Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Tulíbia Laurindo
Orientador(a): RODRIGUES, Gilberto Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35820
Resumo: A falta de conhecimento sobre a herpetofauna em geral, lendas e mitos que envolvem os anfíbios, pode levar a morte indiscriminada das espécies, causando danos no equilíbrio ambiental. No geral, as rãs são utilizadas como alimento pelas populações rurais e/ou locais. Estudo sobre o conhecimento ecológico de Leptodactylus vastus e sua estrutura tegumentar foi realizada no Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, na região metropolitana do Recife, em 2017 e 2018. Entrevistas semiestruturadas, através do método bola de neve, foram realizadas sobre a rã pimenta L. vastus, assim como observaçoes morfológicas do tegumento nas regiões dorsal, lateral e ventral, através de fragmentos do tegumento processados histologicamente. O estudo demonstrou que as comunidades adjacentes à Unidade de Conservação fazem uso dos machos de L. vastus como alimento, mostrando que conhecem aspectos da ecologia do organismo, alimentando-se com precaução ao modo de preparo, evitando contato direto com a pele da rã. As observações histológicas do tegumento dorsal e lateral possuem constituintes da derme e epiderme semelhantes. A epiderme é formada por uma camada de células que variam de três a sete e em sua superfície mais externa uma camada queratinizada. A derme é dividida em dois diferentes extratos, o esponjoso e o compacto. No extrato esponjoso é onde encontramos os melanócitos, responsáveis pela pigmentação característica da jia-pimenta, além de dois tipos diferentes de glândulas (granulosas e mucosas) que possuem ductos secretores, que levam as substâncias produzidas no interior destas para o meio externo do tegumento. O extrato compacto é formado pelo tecido conjuntivo denso. A região ventral mostrou diminuição de melanócitos e ausência de glândulas granulares. Externamente o tegumento dorsalateral de L. vastus é uma estrutura irregular com diversas protuberâncias, com coloração críptica, variando em tons marrons avermelhados, enquanto a região ventral apresenta coloração branco hyalino, com a presença ou ausência de manchas mais escuras, justificando a diminuição de melanócitos nesta região. Estudos adicionais são importantes para elucidar a importância biológica, funcionamento do processo de defesa e veneno desta espécie.
id UFPE_2d72d618ef63df1af37b826c54a59bda
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35820
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SILVA, Tulíbia Laurindohttp://lattes.cnpq.br/5118679397208820http://lattes.cnpq.br/5629180386235266RODRIGUES, Gilberto Gonçalves2019-12-16T21:36:48Z2019-12-16T21:36:48Z2019-02-21SILVA, Tulíbia Laurindo. Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Morfotecnologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35820A falta de conhecimento sobre a herpetofauna em geral, lendas e mitos que envolvem os anfíbios, pode levar a morte indiscriminada das espécies, causando danos no equilíbrio ambiental. No geral, as rãs são utilizadas como alimento pelas populações rurais e/ou locais. Estudo sobre o conhecimento ecológico de Leptodactylus vastus e sua estrutura tegumentar foi realizada no Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, na região metropolitana do Recife, em 2017 e 2018. Entrevistas semiestruturadas, através do método bola de neve, foram realizadas sobre a rã pimenta L. vastus, assim como observaçoes morfológicas do tegumento nas regiões dorsal, lateral e ventral, através de fragmentos do tegumento processados histologicamente. O estudo demonstrou que as comunidades adjacentes à Unidade de Conservação fazem uso dos machos de L. vastus como alimento, mostrando que conhecem aspectos da ecologia do organismo, alimentando-se com precaução ao modo de preparo, evitando contato direto com a pele da rã. As observações histológicas do tegumento dorsal e lateral possuem constituintes da derme e epiderme semelhantes. A epiderme é formada por uma camada de células que variam de três a sete e em sua superfície mais externa uma camada queratinizada. A derme é dividida em dois diferentes extratos, o esponjoso e o compacto. No extrato esponjoso é onde encontramos os melanócitos, responsáveis pela pigmentação característica da jia-pimenta, além de dois tipos diferentes de glândulas (granulosas e mucosas) que possuem ductos secretores, que levam as substâncias produzidas no interior destas para o meio externo do tegumento. O extrato compacto é formado pelo tecido conjuntivo denso. A região ventral mostrou diminuição de melanócitos e ausência de glândulas granulares. Externamente o tegumento dorsalateral de L. vastus é uma estrutura irregular com diversas protuberâncias, com coloração críptica, variando em tons marrons avermelhados, enquanto a região ventral apresenta coloração branco hyalino, com a presença ou ausência de manchas mais escuras, justificando a diminuição de melanócitos nesta região. Estudos adicionais são importantes para elucidar a importância biológica, funcionamento do processo de defesa e veneno desta espécie.CAPESLack of knowledge about herpetofauna in general, legends and myths involving amphibians, should lead to indiscriminate killing of species, causing damage to the environmental balance. In general, frogs are used as food by rural and / or local populations. A study on the ecological knowledge of Leptodactylus vastus and its integument structure was performed at the Refúgio de Vida Silvestres Matas do Sistema Gurjaú, in the metropolitan region of Recife, in 2017 and 2018. Semi-structured interviews using the snowball method were performed on the frog L. vastus pepper, as well as morphological observations of the integument in the dorsal, lateral and ventral regions, through histologically processed fragments of the tegument. The study showed that the communities adjacent to the Conservation Unit make use of L. vastus males as food, showing that they know aspects of the ecology of the organism, feeding carefully with the way of preparation, avoiding direct contact with the frog's skin. The histological observations of the dorsal and lateral tegument have similar dermis and epidermis constituents. The epidermis