Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CRUZ, Samuel Vieira lattes
Orientador(a): ALENCAR, Edna Ferreira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016
Resumo: A presente dissertação busca compreender o Território de Uso Comum do rio Camará, assim denominado pelos quilombolas de Rosário, relevante área utilizada como fonte de recursos naturais essenciais a sua reprodução física, social, econômica e cultural, que evitaram reivindicar, no processo de regularização fundiária exclusivamente em seu favor. A partir da reflexão sobre os valores que fundamentam suas relações com outras comunidades e vilas vizinhas, com as quais compartilham este território de uso comum, fundamentação teórica em Pierre Bourdieu, através dos conceitos de capital cultural e do habitus, examino suas estratégias e providências no sentido de garantir o usufruto dos recursos naturais existentes (território, recursos pesqueiros e florestais), os quais, além da apropriação privada por fazendeiros da região, se encontram em áreas que vão além do território quilombola pleiteado, sendo compartilhado com famílias de outras comunidades ribeirinhas, com as quais mantém relações históricas baseadas na tradição, nas relações de parentesco – por ascendência e aliança, acionados em situações de eventos socioculturais e/ou para solucionar eventuais conflitos. Tendo como suporte a pesquisa etnográfica e a realização de entrevistas abertas, descrevo as relações entre as famílias comunitárias e os fazendeiros da região, através do processo de ocupação, constituição do território de uso comum e o contexto no qual emergiu o que denominaram de “área de uso comum do rio Camará”, no processo de regularização do território quilombola de Rosário. Ao longo da dissertação, são identificadas tensões, choque de interesses e valores entre os campos envolvidos e a dinâmica socioeconômica na calha do rio Camará, que expõem as ações usuais, que demonstram a resiliência da comunidade quilombola nas relações com seus vizinhos e que lhes garantem os vínculos de solidariedade, assim como o acesso – para todos - aos recursos naturais essenciais ao seu modo de vida (roçado, coleta, pescado).
id UFPA_0b06c38fadd73823628029b8b88e5c8e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/14016
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str
spelling 2022-03-10T14:59:38Z2022-03-10T14:59:38Z2019-06-24CRUZ, Samuel Vieira. Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA). 2019. 171 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. .Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016A presente dissertação busca compreender o Território de Uso Comum do rio Camará, assim denominado pelos quilombolas de Rosário, relevante área utilizada como fonte de recursos naturais essenciais a sua reprodução física, social, econômica e cultural, que evitaram reivindicar, no processo de regularização fundiária exclusivamente em seu favor. A partir da reflexão sobre os valores que fundamentam suas relações com outras comunidades e vilas vizinhas, com as quais compartilham este território de uso comum, fundamentação teórica em Pierre Bourdieu, através dos conceitos de capital cultural e do habitus, examino suas estratégias e providências no sentido de garantir o usufruto dos recursos naturais existentes (território, recursos pesqueiros e florestais), os quais, além da apropriação privada por fazendeiros da região, se encontram em áreas que vão além do território quilombola pleiteado, sendo compartilhado com famílias de outras comunidades ribeirinhas, com as quais mantém relações históricas baseadas na tradição, nas relações de parentesco – por ascendência e aliança, acionados em situações de eventos socioculturais e/ou para solucionar eventuais conflitos. Tendo como suporte a pesquisa etnográfica e a realização de entrevistas abertas, descrevo as relações entre as famílias comunitárias e os fazendeiros da região, através do processo de ocupação, constituição do território de uso comum e o contexto no qual emergiu o que denominaram de “área de uso comum do rio Camará”, no processo de regularização do território quilombola de Rosário. Ao longo da dissertação, são identificadas tensões, choque de interesses e valores entre os campos envolvidos e a dinâmica socioeconômica na calha do rio Camará, que expõem as ações usuais, que demonstram a resiliência da comunidade quilombola nas relações com seus vizinhos e que lhes garantem os vínculos de solidariedade, assim como o acesso – para todos - aos recursos naturais essenciais ao seu modo de vida (roçado, coleta, pescado).This dissertation seeks to understand the Camará River Common Use Territory, named by the Rosario quilombolas, a relevant area used as a source of natural resources essential to their physical, social, economic and cultural reproduction, which they avoided claiming in the process of land regularization. solely in their favor. From the reflection on the values underlying their relations with other neighboring communities and villages, with which they share this territory of common use, theoretical based in Pierre Bourdieu, through the concepts of cultural capital and habitus, I examine their strategies and measures to ensure the enjoyment of existing natural resources (territory, fisheries and forest resources), in addition to the private appropriation of the region's farmers, that are located in areas outside the claimed quilombola territory and those resources are shared with families from other riverside communities, with which it maintains historical relations based on tradition, kinship relations - by ancestry and alliance, triggered in situations of sociocultural events and / or to resolve eventual conflicts. Supported by ethnographic research and open interviews, I describe the relationship between community families and farmers in the region, through the process of occupation, constitution of common use territory and the context in which they called the “Camará River Common Use Area” emerged, in the process of regularization of the quilombola territory of Rosario. Throughout the dissertation, tensions, clash of interests and values between the