Caracterização quali-quantitativa de ácido oxálico em espécies medicinais utilizadas no tratamento de diabetes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SÁ, Rafaela Damasceno
Orientador(a): RANDAU, Karina Perrelli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30896
Resumo: Na busca de aumentar o êxito no tratamento de uma Doença Crônica Não Transmissível, como diabetes, muitos portadores acabam optando pelo uso indiscriminado de plantas medicinais. Muitas destas espécies vegetais são ricas em ácido oxálico, podendo favorecer o comprometimento renal, acentuando, assim, o desajuste metabólico destes pacientes. Este estudo objetivou descrever os caracteres anatômicos das lâminas foliares de oito espécies vegetais utilizadas no Brasil para o tratamento de diabetes e caracterizar a morfologia, a morfometria, identificar os locais de acúmulo dos cristais e a sua composição química elementar, além de quantificar o teor de ácido oxálico. As espécies foram coletadas na Região Metropolitana do Recife. Para o estudo anatômico, foram realizados cortes transversais e paradérmicos, os quais foram analisados em microscopia óptica de luz, de polarização e eletrônica de varredura. Na histoquímica foram empregados diferentes reagentes para evidenciar os metabólitos. A análise microquímica dos cristais foi realizada através de espectroscopia de energia dispersiva com detector de raios-X acoplado a um microscópio eletrônico de varredura. O ácido oxálico foi determinado através de titulometria. A análise microscópica permitiu a identificação dos principais caracteres anatômicos para a diagnose das espécies. Os principais tipos de cristais identificados foram drusas e cristais prismáticos. A histoquímica e a análise microquímica evidenciaram que, nas oito espécies, os cristais são de oxalato de cálcio. O teor médio de oxalato total nas oito espécies variou de 3,67 a 6,35 g/100 g de matéria seca, que é muito maior que o teor de oxalato de alimentos diários. Os resultados obtidos contribuem para a padronização farmacobotânica dessas espécies e trazem novos dados na literatura sobre o teor de ácido oxálico em espécies vegetais de uso medicinal.
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spelling SÁ, Rafaela Damascenohttp://lattes.cnpq.br/3712738718018336http://lattes.cnpq.br/5089595850981385RANDAU, Karina Perrelli2019-06-03T20:32:52Z2019-06-03T20:32:52Z2018-03-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30896Na busca de aumentar o êxito no tratamento de uma Doença Crônica Não Transmissível, como diabetes, muitos portadores acabam optando pelo uso indiscriminado de plantas medicinais. Muitas destas espécies vegetais são ricas em ácido oxálico, podendo favorecer o comprometimento renal, acentuando, assim, o desajuste metabólico destes pacientes. Este estudo objetivou descrever os caracteres anatômicos das lâminas foliares de oito espécies vegetais utilizadas no Brasil para o tratamento de diabetes e caracterizar a morfologia, a morfometria, identificar os locais de acúmulo dos cristais e a sua composição química elementar, além de quantificar o teor de ácido oxálico. As espécies foram coletadas na Região Metropolitana do Recife. Para o estudo anatômico, foram realizados cortes transversais e paradérmicos, os quais foram analisados em microscopia óptica de luz, de polarização e eletrônica de varredura. Na histoquímica foram empregados diferentes reagentes para evidenciar os metabólitos. A análise microquímica dos cristais foi realizada através de espectroscopia de energia dispersiva com detector de raios-X acoplado a um microscópio eletrônico de varredura. O ácido oxálico foi determinado através de titulometria. A análise microscópica permitiu a identificação dos principais caracteres anatômicos para a diagnose das espécies. Os principais tipos de cristais identificados foram drusas e cristais prismáticos. A histoquímica e a análise microquímica evidenciaram que, nas oito espécies, os cristais são de oxalato de cálcio. O teor médio de oxalato total nas oito espécies variou de 3,67 a 6,35 g/100 g de matéria seca, que é muito maior que o teor de oxalato de alimentos diários. Os resultados obtidos contribuem para a padronização farmacobotânica dessas espécies e trazem novos dados na literatura sobre o teor de ácido oxálico em espécies vegetais de uso medicinal.CAPESIn the search to increase the success in the treatment of Chronic Noncommunicable Diseases (NCDs), such as diabetes, many patients opt for the indiscriminate use of medicinal plants. Many of these vegetal species are rich in oxalic acid, which can promote renal compromise, accentuating, thus, the metabolic imbalance in these patients. This study aimed to describe the anatomical characteristics of leaf blades of eight plant species used in Brazil for the treatment of diabetes and characterize the morphology, morphometry, identify the sites of accumulation of crystals and their elemental chemical composition, besides to quantify the content of oxalic acid. The species were collected in the metropolitan region of Recife. For the anatomical study, transversal and paraderaml sections were performed, which were analyzed in optical light microscopy, polarization microscopy and scanning electron microscopy. In the histochemistry, different reagents were used to show the metabolites. The microchemical analysis of the crystals was performed by dispersive energy spectroscopy with X-ray detector coupled to a scanning electron microscope. Oxalic acid was determined by titration. The microscopic analysis allowed the identification of the main anatomical characters for the diagnosis of the species. The main types of crystals identified were druses and prismatic crystals. Histochemistry and microchemical analysis showed that, in the eight species, the crystals are of calcium oxalate. The average total oxalate content in the eight species ranged from 3.67 to 6.35 g/100 g dry matter, which is much higher than the oxalate content of daily food. The results obtained contribute to the pharmacobotanical standardization of these species and bring new data in the literature about the oxalic acid content in medicinal plants.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDiabetesOxalato de cálcioPlantas medicinaisCaracterização quali-quantitativa de ácido oxálico em espécies medicinais utilizadas no tratamento de diabetesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Rafaela Damasceno Sá.pdf.jpgTESE Rafaela Damasceno Sá.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1273https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30896/5/TESE%20Rafaela%20Damasceno%20S%c3%a1.pdf.jpg0fde5defd454f9dbc6e23470cfe86a7eMD55ORIGINALTESE Rafaela Damasceno Sá.pdfTESE Rafaela Damasceno Sá.pdfapplication/pdf8518459https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30896/1/TESE%20Rafaela%20Damasceno%20S%c3%a1.pdf3193a84c920cb8fb4ca424b360b4c9f2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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