is formed by a layer of cells ranging from three to seven and on its outer surface a keratinized layer. The dermis is divided into two different extracts, the spongy and the compact. In the spongy extract, we find the melanocytes responsible for the characteristic pigmentation of the frog rã-pimenta, as well as two different types of glands (granulosa and mucous membranes) that have secretory ducts that carry the substances produced inside these into the external environment of the tegument. The compact extract is formed by dense connective tissue. The ventral region showed decreased melanocytes and absence of granular glands. Externally the dorsalateral integument of L. vastus is an irregular structure with several protrusions, with cryptic coloration, varying in reddish-brown tones, while the ventral region presents hyaline-white coloration, with the presence or absence of darker spots, justifying the decrease of melanocytes in this region. Further studies are important to elucidate the biological importance, the functioning of the defense process and poison of this species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em MorfotecnologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAnurosEtnoherpetologiaTegumentoEstudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain124069https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdf.txt65f0a1af84ab4ee289895152e7e448deMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1214https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdf.jpgecd2ff6f844c26bc792e5fc4050932abMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdfDISSERTAÇÃO Tulíbia Laurindo Silva.pdfapplication/pdf2828537https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdfb3318e4fb0ced98c3a3d1d19a5019664MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/358202019-12-17 02:12:59.785oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35820TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-12-17T05:12:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
title Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
spellingShingle Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
SILVA, Tulíbia Laurindo
Anuros
Etnoherpetologia
Tegumento
title_short Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
title_full Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
title_fullStr Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
title_full_unstemmed Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
title_sort Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil
author SILVA, Tulíbia Laurindo
author_facet SILVA, Tulíbia Laurindo
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5118679397208820
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5629180386235266
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Tulíbia Laurindo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv RODRIGUES, Gilberto Gonçalves
contributor_str_mv RODRIGUES, Gilberto Gonçalves
dc.subject.por.fl_str_mv Anuros
Etnoherpetologia
Tegumento
topic Anuros
Etnoherpetologia
Tegumento
description A falta de conhecimento sobre a herpetofauna em geral, lendas e mitos que envolvem os anfíbios, pode levar a morte indiscriminada das espécies, causando danos no equilíbrio ambiental. No geral, as rãs são utilizadas como alimento pelas populações rurais e/ou locais. Estudo sobre o conhecimento ecológico de Leptodactylus vastus e sua estrutura tegumentar foi realizada no Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, na região metropolitana do Recife, em 2017 e 2018. Entrevistas semiestruturadas, através do método bola de neve, foram realizadas sobre a rã pimenta L. vastus, assim como observaçoes morfológicas do tegumento nas regiões dorsal, lateral e ventral, através de fragmentos do tegumento processados histologicamente. O estudo demonstrou que as comunidades adjacentes à Unidade de Conservação fazem uso dos machos de L. vastus como alimento, mostrando que conhecem aspectos da ecologia do organismo, alimentando-se com precaução ao modo de preparo, evitando contato direto com a pele da rã. As observações histológicas do tegumento dorsal e lateral possuem constituintes da derme e epiderme semelhantes. A epiderme é formada por uma camada de células que variam de três a sete e em sua superfície mais externa uma camada queratinizada. A derme é dividida em dois diferentes extratos, o esponjoso e o compacto. No extrato esponjoso é onde encontramos os melanócitos, responsáveis pela pigmentação característica da jia-pimenta, além de dois tipos diferentes de glândulas (granulosas e mucosas) que possuem ductos secretores, que levam as substâncias produzidas no interior destas para o meio externo do tegumento. O extrato compacto é formado pelo tecido conjuntivo denso. A região ventral mostrou diminuição de melanócitos e ausência de glândulas granulares. Externamente o tegumento dorsalateral de L. vastus é uma estrutura irregular com diversas protuberâncias, com coloração críptica, variando em tons marrons avermelhados, enquanto a região ventral apresenta coloração branco hyalino, com a presença ou ausência de manchas mais escuras, justificando a diminuição de melanócitos nesta região. Estudos adicionais são importantes para elucidar a importância biológica, funcionamento do processo de defesa e veneno desta espécie.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-16T21:36:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-16T21:36:48Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Tulíbia Laurindo. Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Morfotecnologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35820
identifier_str_mv SILVA, Tulíbia Laurindo. Estudo histomorfológico tegumentar e conhecimento popular da rã pimenta (Leptodactylus vastus Lutz, 1930) em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Morfotecnologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35820
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tul%c3%adbia%20Laurindo%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35820/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 65f0a1af84ab4ee289895152e7e448de
ecd2ff6f844c26bc792e5fc4050932ab
b3318e4fb0ced98c3a3d1d19a5019664
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782453600911360