, provocando alterações comportamentais e fisiológicas que se assemelham com a preservação e recuperação do indivíduo. Na situação crônica, a dor é aquela que persiste após um tempo considerável para a cura de uma lesão, ou que está associada a processos patológicos crônicos. A abordagem proteômica permite inúmeros estudos da expressão proteica de diferentes tecidos e fluidos corporais intencionado à busca de biomarcadores que auxiliem no diagnóstico e no tratamento de várias doenças humanas. Este estudo objetivou analisar as proteínas de plasma sanguíneo de indivíduos diagnosticados e não diagnosticados com dor crônica. Foi coletado o plasma sanguíneo de 90 indivíduos divididos em dois grupos, sendo 45 no grupo com dor (CD) e 45 no grupo sem dor (SD) e as amostras foram analisadas por espectrometria de massas. Observou-se uma maioria de participantes com dor crônica do sexo feminino, idade média de 48,5 ± 9,9. No grupo CD uma minoria exercia atividade laboral e a média de escore na escala EVA foi de 7,3 ± 1,9. Quanto ao uso de medicação, 91,1% do grupo CD o faziam. 60% dos indivíduos do grupo CD apresentavam doenças pregressas e 33% faziam algum tipo de exercício físico. A análise proteômica evidenciou 52 proteínas, das quais 04 se apresentaram unicamente no grupo CD. Destas, o fibrinogênio cadeia beta e o cDNA similar ao plasminogênio apresentaram possível relação com a condição de dor crônica. No grupo SD, 06 proteínas foram detectadas em caráter único, onde a ausência das proteínas serotransferrina e fragmento de complemento C3 no grupo CD poderia estar associada ao quadro de dor crônica. A apolipoproteína A1 apresentou tendência a maior expressão no grupo CD e isso se deve, possivelmente, ao seu papel na regulação e liberação de IL-1 e TNF. Espera-se que este trabalho sirva de referência para novos estudos em busca de biomarcadores de dor crônica. Palavras chave: proteômica, dor crônica.
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