Uma estratégia para otimização do processamento de consultas na arquitetura AMDB usando regras (evento-condição-ação)

• Ano de defesa: 2004
• Autor(a) principal: Leite, Ernani Andrade
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Banco de dados
• Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/69378

O rápido desenvolvimento da tecnologia de comunicações móveis está expandindo o acesso e a demanda por informação, independente da localização do usuário ou da informação. Como essa informação deve estar armazenada em diferentes lugares e/ou em bases de dados heterogêneas, o seu gerenciamento é um grande desafio. O acesso à informação distribuída implica no compartilhamento de bases de dados independente de onde elas estejam armazenadas e deve ser feita garantindo a integridade dos dados, como também a velocidade na resposta da consulta. A tecnologia de comunicação móvel tem permitido associar a mobilidade à base de dados, e isso aumenta o desafio no trabalho com informação distribuída. Para permitir o uso de base de dados móveis muitos problemas de hardware e software devem ser resolvidos. Alguns desses problemas são similares aos encontrados em bases de dados distribuídas. Apesar das diferenças, pois cada um tem suas próprias características, essas tecnologias enfrentam dificuldades em comum, dentre elas tem-se: a replicação de dados (fragmentos de dados são armazenados em mais de um lugar) o que implica em mecanismos de junção desses dados, os modelos de transações e processamentos de consulta, entre outros. Pesquisas têm sido realizadas para criar modelos e arquiteturas para solucionar os problemas com essas tecnologias. Um exemplo é a arquitetura AMDB (Arquitetura de Banco de Dados Móveis), que proporciona uma iteração entre membros de uma coleção de bancos de dados autônomos e moveis denominada CBDM (Comunidade de Bancos de Dados Móveis). Nessa comunidade bancos de dados móveis podem entrar ou sair a qualquer tempo, o que implica na necessidade de regras para os processos de conexão e desconexão, mesmo que essa última seja involuntária. Neste contexto, cada participante da CBDM pode acessar um outro banco de dados participante através da infra-estrutura de comunicação. Este trabalho apresenta um estudo sobre os operadores de junção adaptativos para uso na arquitetura AMDB, além de sugerir ações a eventos ocorridos durante o processamento de consulta, como a substituição de um operador, quando este apresentar ineficiência no processamento. Os critérios para disparar ações decorrem da restrição de memória e demora na entrega de tuplas, que impactam ou inviabilizam o processamento de consulta na comunidade, caso não recebam tratamento adequado. Além disso, foram sugeridas ações de controle na arquitetura AMDB durante eventuais desconexões dos membros da comunidade, quer sejam voluntárias ou involuntárias.