Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARGÔLO, Eraldo de Jesus
Orientador(a): VINHAS, Glória Maria, FRANÇA, Francisca Pessoa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Quimica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28078
Resumo: O diesel S10 foi desenvolvido pela PETROBRAS para atender aos requisitos mais rigorosos da nova geração de motores diesel. Contudo, com a aprovação do óleo diesel S10 B8 (8% em volume de biodiesel) em 2017 e a presença de água nos meios, tem sido causas de contaminação microbiana em combustíveis, que quando proveniente do ambiente marinho é mais corrosiva e biologicamente ativa. Este trabalho teve por finalidade avaliar em condições estáticas, a influência da água do mar no processo de biocorrosão do aço carbono AISI 1020, imerso em diferentes teores de diesel S10 B6 e S10 B30, durante um período total de 35 dias, bem como estudar a formação de biofilmes no aço, taxas de corrosão do aço por perda de massa e caracterização da superfície metálica, através das técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia Dispersiva de Energia (EDS). Nos experimentos foram utilizados corpos de prova de aço nas dimensões 30 mmx10mmx3mm, com área de 8,40 cm². A água do mar foi coletada no Marco Zero da cidade do Recife. O óleo diesel S10 B6 foi cedido pelo Laboratório de Combustíveis da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O óleo diesel S10 B30, por sua vez, foi preparado nas instalações do Laboratório de Microbiologia da UFPE através de uma mistura (v/v), contendo 70% óleo diesel S10 (óleo diesel tipo A) e 30% biodiesel. As amostras de combustíveis puros, óleo diesel S10 (100% diesel mineral) e biodiesel (100% biodiesel), foram fornecidas pela empresa Total distribuidora S.A. Os grupos de micro-organismos sésseis que melhor se desenvolveram, foram o das bactérias heterotróficas aeróbias (BHA), e bactérias heterotróficas anaeróbias (BHAn). No que diz respeito às planctônicas, além das BHA e BHAn, as bactérias redutoras de sulfato (BRS) e bactérias precipitantes do ferro (BPF) também se fizeram presentes na água do mar. Na comparação da ação corrosiva dos sistemas contendo os óleos S10 B6 e S10 B30 foi possível constatar que um maior percentual de biodiesel em diesel acarretou numa maior população microbiana e maiores taxas de corrosão do aço carbono ao final de 35 dias. Entretanto foi evidente, que o percentual de água do mar (AM) presente nos sistemas contendo óleo (S10 B6 e S10 B30) influenciou diretamente no desenvolvimento preferencial de alguns micro-organismos e também nas taxas de corrosão do aço carbono. Nos sistemas contendo óleos diesel e biodiesel (100%) as taxas de corrosão dos aços foram consideradas de corrosividade baixas, porém a medida que se aumentava o teor de água do mar, a taxa de corrosão do aço aumentava até a classificação moderada. As taxas de corrosão dos aços carbono imersos nos fluidos (B6 + 10%AM, B30 + 10%AM e B30 + 40%AM), foram classificadas como de corrosividade baixa. Entretanto para o sistema contendo (B6 + 90%AM e B30 + 90%AM), a taxa de corrosão do aço foi classificada como de corrosividade moderada. Todas as análises de MEV realizadas nos sistemas estudados, após 35 dias de imersão apresentaram corrosão localizada, em regiões escuras constituídas por micro cavidades, sais e óxidos.
id UFPE_449c33c96103a185f0b42a5b72e02edf
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28078
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling ARGÔLO, Eraldo de Jesushttp://lattes.cnpq.br/6915376758929333http://lattes.cnpq.br/6404643744960977http://lattes.cnpq.br/0862875373666656VINHAS, Glória MariaFRANÇA, Francisca Pessoa deMACIEL, Sara Horácio de Oliveira2018-12-06T17:50:41Z2018-12-06T17:50:41Z2017-08-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28078O diesel S10 foi desenvolvido pela PETROBRAS para atender aos requisitos mais rigorosos da nova geração de motores diesel. Contudo, com a aprovação do óleo diesel S10 B8 (8% em volume de biodiesel) em 2017 e a presença de água nos meios, tem sido causas de contaminação microbiana em combustíveis, que quando proveniente do ambiente marinho é mais corrosiva e biologicamente ativa. Este trabalho teve por finalidade avaliar em condições estáticas, a influência da água do mar no processo de biocorrosão do aço carbono AISI 1020, imerso em diferentes teores de diesel S10 B6 e S10 B30, durante um período total de 35 dias, bem como estudar a formação de biofilmes no aço, taxas de corrosão do aço por perda de massa e caracterização da superfície metálica, através das técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia Dispersiva de Energia (EDS). Nos experimentos foram utilizados corpos de prova de aço nas dimensões 30 mmx10mmx3mm, com área de 8,40 cm². A água do mar foi coletada no Marco Zero da cidade do Recife. O óleo diesel S10 B6 foi cedido pelo Laboratório de Combustíveis da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O óleo diesel S10 B30, por sua vez, foi preparado nas instalações do Laboratório de Microbiologia da UFPE através de uma mistura (v/v), contendo 70% óleo diesel S10 (óleo diesel tipo A) e 30% biodiesel. As amostras de combustíveis puros, óleo diesel S10 (100% diesel mineral) e biodiesel (100% biodiesel), foram fornecidas pela empresa Total distribuidora S.A. Os grupos de micro-organismos sésseis que melhor se desenvolveram, foram o das bactérias heterotróficas aeróbias (BHA), e