Efeitos da urbanização na assembleia de drosofilídeos (diptera, insecta) no domínio da floresta atlântica na região nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Jordany Gomes da
Orientador(a): Garcia, Ana Cristina Lauer
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13019
Resumo: A substituição de áreas florestais por paisagens urbanas é um evento que vêm ocorrendo com rapidez por todo o mundo, de modo que um desafio fundamental para a conservação é entender como isso afeta a biodiversidade e a abundância das espécies. Dentro deste contexto as moscas da Família Drosophilidae apresentam-se como excelentes modelos de estudo. Tal argumento se sustenta no fato de serem insetos pequenos, de fácil captura, abundantes na natureza e sensíveis a pequenas modificações ambientais, o que acaba se refletindo no tamanho das populações naturais e também na diversidade de espécies que ocupa um determinado habitat. No presente estudo foram investigadas a abundância e a riqueza de drosofilídeos em duas áreas com diferentes níveis de conservação no domínio da Floresta Atlântica, na sub-região denominada de Centro de Endemismo de Pernambuco (CEP). O CEP é um dos setores do bioma com menor área remanescente, além de ser o mais desmatado, o menos estudado e o menos protegido por ações conservacionistas. O estudo consistiu em um ano de amostragem, com coletas mensais em cada área, sendo colocadas, em cada coleta, 10 armadilhas com isca de banana para a atração dos drosofilídeos. Foram coletados 52.516 drosofilídeos distribuídos em 44 espécies. O ambiente mais urbanizado, o Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (RUR) foi o que apresentou a maior riqueza de espécies, 41, contra 29 observadas no ambiente mais preservado, a Reserva Ecológica de Dois Irmãos (DOI). A explicação para tal resultado é discutida e comparada com outros estudos. Em DOI foi observada maior abundância de espécies nativas, destacando-se a presença de Drosophila willistoni e D. paulistorum. Em RUR as espécies exóticas D. malerkotliana e Zaprionus indianus foram as mais abundantes, embora a primeira espécie também tenha sido a mais abundante em DOI. A maior abundância de espécies exóticas em ambientes mais urbanizados corrobora o que foi encontrado em outros estudos com amostragens de drosofilídeos. No presente estudo também foram acompanhadas mensalmente as oscilações de abundância das populações mais representativas. Para tanto, foram utilizadas variáveis abióticas para compreender os picos de abundância das diferentes espécies nestes dois ambientes. Os resultados mostram que os drosofilídeos são excelentes indicadores quando se pretende avaliar o estado de conservação de determinados ambientes na Floresta Atlântica do Nordeste do Brasil.
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