A emergência do Movimento Ocupe Estelita : das origens à ocupação, fragmentos de uma história de resistência
Ano de defesa: | 2018 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42609 |
Resumo: | O Movimento Ocupe Estelita é uma organização movimentalista surgida em 2012 contra o Projeto Novo Recife – composto por 12 prédios de até 40 andares, situados no terreno do Cais José Estelita, adquirido em leilão, em 2008, pelo Consórcio Novo Recife. Desde que foi apresentado à população, em audiência pública realizada no dia 22 de março de 2012, um grupo de pessoas se articulou em resistência ao projeto de alto impacto na Cidade do Recife. Intitulados Movimento Ocupe Estelita, atuaram em contraposição ao crescimento desordenado que o Novo Recife representa, assentados no direito à cidade, e exigindo um processo de participação popular, o cumprimento das legislações vigentes e denunciando irregularidades do processo. A trajetória do Ocupe Estelita, a que tentamos reconstruir nessa dissertação, inclui diversos momentos que destacamos neste trabalho: o leilão, as audiências públicas, a criação do grupo Direitos Urbanos, e as “ocupações” pontuais (dominicais) e permanentes (acampamento). O Movimento, como encontramos na nossa pesquisa, contou com forte adesão popular e repercussão midiática, vasta produção artística – vídeos, cartazes e eventos de música, teatro, dança e performance – e uma articulação e mobilização que perpassou fortemente as redes sociais, em especial o facebook e o blog do grupo Direitos Urbanos. Encontramos ainda uma forte vinculação do movimento recifense com uma série de movimentações espalhadas pelo mundo, a saber, a Primavera Árabe, os Indignados, na Europa e os Occupies, com destaque para o Occupy Wall Street. Este trabalho combina alguns métodos: uma revisão bibliográfica que prioriza autores engajados e produções conectadas com o momento presente, um levantamento dos arquivos de jornais sobre o assunto, entrevistas com membros do Ocupe Estelita e uma arqueologia nas redes sociais. Dada a minha participação ativa no Movimento Ocupe Estelita, incluo também meus próprios relatos, quando pertinentes. |
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FERREIRA, Francisco Ludermirhttp://lattes.cnpq.br/7280105847258393http://lattes.cnpq.br/6936205242822504ROCHA, Maria Eduarda da Mota2022-01-31T15:51:03Z2022-01-31T15:51:03Z2018-08-28FERREIRA, Francisco Ludermir. A emergência do Movimento Ocupe Estelita: das origens à ocupação, fragmentos de uma história de resistência. 2018. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42609O Movimento Ocupe Estelita é uma organização movimentalista surgida em 2012 contra o Projeto Novo Recife – composto por 12 prédios de até 40 andares, situados no terreno do Cais José Estelita, adquirido em leilão, em 2008, pelo Consórcio Novo Recife. Desde que foi apresentado à população, em audiência pública realizada no dia 22 de março de 2012, um grupo de pessoas se articulou em resistência ao projeto de alto impacto na Cidade do Recife. 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Encontramos ainda uma forte vinculação do movimento recifense com uma série de movimentações espalhadas pelo mundo, a saber, a Primavera Árabe, os Indignados, na Europa e os Occupies, com destaque para o Occupy Wall Street. Este trabalho combina alguns métodos: uma revisão bibliográfica que prioriza autores engajados e produções conectadas com o momento presente, um levantamento dos arquivos de jornais sobre o assunto, entrevistas com membros do Ocupe Estelita e uma arqueologia nas redes sociais. Dada a minha participação ativa no Movimento Ocupe Estelita, incluo também meus próprios relatos, quando pertinentes.CNPqThe “Movimento Ocupe Estelita” is an organization arisen in 2012 against “Novo Recife” project – comprised of 12 buildings up to 40 storeys, located in José Estelita Pier, purchased in an auction, in 2008, by the “Novo Recife” consortium. Since it was introduced to the community, in a public hearing held on March 22, 2012, a group of people articulated towards resisting the high impact project in the city of Recife. Entitled “Movimento Ocupe Estelita”, they acted in opposition to the disordered growth “Novo Recife” represents, based on the right to the city and demanding a public participation process, the observance of the current legislation and denouncing irregularities within the process. “Ocupe Estelita‟s” trajectory, the one we attempted to reconstruct in this dissertation, includes a handful of moments we highlight in this writing: the auction, the public hearings, the “Direitos Urbanos” group foundation and the fitful occupations (held on Sundays) and permanents (camping). The Movement, as we found in our research, had solid popular adherence e media impact, vast artistic production – videos, posters and music events, theater, dance and performance – and both articulation and mobilization that strongly penetrated social network, especially the facebook e “Direitos Urbanos” group blog. Still, we were able to find a strong interface between the “Ocupe Estelita” movement and a series of movements spread around the world, namely the Arab Spring, “Los Indignados” in Europe, and the „Occupies‟, emphasizing the Occupy Wall Street. This writing combines a few methods: a bibliographic review that prioritizes engaged authors and productions connected to the present moment, an overview of newspapers files regarding the subject, interviews with “OcupeEstelita‟s” members and social network archaeology. Given my active participation on the “OcupeEstelita” movement, I also include my own descriptions, when pertinent.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em SociologiaUFPEBrasilSociologiaCrescimento urbanoMovimentos sociaisDireito urbanísticoA emergência do Movimento Ocupe Estelita : das origens à ocupação, fragmentos de uma história de resistênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdfDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdfapplication/pdf7733177https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42609/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Francisco%20Ludermir%20Ferreira.pdfb2635f86e987c6d01b12966dcb8e4a5bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42609/2/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD52TEXTDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain572282https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42609/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Francisco%20Ludermir%20Ferreira.pdf.txtf003fec64f8551c180802f96afd7c9aaMD53THUMBNAILDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Francisco Ludermir Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1196https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42609/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Francisco%20Ludermir%20Ferreira.pdf.jpgbb5803fe23cd21af1c469e24a9ed049cMD54123456789/426092022-02-01 02:11:39.32oai:repositorio.ufpe.br:123456789/42609VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-02-01T05:11:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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