fields involved and the socioeconomic dynamics of the Camará river channel are identified, which expose the usual actions that demonstrate the resilience of the quilombola community in relations with its neighbors and guarantee them the bonds of solidarity, as well as access - for all - to the natural resources essential to their way of life (mowing, collecting, fishing).porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Sociologia e AntropologiaUFPABrasilInstituto de Filosofia e Ciências Humanashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIAAÇÕES PÚBLICA E COLETIVA, TERRITÓRIO E AMBIENTEANTROPOLOGIAQuilombolasterritóriouso comumcapital culturalTerritorycommon usecultural capitalPobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisALENCAR, Edna Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/7555559649274791http://lattes.cnpq.br/2649014181887807CRUZ, Samuel VieiraORIGINALDissertacao_PobresComoNos.pdfDissertacao_PobresComoNos.pdfapplication/pdf12367119http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/1/Dissertacao_PobresComoNos.pdfa0caa3ddbacfbe7c11092dd89e90edaeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/3/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD532011/140162023-04-18 13:25:59.193oai:repositorio.ufpa.br:2011/14016TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-04-18T16:25:59Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
title Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
spellingShingle Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
CRUZ, Samuel Vieira
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA
Quilombolas
território
uso comum
capital cultural
Territory
common use
cultural capital
AÇÕES PÚBLICA E COLETIVA, TERRITÓRIO E AMBIENTE
ANTROPOLOGIA
title_short Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
title_full Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
title_fullStr Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
title_full_unstemmed Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
title_sort Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA)
author CRUZ, Samuel Vieira
author_facet CRUZ, Samuel Vieira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALENCAR, Edna Ferreira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7555559649274791
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2649014181887807
dc.contributor.author.fl_str_mv CRUZ, Samuel Vieira
contributor_str_mv ALENCAR, Edna Ferreira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA
Quilombolas
território
uso comum
capital cultural
Territory
common use
cultural capital
AÇÕES PÚBLICA E COLETIVA, TERRITÓRIO E AMBIENTE
ANTROPOLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Quilombolas
território
uso comum
capital cultural
dc.subject.eng.fl_str_mv Territory
common use
cultural capital
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv AÇÕES PÚBLICA E COLETIVA, TERRITÓRIO E AMBIENTE
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv ANTROPOLOGIA
description A presente dissertação busca compreender o Território de Uso Comum do rio Camará, assim denominado pelos quilombolas de Rosário, relevante área utilizada como fonte de recursos naturais essenciais a sua reprodução física, social, econômica e cultural, que evitaram reivindicar, no processo de regularização fundiária exclusivamente em seu favor. A partir da reflexão sobre os valores que fundamentam suas relações com outras comunidades e vilas vizinhas, com as quais compartilham este território de uso comum, fundamentação teórica em Pierre Bourdieu, através dos conceitos de capital cultural e do habitus, examino suas estratégias e providências no sentido de garantir o usufruto dos recursos naturais existentes (território, recursos pesqueiros e florestais), os quais, além da apropriação privada por fazendeiros da região, se encontram em áreas que vão além do território quilombola pleiteado, sendo compartilhado com famílias de outras comunidades ribeirinhas, com as quais mantém relações históricas baseadas na tradição, nas relações de parentesco – por ascendência e aliança, acionados em situações de eventos socioculturais e/ou para solucionar eventuais conflitos. Tendo como suporte a pesquisa etnográfica e a realização de entrevistas abertas, descrevo as relações entre as famílias comunitárias e os fazendeiros da região, através do processo de ocupação, constituição do território de uso comum e o contexto no qual emergiu o que denominaram de “área de uso comum do rio Camará”, no processo de regularização do território quilombola de Rosário. Ao longo da dissertação, são identificadas tensões, choque de interesses e valores entre os campos envolvidos e a dinâmica socioeconômica na calha do rio Camará, que expõem as ações usuais, que demonstram a resiliência da comunidade quilombola nas relações com seus vizinhos e que lhes garantem os vínculos de solidariedade, assim como o acesso – para todos - aos recursos naturais essenciais ao seu modo de vida (roçado, coleta, pescado).
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-06-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-03-10T14:59:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-03-10T14:59:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CRUZ, Samuel Vieira. Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA). 2019. 171 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. .Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016
identifier_str_mv CRUZ, Samuel Vieira. Pobres como nós: Quilombolas de Rosário e uso comum no Rio Camará (Municípios de Salvaterra e Cachoeira do Arari/PA). 2019. 171 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. .Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14016
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/1/Dissertacao_PobresComoNos.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/2/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14016/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a0caa3ddbacfbe7c11092dd89e90edae
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
9d4d300cff78e8f375d89aab37134138
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1797788558807793664