Educação do campo no Amazonas: história e diálogos com as territorialidades das águas, das terras e das florestas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Maria Eliane de Oliveira lattes
Orientador(a): HAGE, Salomao Antonio Mufarrej lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Instituto de Ciências da Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10913
Resumo: A construção da história da Educação do Campo tem raízes nos movimentos sociais de luta pela terra, que se articula às lutas pelas águas e florestas. A educação dos povos do campo foi marcada por assistencialismo e pela negação da diversidade cultural, social e ambiental, ao passo que historicamente se construíam estratégias de resistência para enfrentar essa realidade de exclusão. Nas décadas de 1980, 1990 e, início do século XXI, ocorreram articulações de diferentes movimentos sociais e de organizações populares nas lutas pela educação. Como fruto disso, legislações foram aprovadas para inserir a Educação do Campo na agenda da política pública brasileira. Entretanto, a efetivação dessa política depende da mobilização dos sujeitos coletivos do campo em cada estado ou município. Este estudo analisou a construção da História da Educação do Campo no Amazonas a partir das experiências de participação de sujeitos coletivos do campo em diálogo com a diversidade sociocultural dos povos do campo e com as territorialidades das águas, das terras e das florestas, no período de 1980 a 2015. O caminho investigativo se pautou numa abordagem qualitativa fundamentado na perspectiva dialógica e na perspectiva histórica, com o uso de fontes orais, por meio da metodologia de história oral temática e de fontes documentais, as quais foram coletadas no período de fevereiro a outubro de 2016, e em maio de 2017. Utilizamos a triangulação de dados que permitiu a análise destes por meio do diálogo entre fontes orais, fontes documentais e a perspectiva teórica. A construção da História da Educação do Campo no Amazonas se articula à trajetória de movimentos sociais e de organizações populares das décadas de 1980 e 1990, como o MEB/AM, o Movimento Ribeirinho do Amazonas, o GRANAV e o NEPE/UFAM, que atuaram na área da educação popular e problematizaram a realidade da educação dos povos do campo e questões referentes aos territórios das águas, das terras e das florestas. Problematizações que, também, são colocados em evidência por outros sujeitos coletivos do início do século XXI. Influenciados pelo contexto histórico de amplas mobilizações e debates em torno da Educação do Campo em nível nacional, diferentes sujeitos coletivos do Amazonas como: INCRA/PRONERA/AM, UFAM, UEA, IFAM, CPT/AM, FETAGRI/AM, Casa Familiar Rural de Boa Vista do Ramos e SEMED/Manaus se mobilizam pela Educação do Campo no Amazonas, demonstrando que essa Educação se encontra em construção, em debate, em movimento. E, como resultado dessa construção, defendemos a tese de que a História da Educação do Campo no Amazonas dialoga com as territorialidades das águas, das terras e das florestas, e com a diversidade do mundo do trabalho, articulada ao protagonismo de sujeitos coletivos do campo que vem aprofundando o debate sobre a Educação do Campo.
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spelling 2019-04-08T20:59:26Z2019-04-08T20:59:26Z2017-12-18VASCONCELOS, Maria Eliane de Oliveira. Educação do campo no Amazonas: história e diálogos com as territorialidades das águas, das terras e das florestas. Orientador: Salomão Antônio Mufarrej Hage . 2017. 297 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10913. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10913A construção da história da Educação do Campo tem raízes nos movimentos sociais de luta pela terra, que se articula às lutas pelas águas e florestas. A educação dos povos do campo foi marcada por assistencialismo e pela negação da diversidade cultural, social e ambiental, ao passo que historicamente se construíam estratégias de resistência para enfrentar essa realidade de exclusão. Nas décadas de 1980, 1990 e, início do século XXI, ocorreram articulações de diferentes movimentos sociais e de organizações populares nas lutas pela educação. Como fruto disso, legislações foram aprovadas para inserir a Educação do Campo na agenda da política pública brasileira. Entretanto, a efetivação dessa política depende da mobilização dos sujeitos coletivos do campo em cada estado ou município. Este estudo analisou a construção da História da Educação do Campo no Amazonas a partir das experiências de participação de sujeitos coletivos do campo em diálogo com a diversidade sociocultural dos povos do campo e com as territorialidades das águas, das terras e das florestas, no período de 1980 a 2015. O caminho investigativo se pautou numa abordagem qualitativa fundamentado na perspectiva dialógica e na perspectiva histórica, com o uso de fontes orais, por meio da metodologia de história oral temática e de fontes documentais, as quais foram coletadas no período de