bactérias heterotróficas anaeróbias (BHAn). No que diz respeito às planctônicas, além das BHA e BHAn, as bactérias redutoras de sulfato (BRS) e bactérias precipitantes do ferro (BPF) também se fizeram presentes na água do mar. Na comparação da ação corrosiva dos sistemas contendo os óleos S10 B6 e S10 B30 foi possível constatar que um maior percentual de biodiesel em diesel acarretou numa maior população microbiana e maiores taxas de corrosão do aço carbono ao final de 35 dias. Entretanto foi evidente, que o percentual de água do mar (AM) presente nos sistemas contendo óleo (S10 B6 e S10 B30) influenciou diretamente no desenvolvimento preferencial de alguns micro-organismos e também nas taxas de corrosão do aço carbono. Nos sistemas contendo óleos diesel e biodiesel (100%) as taxas de corrosão dos aços foram consideradas de corrosividade baixas, porém a medida que se aumentava o teor de água do mar, a taxa de corrosão do aço aumentava até a classificação moderada. As taxas de corrosão dos aços carbono imersos nos fluidos (B6 + 10%AM, B30 + 10%AM e B30 + 40%AM), foram classificadas como de corrosividade baixa. Entretanto para o sistema contendo (B6 + 90%AM e B30 + 90%AM), a taxa de corrosão do aço foi classificada como de corrosividade moderada. Todas as análises de MEV realizadas nos sistemas estudados, após 35 dias de imersão apresentaram corrosão localizada, em regiões escuras constituídas por micro cavidades, sais e óxidos.ANPThe S10 diesel was developed by PETROBRAS to meet the most stringent requirements of the new generation of diesel engines. However, with the approval of diesel oil S10 B8 (8% by volume of biodiesel) in 2017 and the presence of water in the media, have been causes of microbial contamination in fuels, which when from the marine environment is more corrosive and biologically active. The objective of this work was to evaluate the influence of sea water on the biocorrosion process of the AISI 1020 carbon steel, under different conditions of diesel S10 B6 and S10 B30, during a total period of 35 days. the formation of biofilms in steel, corrosion rates of the steel by loss of mass and characterization of the metal surface, using Scanning Electron Microscopy (SEM) and Energy Dispersive Spectroscopy (EDS) techniques. In the experiments were used steel specimens of dimensions 30 mmx10mmx3mm, with an area of 8.40 cm². The sea water was collected in the Zero Landmark of the city of Recife. The diesel oil S10 B6 was supplied by the Fuel Laboratory of the Federal University of Pernambuco (UFPE). S10 B30 diesel oil, in turn, was prepared at the UFPE Microbiology Laboratory facilities through a (v / v) mixture containing 70% S10 diesel oil (30% biodiesel). Samples of pure fuels, diesel oil S10 (100% diesel) and biodiesel (100% biodiesel) were supplied by Total Distribuidora S.A. The groups of sessile microorganisms that best developed were aerobic heterotrophic bacteria (BHA), and anaerobic heterotrophic bactéria (BHAn). As far as planktonic, in addition to BHA and BHAn, sulfate reducing bacteria (BRS) and iron precipitating bacteria (BPF) were also present in seawater. In the comparison of the corrosive action of the systems containing the oils S10 B6 and S10 B30 it was possible to verify that a higher percentage of biodiesel in diesel resulted in a larger microbial population and higher rates of corrosion of carbon steel at the end of 35 days. However, it was evidente that the percentage of seawater (AM) present in oil-containing systems (S10 B6 and S10 B30) had a direct influence on the preferential development of some microorganisms and also on the corrosion rates of carbon steel. In the systems containing diesel and biodiesel (100%) the corrosion rates of the steels were considered to be low corrosivity, but as the sea water contente increased, the corrosion rate of the steel increased until the classification was moderate. The corrosion rates of the carbon steels immersed in the fluids (B6 + 10% AM, B30 + 10% AM and B30 + 40% AM) were classified as low corrosivity. However, for the system containing (B6 + 90% AM and B30 + 90% AM), the corrosion rate of the steel was classified as moderate corrosivity. All the SEM analyzes performed in the studied systems, after 35 days of immersion, showed localized corrosion in dark regions constituted by micro cavities, salts and oxides.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilBiocorrosãoAço carbonoÓleo diesel (S10)BiodiselÁgua do marEstudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BXinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdf.jpgTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1164https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/5/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf.jpg8be263968d2529e2db8b37491db73d8fMD55ORIGINALTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdfTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdfapplication/pdf2945564https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/1/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf78161af3c8de4ddfbeb65d3dd050ff67MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdf.txtTESE Eraldo de Jesus Argôlo.pdf.txtExtracted texttext/plain327899https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/4/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf.txt49d1d1072e2cfdec690d4064eab67e6cMD54123456789/280782019-10-26 02:05:59.211oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28078TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:05:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
title Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
spellingShingle Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
ARGÔLO, Eraldo de Jesus
Engenharia Civil
Biocorrosão
Aço carbono
Óleo diesel (S10)
Biodisel
Água do mar
title_short Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
title_full Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
title_fullStr Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
title_full_unstemmed Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
title_sort Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água do mar e diesel S10 BX
author ARGÔLO, Eraldo de Jesus
author_facet ARGÔLO, Eraldo de Jesus
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6915376758929333
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6404643744960977
http://lattes.cnpq.br/0862875373666656
dc.contributor.author.fl_str_mv ARGÔLO, Eraldo de Jesus
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VINHAS, Glória Maria
FRANÇA, Francisca Pessoa de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MACIEL, Sara Horácio de Oliveira
contributor_str_mv VINHAS, Glória Maria
FRANÇA, Francisca Pessoa de
MACIEL, Sara Horácio de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil
Biocorrosão
Aço carbono
Óleo diesel (S10)
Biodisel
Água do mar
topic Engenharia Civil
Biocorrosão
Aço carbono
Óleo diesel (S10)
Biodisel
Água do mar
description O diesel S10 foi desenvolvido pela PETROBRAS para atender aos requisitos mais rigorosos da nova geração de motores diesel. Contudo, com a aprovação do óleo diesel S10 B8 (8% em volume de biodiesel) em 2017 e a presença de água nos meios, tem sido causas de contaminação microbiana em combustíveis, que quando proveniente do ambiente marinho é mais corrosiva e biologicamente ativa. Este trabalho teve por finalidade avaliar em condições estáticas, a influência da água do mar no processo de biocorrosão do aço carbono AISI 1020, imerso em diferentes teores de diesel S10 B6 e S10 B30, durante um período total de 35 dias, bem como estudar a formação de biofilmes no aço, taxas de corrosão do aço por perda de massa e caracterização da superfície metálica, através das técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia Dispersiva de Energia (EDS). Nos experimentos foram utilizados corpos de prova de aço nas dimensões 30 mmx10mmx3mm, com área de 8,40 cm². A água do mar foi coletada no Marco Zero da cidade do Recife. O óleo diesel S10 B6 foi cedido pelo Laboratório de Combustíveis da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O óleo diesel S10 B30, por sua vez, foi preparado nas instalações do Laboratório de Microbiologia da UFPE através de uma mistura (v/v), contendo 70% óleo diesel S10 (óleo diesel tipo A) e 30% biodiesel. As amostras de combustíveis puros, óleo diesel S10 (100% diesel mineral) e biodiesel (100% biodiesel), foram fornecidas pela empresa Total distribuidora S.A. Os grupos de micro-organismos sésseis que melhor se desenvolveram, foram o das bactérias heterotróficas aeróbias (BHA), e bactérias heterotróficas anaeróbias (BHAn). No que diz respeito às planctônicas, além das BHA e BHAn, as bactérias redutoras de sulfato (BRS) e bactérias precipitantes do ferro (BPF) também se fizeram presentes na água do mar. Na comparação da ação corrosiva dos sistemas contendo os óleos S10 B6 e S10 B30 foi possível constatar que um maior percentual de biodiesel em diesel acarretou numa maior população microbiana e maiores taxas de corrosão do aço carbono ao final de 35 dias. Entretanto foi evidente, que o percentual de água do mar (AM) presente nos sistemas contendo óleo (S10 B6 e S10 B30) influenciou diretamente no desenvolvimento preferencial de alguns micro-organismos e também nas taxas de corrosão do aço carbono. Nos sistemas contendo óleos diesel e biodiesel (100%) as taxas de corrosão dos aços foram consideradas de corrosividade baixas, porém a medida que se aumentava o teor de água do mar, a taxa de corrosão do aço aumentava até a classificação moderada. As taxas de corrosão dos aços carbono imersos nos fluidos (B6 + 10%AM, B30 + 10%AM e B30 + 40%AM), foram classificadas como de corrosividade baixa. Entretanto para o sistema contendo (B6 + 90%AM e B30 + 90%AM), a taxa de corrosão do aço foi classificada como de corrosividade moderada. Todas as análises de MEV realizadas nos sistemas estudados, após 35 dias de imersão apresentaram corrosão localizada, em regiões escuras constituídas por micro cavidades, sais e óxidos.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-08-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-06T17:50:41Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-06T17:50:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28078
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28078
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Quimica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/5/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/1/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28078/4/TESE%20Eraldo%20de%20Jesus%20Arg%c3%b4lo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8be263968d2529e2db8b37491db73d8f
78161af3c8de4ddfbeb65d3dd050ff67
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
49d1d1072e2cfdec690d4064eab67e6c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1793516286121082880