Efeito do substrato fital na comunidade meiofaunística associada, com ênfase aos Nemato livres
Ano de defesa: | 2003 |
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Tipo de documento: | Tese |
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Universidade Federal de Pernambuco
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Palavras-chave em Português: | |
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Resumo: | Este trabalho consistiu em estudar o povoamento do substrato pela meiofauna (com ênfase aos Nematoda livres) associada às macroalgas Sargassum furcatum, S. polyceratium, Hypnea musciformis, Padina gymnospora e à fanerógama marinha Halodule wrightii , sob a tese de que a estruturação das comunidades meiofaunísticas depende da arquitetura da planta e/ou do estrato ambiental em que esta se desenvolve. Para tanto, foram coletados durante os períodos seco e chuvoso do ano de 2001, exemplares dessas plantas nas praias de Pedra do Xaréu, Candeias e Coroa do Avião, em Pernambuco, e praia do Farol, no Rio de Janeiro. Foram medidas a temperatura e salinidade da água e o índice de precipitação pluviométrica na ocasião das coletas. Medidas de complexidade estrutural do substrato algal foram feitas em laboratório, após o que a meiofauna foi extraída através de técnicas de rotina. Lâminas permanentes foram confeccionadas para o estudo taxonômico e biológico dos Nematoda. Foi feita a estimativa total dos gêneros identificados. Foram realizadas análises de similaridade (ANOSIM) para comparação da estrutura das associações de meiofauna e gêneros de Nematoda entre as amostragens, utilizando-se o índice de similaridade de Bray-Curtis. Para identificar a correlação entre as variáveis ambientais e a estrutura das comunidades da meiofauna e da nematofauna aplicou-se a análise BIOENV. Os parâmetros ambientais considerados determinantes na estruturação das comunidades meiofaunísticas foram a precipitação pluviométrica e a salinidade, assim como a altura e o volume do substrato fital. Estatisticamente, quase todos os substratos fitais abordados diferiram significativamente entre si. A menor diversidade e também a menor densidade meiofaunística foram encontradas em Halodule wrightii. P. gymnospora, que apresentou as maiores densidades meiofaunísticas, e Hypnea musciformis foram consideradas semelhantes estatisticamente no que diz respeito à sua meiofauna associada. Sargassum furcatum e S. polyceratium se distinguiram das outras plantas tanto estruturalmente como em relação à meiofauna. Os grupos meiofaunísticos que mais se destacaram foram os Amphipoda e Copepoda Harpacticoida. Foram determinados 86 gêneros de Nematoda, com 9 novos registros para o Brasil. Destacaram-se os gêneros que apresentam cutículas pontilhadas, assim como os herbívoros. Mecanismos visuais foram praticamente ausentes na nematofauna fital como um todo. A maior diversidade foi observada em Sargassum polyceratium e S. furcatum, onde Hypodontolaimus, Euchromadora, Graphonema, Chromadora, Chromadorina e Oncholaimus dominaram, com gêneros de cutícula lisa ocupando preferencialmente o ápice da planta, ficando o meio e a base desta colonizados por aqueles de cutícula pontilhada. Chromadorina e Oncholaimus também dominaram em Halodule wrightii, acompanhados por Promonhystera. Hypnea musciformis. se destacou das outras plantas, abrigando como gêneros mais abundantes Euchromadora e Acanthoncus, e em Padina gymnospora dominaram Halalaimus, Chromadorina e Euchromadora. A nematofauna associada a todos os substratos fitais distinguiu-se da intersticial da mesma localidade. Estes resultados, quando considerados conjuntamente com aqueles obtidos para a meiofauna total, mostram-se decorrentes tanto da arquitetura como do estrato ambiental em que a planta substrato se desenvolve, vindo a confirmar a hipótese inicial do trabalho |
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Para tanto, foram coletados durante os períodos seco e chuvoso do ano de 2001, exemplares dessas plantas nas praias de Pedra do Xaréu, Candeias e Coroa do Avião, em Pernambuco, e praia do Farol, no Rio de Janeiro. Foram medidas a temperatura e salinidade da água e o índice de precipitação pluviométrica na ocasião das coletas. Medidas de complexidade estrutural do substrato algal foram feitas em laboratório, após o que a meiofauna foi extraída através de técnicas de rotina. Lâminas permanentes foram confeccionadas para o estudo taxonômico e biológico dos Nematoda. Foi feita a estimativa total dos gêneros identificados. Foram realizadas análises de similaridade (ANOSIM) para comparação da estrutura das associações de meiofauna e gêneros de Nematoda entre as amostragens, utilizando-se o índice de similaridade de Bray-Curtis. Para identificar a correlação entre as variáveis ambientais e a estrutura das comunidades da meiofauna e da nematofauna aplicou-se a análise BIOENV. Os parâmetros ambientais considerados determinantes na estruturação das comunidades meiofaunísticas foram a precipitação pluviométrica e a salinidade, assim como a altura e o volume do substrato fital. Estatisticamente, quase todos os substratos fitais abordados diferiram significativamente entre si. A menor diversidade e também a menor densidade meiofaunística foram encontradas em Halodule wrightii. P. gymnospora, que apresentou as maiores densidades meiofaunísticas, e Hypnea musciformis foram consideradas semelhantes estatisticamente no que diz respeito à sua meiofauna associada. Sargassum furcatum e S. polyceratium se distinguiram das outras plantas tanto estruturalmente como em relação à meiofauna. Os grupos meiofaunísticos que mais se destacaram foram os Amphipoda e Copepoda Harpacticoida. Foram determinados 86 gêneros de Nematoda, com 9 novos registros para o Brasil. Destacaram-se os gêneros que apresentam cutículas pontilhadas, assim como os herbívoros. Mecanismos visuais foram praticamente ausentes na nematofauna fital como um todo. A maior diversidade foi observada em Sargassum polyceratium e S. furcatum, onde Hypodontolaimus, Euchromadora, Graphonema, Chromadora, Chromadorina e Oncholaimus dominaram, com gêneros de cutícula lisa ocupando preferencialmente o ápice da planta, ficando o meio e a base desta colonizados por aqueles de cutícula pontilhada. Chromadorina e Oncholaimus também dominaram em Halodule wrightii, acompanhados por Promonhystera. Hypnea musciformis. se destacou das outras plantas, abrigando como gêneros mais abundantes Euchromadora e Acanthoncus, e em Padina gymnospora dominaram Halalaimus, Chromadorina e Euchromadora. A nematofauna associada a todos os substratos fitais distinguiu-se da intersticial da mesma localidade. Estes resultados, quando considerados conjuntamente com aqueles obtidos para a meiofauna total, mostram-se decorrentes tanto da arquitetura como do estrato ambiental em que a planta substrato se desenvolve, vindo a confirmar a hipótese inicial do trabalhoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNematoda livresSubstrato fitalBrasilMeiofaunaEfeito do substrato fital na comunidade meiofaunística associada, com ênfase aos Nemato livresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8315_1.pdf.jpgarquivo8315_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1219https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8639/4/arquivo8315_1.pdf.jpgc72960d42c5ab1072ceb4e74014f8e61MD54ORIGINALarquivo8315_1.pdfapplication/pdf1559871https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8639/1/arquivo8315_1.pdf64d293203a4e30fb5b1eece3496c8542MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8639/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8315_1.pdf.txtarquivo8315_1.pdf.txtExtracted texttext/plain224945https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8639/3/arquivo8315_1.pdf.txtee83a70fd346b74d0d0cfe3b8aa83d0cMD53123456789/86392019-10-25 14:22:40.733oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8639Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:22:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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