Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SANTANA, Angelo Souto de
Orientador(a): MAIA, Leonor Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25638
Resumo: Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) promovem vários benefícios para as plantas, desde o incremento no crescimento vegetal à tolerância ao ataque de patógenos radiculares. Nesse contexto, faz-se necessário produzir inoculantes do fungo que venham a ser comercializados no mercado ou mesmo produzidos e utilizados diretamente por agricultores na própria área de cultivo. O objetivo geral desta tese foi definir tecnologia economicamente viável para produção de inoculante micorrízico arbuscular, com capacidade infectiva e efetiva adequadas. No primeiro experimento, inóculos de FMA (Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum) foram produzidos em aeroponia e a infectividade testada após armazenamento por três, seis e 10 meses, em temperatura ambiente (28 ºC) ou a 4 ºC, em três substratos: a) areia; b) areia + vermiculita; c) areia + argila expandida. No segundo experimento os inoculantes (C. etunicatum e Acaulospora longula) foram produzidos em canteiros de alvenaria, construídos em locais com clima tropical úmido (Recife) e semiárido (Petrolina), distantes 756 km entre si. Os canteiros foram divididos em parcelas com 50 cm × 48,5 cm × 28 cm e preenchidos com os substratos: T1) areia + argila; T2) areia + argila + bagaço de cana; T3) areia + argila + leucena triturada; T4) areia + argila + leucena triturada + bagaço de cana. Em todas as parcelas foram plantadas mudas de sorgo (36 plântulas pré-colonizadas); as avaliações foram realizadas ao final de dois ciclos de cultivo (três meses cada). O sistema aeropônico para a produção de inoculante de FMA é adequado, com elevada proliferação de propágulos de Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum e, relativamente, de menor custo, especialmente para C. etunicatum. Os inóculos produzidos em sistema aeropônico e armazenados a 4 ºC permanecem viáveis, por pelo menos 10 meses, em substrato composto de areia adicionado de argila ou vermiculita, sendo recomendado para uso como bioinoculantes. A tecnologia para produção de inoculante em canteiro de alvenaria utilizando como substrato areia + argila expandida adicionado de leucena triturada é promissora como alternativa de biofertilizante tanto para áreas tropicais úmidas quanto semiáridas.
id UFPE_1192dbbdef4c6b5f5d126d7708eddea4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25638
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SANTANA, Angelo Souto dehttp://lattes.cnpq.br/0550395833806579http://lattes.cnpq.br/6736575837409659MAIA, Leonor CostaCAVALCANTE, Uided Maaze Tiburcio2018-08-16T21:57:25Z2018-08-16T21:57:25Z2014-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25638Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) promovem vários benefícios para as plantas, desde o incremento no crescimento vegetal à tolerância ao ataque de patógenos radiculares. Nesse contexto, faz-se necessário produzir inoculantes do fungo que venham a ser comercializados no mercado ou mesmo produzidos e utilizados diretamente por agricultores na própria área de cultivo. O objetivo geral desta tese foi definir tecnologia economicamente viável para produção de inoculante micorrízico arbuscular, com capacidade infectiva e efetiva adequadas. No primeiro experimento, inóculos de FMA (Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum) foram produzidos em aeroponia e a infectividade testada após armazenamento por três, seis e 10 meses, em temperatura ambiente (28 ºC) ou a 4 ºC, em três substratos: a) areia; b) areia + vermiculita; c) areia + argila expandida. No segundo experimento os inoculantes (C. etunicatum e Acaulospora longula) foram produzidos em canteiros de alvenaria, construídos em locais com clima tropical úmido (Recife) e semiárido (Petrolina), distantes 756 km entre si. Os canteiros foram divididos em parcelas com 50 cm × 48,5 cm × 28 cm e preenchidos com os substratos: T1) areia + argila; T2) areia + argila + bagaço de cana; T3) areia + argila + leucena triturada; T4) areia + argila + leucena triturada + bagaço de cana. Em todas as parcelas foram plantadas mudas de sorgo (36 plântulas pré-colonizadas); as avaliações foram realizadas ao final de dois ciclos de cultivo (três meses cada). O sistema aeropônico para a produção de inoculante de FMA é adequado, com elevada proliferação de propágulos de Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum e, relativamente, de menor custo, especialmente para C. etunicatum. Os inóculos produzidos em sistema aeropônico e armazenados a 4 ºC permanecem viáveis, por pelo menos 10 meses, em substrato composto de areia adicionado de argila ou vermiculita, sendo recomendado para uso como bioinoculantes. A tecnologia para produção de inoculante em canteiro de alvenaria utilizando como substrato areia + argila expandida adicionado de leucena triturada é promissora como alternativa de biofertilizante tanto para áreas tropicais úmidas quanto semiáridas.CAPESThe arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) promote several benefits to plants, since the increase in plant growth to tolerance to attack by root pathogens. In this context, it is necessary to produce inoculants fungus that may be marketed or produced and used directly by farmers in their own growing area. The overall objective of this thesis was to define economically viable technology for producing arbuscular mycorrhizal inoculant with high infectivity and efficiency. In the first experiment, inoculum of AMF (Claroideoglomus etunicatum and Glomus clarum) were produced in aeroponic , and thereafter the inoculum infectivity was tested after storage for three, six and 10 months at room temperature (28 °C) or at 4 °C in three substrates: a) sand; b) sand, vermiculite; c) sand + expanded clay. In the second experiment the inoculants (C. etunicatum and Acaulospora longula) were produced in masonry beds, built in locations with humid tropical climate (Recife) and semiarid (Petrolina), 756 km distant from each other. The masonry beds were divided into plots with 50 cm × 48.5 cm × 28 cm and filled with the substrates: T1) sand + expanded clay; T2) sand + expanded clay + cane bagasse; T3) sand + expanded clay + chopped leucaena; T4) sand + expanded clay + cane bagasse + chopped leucaena. In each plot were planted sorghum (36 pre-colonized seedlings); the evaluations were carried out after two crop cycles (three months each). The aeroponic system for the production of AMF inoculum is adequate, with high proliferation of propagules of Claroideoglomus etunicatum and Glomus clarum and relatively low cost, especially for C. etunicatum. The inocula produced in the aeroponic system and stored at 4 8C remains viable for at least 10 months in substrates composed of sand added of clay or vermiculite, being recommended for use as bioinoculants. The technology for production of inoculum in horticultural beds using sand as substrate + expanded clay + chopped leucaena is a alternative of biofertilizers for both humid and semi-arid tropical areas.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosProdução de inóculo de fungos micorrízicos arbuscularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Angelo Souto de Santana.pdf.jpgTESE Angelo Souto de Santana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/5/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdf.jpg4898afc50afa8f9c3d70d665129632dfMD55ORIGINALTESE Angelo Souto de Santana.pdfTESE Angelo Souto de Santana.pdfapplication/pdf681995https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/1/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdff79118dc36301256e207d858eb698a5bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Angelo Souto de Santana.pdf.txtTESE Angelo Souto de Santana.pdf.txtExtracted texttext/plain148357https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/4/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdf.txtd2f07239c0184a52fc0455172517cf3dMD54123456789/256382019-10-26 01:29:09.175oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25638TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:29:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
title Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
spellingShingle Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
SANTANA, Angelo Souto de
Fungos
title_short Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
title_full Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
title_fullStr Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
title_full_unstemmed Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
title_sort Produção de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares
author SANTANA, Angelo Souto de
author_facet SANTANA, Angelo Souto de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0550395833806579
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6736575837409659
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTANA, Angelo Souto de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MAIA, Leonor Costa
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv CAVALCANTE, Uided Maaze Tiburcio
contributor_str_mv MAIA, Leonor Costa
CAVALCANTE, Uided Maaze Tiburcio
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
topic Fungos
description Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) promovem vários benefícios para as plantas, desde o incremento no crescimento vegetal à tolerância ao ataque de patógenos radiculares. Nesse contexto, faz-se necessário produzir inoculantes do fungo que venham a ser comercializados no mercado ou mesmo produzidos e utilizados diretamente por agricultores na própria área de cultivo. O objetivo geral desta tese foi definir tecnologia economicamente viável para produção de inoculante micorrízico arbuscular, com capacidade infectiva e efetiva adequadas. No primeiro experimento, inóculos de FMA (Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum) foram produzidos em aeroponia e a infectividade testada após armazenamento por três, seis e 10 meses, em temperatura ambiente (28 ºC) ou a 4 ºC, em três substratos: a) areia; b) areia + vermiculita; c) areia + argila expandida. No segundo experimento os inoculantes (C. etunicatum e Acaulospora longula) foram produzidos em canteiros de alvenaria, construídos em locais com clima tropical úmido (Recife) e semiárido (Petrolina), distantes 756 km entre si. Os canteiros foram divididos em parcelas com 50 cm × 48,5 cm × 28 cm e preenchidos com os substratos: T1) areia + argila; T2) areia + argila + bagaço de cana; T3) areia + argila + leucena triturada; T4) areia + argila + leucena triturada + bagaço de cana. Em todas as parcelas foram plantadas mudas de sorgo (36 plântulas pré-colonizadas); as avaliações foram realizadas ao final de dois ciclos de cultivo (três meses cada). O sistema aeropônico para a produção de inoculante de FMA é adequado, com elevada proliferação de propágulos de Claroideoglomus etunicatum e Glomus clarum e, relativamente, de menor custo, especialmente para C. etunicatum. Os inóculos produzidos em sistema aeropônico e armazenados a 4 ºC permanecem viáveis, por pelo menos 10 meses, em substrato composto de areia adicionado de argila ou vermiculita, sendo recomendado para uso como bioinoculantes. A tecnologia para produção de inoculante em canteiro de alvenaria utilizando como substrato areia + argila expandida adicionado de leucena triturada é promissora como alternativa de biofertilizante tanto para áreas tropicais úmidas quanto semiáridas.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-16T21:57:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-16T21:57:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25638
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25638
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/5/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/1/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25638/4/TESE%20Angelo%20Souto%20de%20Santana.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4898afc50afa8f9c3d70d665129632df
f79118dc36301256e207d858eb698a5b
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
d2f07239c0184a52fc0455172517cf3d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802311227546796032