fevereiro a outubro de 2016, e em maio de 2017. Utilizamos a triangulação de dados que permitiu a análise destes por meio do diálogo entre fontes orais, fontes documentais e a perspectiva teórica. A construção da História da Educação do Campo no Amazonas se articula à trajetória de movimentos sociais e de organizações populares das décadas de 1980 e 1990, como o MEB/AM, o Movimento Ribeirinho do Amazonas, o GRANAV e o NEPE/UFAM, que atuaram na área da educação popular e problematizaram a realidade da educação dos povos do campo e questões referentes aos territórios das águas, das terras e das florestas. Problematizações que, também, são colocados em evidência por outros sujeitos coletivos do início do século XXI. Influenciados pelo contexto histórico de amplas mobilizações e debates em torno da Educação do Campo em nível nacional, diferentes sujeitos coletivos do Amazonas como: INCRA/PRONERA/AM, UFAM, UEA, IFAM, CPT/AM, FETAGRI/AM, Casa Familiar Rural de Boa Vista do Ramos e SEMED/Manaus se mobilizam pela Educação do Campo no Amazonas, demonstrando que essa Educação se encontra em construção, em debate, em movimento. E, como resultado dessa construção, defendemos a tese de que a História da Educação do Campo no Amazonas dialoga com as territorialidades das águas, das terras e das florestas, e com a diversidade do mundo do trabalho, articulada ao protagonismo de sujeitos coletivos do campo que vem aprofundando o debate sobre a Educação do Campo.The construction of the Field Education History has roots in the social movements of struggle for the land, that is articulated to the struggles for the water and forests. The education of rural people was marked by assistancialism and by the denial of cultural, social and environmental diversity, while historically, strategies of resistance were built to face this reality of exclusion. In the 1980s, 1990s and the beginning of the 21st century there were articulations of different social movements and popular organizations in the struggles for education. As a result, legislation was approved to include Field Education in the agenda of Brazilian public policy. However, the effectiveness of this policy depends on the mobilization of the collective subjects of the field in each state or municipality. This study analyzed the construction of the Field Education History in the Amazon from the experiences of participation of collective subjects of the field in dialogue with the socio-cultural diversity of the rural peoples and from the territorialities of territories of water, lands and forests, in the period of 1980 to 2015. The investigative path based on a dialogical perspective and historical perspective, with the use of oral sources, through thematic oral history methodology and documentary sources, which were collected from February to October 2016, and in May 2017. We used data triangulation, which allowed the analysis of these through the dialogue between oral sources, documentary sources and the theoretical perspective. The construction of the Field Education History in the Amazon is articulated with the trajectory of social movements and popular organizations of the 1980s and 1990s, such as the MEB/AM, the Ribeirinho do Amazonas Movement, GRANAV and NEPE/UFAM, which acted in the area of popular education and problematized the reality of the education of the rural people and the questions concerning the territories of water, lands and forests; problems that are also highlighted by other collective subjects of the beginning of the 21st century. Influenced by the historical context of extensive mobilizations and debates around the Field Education at the national level, different collective subjects from Amazonas such as: INCRA/PRONERA/AM, UFAM, UEA, IFAM, CPT/AM, FETAGRI/AM, Boa Vista do Ramos and SEMED/Manaus, mobilize for the Field Education in Amazonas, demonstrating that this Education is under construction, in debate, in movement. And as a result of this construction, we defend the thesis that the History of Field Education in the Amazon dialogues with the territorialities of water, lands and forests, and with the diversity of the world of work, articulated to the protagonism of collective subjects of the field that has been deepening the debate on Field Education in the Amazon.FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do AmazonasporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPABrasilInstituto de Ciências da Educação1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADEEDUCAÇÃOEducação do campoHistória da educaçãoMovimentos sociaisEducação popularTerritorialidadesEducação do campo no Amazonas: história e diálogos com as territorialidades das águas, das terras e das florestasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisHAGE, Salomao Antonio Mufarrejhttp://lattes.cnpq.br/1723722364556016http://lattes.cnpq.br/8874787175007937VASCONCELOS, Maria Eliane de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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